domingo, 20 de fevereiro de 2011

os diabinhos da Barra











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Só para lembrar... amo o Brasil, a Bahia, Salvador, principalmente a Barra, apesar de tudo.
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Deus é Brasileiro!
O problema é que o capeta também é brasileiro!!!
Pior, ele, o satanás, o belzebú, o coisa ruim, há algum tempo deve ter recebido o título de cidadão soteropolitano!
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Explico: numa democracia, as leis elaboradas, votadas e sancionadas,são respeitadas e cumpridas.
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Em Salvador vivemos hoje numa ditadura da bagunça!
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E "ai"de quem ouse apontar as mazelas, os desmandos, os atos ilegais.
"Ai" de quem não aplauda de pé gente jogando lixo no chão, mijando na rua, botando o som do automóvel semi-novo ano 1999 nas alturas...
Se você fizer cara feia para a bagunça ostensiva e agressiva, por parte desses novos consumidores, que até ontem "não tiveram merda no cu para cagar" ( despculpe a má palavra, mas não pude evitá-la ).. pois bem,se você não se mostra feliz com a imundice e a baderna que essa gente vem espalhando na Barra, na Ondina, você corre sério risco de ser processado por constrangimento ilegal, por racismo.
Já aconteceu comigo! :-((
Resumindo, hoje tudo conspira contra quem queira manter na Barra um espaço transadinho e ordeiro, como o Bistrô PortoSol.
Basta verificar quantos estabelecimentos bons fecharam as portas nosúltimos 8 anos só nas imediações do Porto da Barra!
Agora, tudo conspira a favor da bagunça, das atividades rasteiras, da lata de cerveja barata, do vício.
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O paradigma são as festas populares, o carnaval. O negócio é soltar os bichos e criar um ambiente exclusivo para turistas tipo pé de chinelo, e outros farofeiros, que nada de bom acrescentam ao bairro.
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O pior de tudo, os políticos "maomeno" sérios se vêem reféns dessa malta, temendo perder votos preciosos de vagabundos, enquanto políticos vagabundos tiram proveito descaradamente e sem disfarce, pegando no braço dos muvucocratas e saem dançando...
... com a ajuda valiosa de uns representantes tipo "sem noção" dos moradores!!!
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É essa a descrição do diabo, do capeta, do chifrudo, cidadão honorário deSalvador!
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Apesar de tudo isso, não perco a fé!
Continuo a lutar, achando que vale super a pena investir todos os esforços na Barra, mais precisamente no Porto da Barra e no Bistrô PortoSol!
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Amem!
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Reinhard Lackinger

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Flagrando a vuvuzela fora da lei


Observe bem a foto!
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A vuvuzela pneumática
não é muito fácil de enxergar!
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Ela está montada abaixo
do cesto de pão coberto
de lona listrada de azul e branco.
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A vuvuzela é composta de corneta e uma bomba de ar.
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A mão direita do vendedor está acionando a bomba de ar.
De lá o ar comprimido passa através de uma mangueira de ar para a vuvuzela.
Se você tem algum conhecimento técnico, você consegue enxergar a miserenta!
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Essa vuvuzela não é fácil de enxergar, mas é muito fácil de escutar!
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Essa vuvuzela tem a potência de uma buzina de carreta tipo Scânia!!!
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Todo santo dia uns três vendedores de pão recebem um carrinho desses cheio de pães de sal e de leite.
A mecadoria vem de uma padaria, que fica na cidade baixa, para um cacete armado sem nome, que fica coladinho ao Bar do Chico na Rua Presidente Kennedy no Loteamento Clemente Mariani.
Dalí partem para vender o pão e a atormentar quem queira descansar ou simplesmente trabalhar, se concentrando.
Todo dia, de segunda a sábado, a partir das 15:00horas é o mesmo inferno barulhento.
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Só os fiscais da SUCOM não ouvem os estrondos dessas vuvuzelas!
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É um crime ambiental sendo cometido durante vários anos e ninguém consegue dar um jeito nesse absurdo.
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Hoje resolvi tirar a foto de um dos vendecores, poluidores sonoros e enviar para uns amigos e para pessoas que talvez tenham alguma idéia de como parar com essa vuvuzela infernal!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sobre Poluição Visual, Sex Appeal e Mente Poluida


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Estão apelando! Além da sujeira nas nossas ruas em forma de tudo que a plebe anda jogando fora, além da barulheira que invade a nossa alma, agora também somos entulhados e aterrados por uma avalancha de apelos visuais e sexuais.
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Até a nossa mente acostumada a inúmeras informações com aparências variadas, fica confusa numa hora dessas...
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Faltando ainda 2 semanas para o carnaval, Barra, Ondina e arredores já se parecem com o uniforme, com o capacete de um piloto de fórmula 1.
As margens das ruas estão cheias de logomarcas de grandes empresas.
De bancos comerciais, cervejarias, concessionárias de serviço telefônico e... também dos governos municipal e estadual.
"Muita informação", como diria o meu amigo Carquilha.
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Isso me lembra as peripécias de Vittório Stringari, frequentador assíduo do famoso 63 na Ladeira da Montanha.
Conta-se que Vittório, toda vez em que chegava naquela casa de tolerância, dava uma bacolejada geral nas raparigas.
Um cheiro no cangote de uma, um tapa na bunda de outra. A mão boba dele apalpava os peitos de todas que encontrava. Eram peitos pequenos, grandes, meio caídos, com ou sem califon...
Ele fazia isso desde a porta da entrada, atravessando o salão, até a mesa, perto da janela, onde ele gostava de ficar.
Era a maneira bem particular de Vittório cumprimentar as damas da noite.
Depois de invadir a intimidade de uma dúzia e meia de raparigas, ele sentava à mesa, bebia, observando as luzes dos barcos fundeados entre o Forte São Marcelo, o quebra-mar e o prédio da antiga alfândega.
Não se sabe se Vittório Stringari metia algo mais do que os dedos nos decotes das meretrizes. Dizem as boas línguas, que ele se satisfazia, ficando inebriado por essa profusão de encantos femininos...
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O meu cérebro preconceituoso enxerga essa mesma procura infantil na ânsia de quem vai ao Festival de Verão e atrás dos Trios Elétricos a fim de beijar o primeiro que encontrar pela frente, de se enroscar com alguém, com quem não se tenha trocado uma palavra sequer...
É bem capaz que mais uma vez eu esteja equivocado.
A tal "pegação geral" da qual se fala, a "beijação" e troca de saliva durante todas as festas populares nada mais são. do que bravatas juvenis, conversa pura.
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Prof. Shmuel Gefiltfish y Mazzes, que esteve no Festival de Verão, me falou de um novo monstro de Frankenstein.
O Dr. Frankenstein, para quem não sabe, quis criar um homem perfeito. Para isso roubava cadáveres, dos quais cortava as partes perfeitas, descartando o que não prestava.
Depois de montar uma cabeça ingeligente num tronco forte e membos ágeis, ele meteu uns eletrodos na criatura e esperou por um raio. capaz de por vida nela.
Algo tinha que dar errado... senão a história seria uma novela das seis ao invês de um filme de terror com Boris Karloff, raios, trovões e tudo mais...
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Os jovens, disse o Prof.Gefiltfish y Mazzes, olham para potenciais parceiras e pareceiros como quem olha para o macacão de um piloto de corrida, com os olhos sendo fisgados pelas logomarcas... Num trabalho de um midia-man biruta, embaralhando marcas de cerveja e automóveis com cosméticos e lingeries.
Aqui uma boca vermelha, um pescoço atraente, uma saboneteira, um umbiguinho, um peitoral, um biceps, um triceps, um glúteo, um narizinho com ou sem sardas, olhos maquiados, alí um decote lembrando o tsunami de 2004, acolá uma bundinha estufada...
Só um cérebro turbinado com algum estimulante bem forte, para juntar todos esses apelos numa só fanasia frankensteiniana!
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Penso que nenhum participante dessas pegações eróticas ficará mais satisfeito ou insatisfeito do que ficara antanho o meu velho amigo Vittório Stringari.
Aquelas tentativas são tão infrutíferas quanto o trabalho do Sísifo. Apenas mais agradáveis. Ou não!
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Enquanto Sísifo rola aquele enorme pedregulho morro acima, ele não se aborrece com nenhuma poluição sonora ou visual, podendo desfrutar a paisagem amena e pacífica, além do silêncio, quebrado apenas pelo vento mexendo nas copas de oliveiras e cipestres.
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O negócio é fugir desse tsunami de estímulos, procurando um porto seguro... nem que esse porto seguro seja apenas um prato de comida austro-húngara e um copo de cerveja com toque de lúpulo.
Fugir para um lugar, onde não há nenhum merchandising, nenhuma logomarca... a não ser aquela, que mostra um taverneiro barrigudo com suspensórios vermelhos e um linguição espetado na ponta de um garfo...
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Prost
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Reinhard Lackinger

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

alimentos encantados


Você já saiu mal satisfeito
da mesa de um restaurante,
apesar de ter comido de
tudo o que fritadeira e forno
de micro-ondas podiam
oferecer?
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O que acontece com os
alimentos que nadam
na fritadeira?
O que afinal escondem
escondidinhos,
demais gratinados e suflês?
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Você não prefere alimentos
refogados?
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Você não prefere sentir como cebola, alho, batata desabrocham ao guisar ligeiramente,
soltando aquele aroma delicioso, que invade a sala inteira, quando um prato é servido?
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É o que acontece no Bistrô PortoSol toda vez que os taverneiros aprontam uma iguaria austro-húngara!
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Nas panelas do Bistrô PortoSol, os ingredientes criam nova vida!
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A bem da verdade... o mesmo fenómeno você pode observar ao manipular uma simples salsicha!
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Os salsichões e linguições do Bistrô PortoSol são servidos roliços e tesos, como se fossem explodir.
Agora repare na salsicha que sai de uma fritadeira!
Toda enrugada, encharcada de óleo e murcha, como... bem, você entende o que quero dizer!
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Prost
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Reinhard Lackinger
p.s. um detalhe importante: só compro ingredientes de boa qualidade!!!
Escolhendo a dedo cada cebola, cada batata, cada tomate, a carne...

Objetivos à parte


Hoje acabei de ler
que o publicitário
Nizan Guanaes
estará apresentando
em Davos,
no Fórum
Econômico Mundial,
um trabalho seu
intitulado
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“Pessoas jovens versus modelos antigos”.
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Seu objetivo é aprofundar como os valores e comportamentos de uma geração mais nova estão removendo os padrões de consumo e de negócios.

Ontem dei de cara com um artigo numa revista de ensino religioso, chamada Diálogo, com o título de “Platão e o Homem Musical”.
Nesse artigo a autora, Bethânia Maggi Ballielo objetiva expor, de forma brilhante, a importante função da música na formação do ser humano.

Objetivos à parte, comecei a pensar nos estragos que a sociedade vem sofrendo pelo comportamento da nossa juventude, e de vários indivíduos, embalados nas baladas perniciosas espalhadas pelo Brasil a fora.
Particularmente na Bahia e na cidade de Salvador.

O nível de criminalidade nos fins de semana sofre aumento constante com os aplausos dos traficantes de drogas seguidos de alguns usuários, onde as músicas tocadas e repetidas centenas de vezes são convites de exaltação à imoralidade, ao desrespeito a mulher e à libidinagem.

Bethânia, em seu artigo escreve o seguinte: “A Paidéia musical de Platão, baseada na música e na ginástica, vai muito além da educação meramente cultural, almejando a formação completa, de corpo e alma, que leva a pessoa a alcançar a essência das coisas e não apenas viver os efeitos que delas emanam.
A ginástica que proporciona um corpo forte e saudável em consonância com a música, traz a harmonia necessária ao corpo e a alma.”
E continua:” Para Platão a educação da alma deve preceder a do corpo..., assim o homem poderá realizar-se por inteiro, evitando os males e buscando viver de acordo com o bem.”
E mais adiante “A educação se inicia já pelas sensações de um recém-nascido, que, ao ser embalado no colo sente o movimento que lhe dá a noção de ritmo e é encantado com uma canção de ninar, experimentando calma e tranquilidade.”

Agora, o que dizer ou esperar de uma menina que desde a gestação é embalada com as vibrações das composições desastradas e indecentes que enxovalham as rádios e televisões?
Como dizer à adolescente, que chega a sala de aula ainda com o as marcas da balada de ontem à noite, que ela deve se conduzir com mais cuidado em prol de sua segurança, se a mãe dela é quem lhe ensina a ralar a "tcheca" no chão?

Platão; continua Bethânia, “critica severamente tudo que, de alguma forma, impede o desenvolvimento de um carater digno. Para ele a música é a iniciação à verdade quando atinge a alma, e o cidadão educado na música tem o carater moldado pela virtude e vive mais harmoniosamente;
Por isso a escolha dos modos musicais é de uma importância essencial para o legislador da cidade.”
Bethânia ainda esclarece “Através do livro Leis, Platão apresenta três modelos de criação musical, necessários para que a música possa cumprir sua função. O primeiro modelo deverá refletir palavras de bom augúrio e votos de felicidades; o segundo, acompanhar as preces aos deuses; e o terceiro, buscar o bem e o belo.”

Diante das teorias de Platão, como então acreditar ou aceitar composições ridículas contendo frases como “bota a buceta no pau” e “me dá a patinha” sejam palavras de bom augúrio ou votos de felicidade para uma geração extremamente carente de orientação sexual e de educação de modo geral?

Como entender que a submissão da mulher através das propostas de aceitação do macho, como dono e senhor das “cachorras”, possa ser uma prece aos deuses?

E o bem e o belo poderiam ser as mulheres dando as patinhas a quem lhes solicitasse?

Não tenho dados para uma elaboração eficiente sobre as mudanças sociais sofridas através da música, desde o começo do Brasil como terra civilizada. Mas me lembro da fase das músicas latinas (os boleros, os mambos e similares), de Elvis Presley, da Bossa Nova, dos Beatles, da MPB, e o que aconteceu com os jovens depois de cada uma dessas fases.

Não me sai da memória a grande colaboração ofertada pela MPB aos anseios dos brasileiros durante a revolução militar e nem a geração que veio depois.

Confesso que eu tenho medo de imaginar o que virá a ser produzido para a sociedade, pelos jovens que agora se embalam nas perniciosas composições ditas musicais, que só repetem uma frase, geralmente indecente e convocatória ao despudor, ao sexo explícito e à submissão da mulher.

Everaldo Duarte
Fevereiro de 2011.
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Everaldo Duarte é religioso, tramaturgo, pensador e amigo meu.
Reinhard Lackinger

domingo, 6 de fevereiro de 2011

sobre atitudes


Ontem, o Prof. Shmuel Gefiltfish y Mazzes
me veio com essa:
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- A atitude das pessoas pode se manifestar
de duas formas!
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a) Como o ovo está para a galinha.
b) Como o Eisbein, o Lombo, a Salsicha estão
para o porco.
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Veja aquele estereótipo do professor distraído, de sala em sala dando aulas como uma galinha põe ovos...
Já o educador compromete e empenha toda vida dele e toda existência, sendo um exemplo para alunos, vizinhos e quem estiver presenciando e testemunhando os atos dele.
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Vejo atitudes de ambientalistas e representantes de bairros como ovos de páscoa... - "presepadamente" coloridos - sendo postos em lugares estratégicos.
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Às vezes, o ovo nos fundilhos de um galináceo, na verdade é de um pavão misterioso...
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Ultimamente estivemos às voltas com um ovo de cuco, pois não?
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Você acreditaria numa atitude pro-aposentado que não fosse a de um idoso?
Você acredita na atitude pro-mulher, que não fosse de uma mulher?
Você acredita na atitude pro-bairro, de quem não morasse, não investisse sua vida e não trabalhasse na área?
Você acredita na atitude pro-bairro, de quem quase nunca anda na rua, prefere o ambiente asséptico do shopping center e não sai de casa depois das 18:00horas?
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Você, taverneiro, suas atitudes um tanto estapafúrdias são como o Eisbein, o Lombo, a Salsicha... e principalmente o toucinho do porco -, disse Gefiltfish y Mazzes e riu.
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Eu mereço!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Rita Batista mais uma vez no Bistrô PortoSol



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Rita Batista da BandBahia experimentando carne suína defumada com repolho roxo, batatas aceboladas e mostarda forte tipo Dijon... ou seja "Xöchts mit Blaukraut, Greste Erdäpfl und schoafm Senf"... e o cameraman da Band, com água na boca, registrando as imagens dessa bela apresentadora e do prato.
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Sabores, que só se encontra no Bistrô PortoSol!