Não é possível o prefeito consertar em vinte dias o mal feito de vinte anos!
Com a nossa ajuda e participação, as coisas vão melhorar!
***
Um amigo me mandou um texto sobre um estudo muito interessante feito recentemente nos Eua:
Abandonaram dois automóveis, em marca, modelo, ano e cor iguaizinhos nas ruas de duas cidades americanas distintas.
Um no Bronx, Nova Iorque, bairro pobre, parecido com os cenários, onde Charles "Bronxon" ia matando, chacinando e abatendo a tiros tocentos delinquentes em cada um dos filmes "Desejo de matar".
O outro em Palo Alto, Califórnia, cidadezinha com universidade e empresas de altíssima tecnologia da informação, quiçá também um observatório astronômico para enxergar ego e auto-estima de seus habitantes.
Resultado: o automóvel largado no Bronx, em duas horas estava completamente depenado.
o automóvel largado em Palo Alto ficou intacto durante semanas.
Partiram então para o segundo passo do estudo, quebrando um dos vidros do carro abandonado em Palo Alto, Califórnia.
Resultado: o automóvel que havia permanecido intacto durante semanas, poucas horas depois da janela quebrada estava depenado igual ao carro do Bronx.
É o que acontece a cada minuto nas nossas ruas!
A prefeitura larga a cidade à própria sorte, não cuidando da ordem e da limpeza como devia! A plebe vem e depena ela! A plebe e também "gente bem"! Quem já não viu lixo sendo jogado de carros de luxo?
Exigimos a presença da prefeitura nas ruas, praças e praias, combatendo a vagabundagem!
Uma medida da nova administração municipal já deu certo: proibir o estacionamento na orla de Salvador do lado da balaustrada!
Com isso se eliminou boa parte dos "preboi" que curtiam o som do carro com porta-mala aberto, espalhando por todo bairro o que há de melhor do axé, parangolé e arrocha universitário.
Falta acabar com a vagabundagem da praia, cujo reflexo se propaga por toda cidade!
Penso que isso não seria tão difícil conseguir!
Não é preciso prender e arrebentar os transgressores, os folgados sujismundos e mijões! Apenas multar!
A prefeitura pode até tentar, com a ajuda da PM, mas, será que as cervejarias irão deixar!
Reinhard Lackinger
p.s. Será que boa parte das cervejarias adotou a filosofia daquele ex-gestor de turismo que dizia não querer qualidade e sim, quantidade?
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Vamos fazer logo esse olemete!
Ainda repercute em mim o caso do automóvel intato abandonado na Califórnia. Bastou alguém quebrar um vidro do carro, para o povo tirar também sua lasquinha e depredá-lo!
Isso prova que a falta de fiscalização por parte do poder público é um convite à bagunça!
O curioso é como essa nossa gente se enquadra bonitinho lá fora e no primeiro mundo, ao perceber a presença do poder público e sentir a fiscalização como qualquer habitante.
Lá fora, nossa gente respeita a lei e a ordem, não põe o pé na cadeira do lado, nem a perna no sofá, nas mesinhas para dois, um senta na frente do outro, atravessa a rua só com sinal verde e exatamente em cima da faixa de pedestre, não joga nem pituca de cigarro no chão, quanto mais um copo de plástico ou uma lata de cerveja...
Enquanto isso, acostumada à falta de fiscalização costumeira daqui, insiste em bagunçar.
De repente vem uma nova administrção e resolve por ordem na cidade!
O povo, desacostumado, estranha!
Até gente politizada resolve agora questionar a ordem pública, falando em autoritarismo...
Só existe convívio cordial entre habitantes, respeitando-se as normas vigentes!
Praia é areia e mar! Quem quiser comer, que vá a um bar ou a um restaurante. Isso evita inclusive acidentes com palitos enfiados na areia.
Passarela foi feita para pedestres, não para virar mercado persa!
Isso prova que a falta de fiscalização por parte do poder público é um convite à bagunça!
O curioso é como essa nossa gente se enquadra bonitinho lá fora e no primeiro mundo, ao perceber a presença do poder público e sentir a fiscalização como qualquer habitante.
Lá fora, nossa gente respeita a lei e a ordem, não põe o pé na cadeira do lado, nem a perna no sofá, nas mesinhas para dois, um senta na frente do outro, atravessa a rua só com sinal verde e exatamente em cima da faixa de pedestre, não joga nem pituca de cigarro no chão, quanto mais um copo de plástico ou uma lata de cerveja...
Enquanto isso, acostumada à falta de fiscalização costumeira daqui, insiste em bagunçar.
De repente vem uma nova administrção e resolve por ordem na cidade!
O povo, desacostumado, estranha!
Até gente politizada resolve agora questionar a ordem pública, falando em autoritarismo...
Só existe convívio cordial entre habitantes, respeitando-se as normas vigentes!
Praia é areia e mar! Quem quiser comer, que vá a um bar ou a um restaurante. Isso evita inclusive acidentes com palitos enfiados na areia.
Passarela foi feita para pedestres, não para virar mercado persa!
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Carta aberta ao Prefeito de Salvador, revisão 01
Carta aberta ao Senhor Prefeito de Salvador, revisada depois do carnaval 2013
Senhor Prefeito,
A mesma disposição que vo senhor em mostrando, cuidando do carnaval de Salvador, espero ver agora, tomando conta da cidade, tornando-a habitável!
Sugiro que comece a dar atenção aos bairros que mais sofrem com o carnaval, com as ações danosas da muvuca milionária!
Há décadas vejo a Barra sendo destruída, sentindo a total ausência do poder público nesse charmoso bairro!
Agora, percebendo novos ares nesse início da nova administração, tomo a liberdade de falar sobre tudo que tem que ser feito, para que a Barra volte a ser o lugar aparazível por qual me apaixonei há mais de quarenta anos.
Sabemos que não basta fazer! É preciso manter o que foi feito e evitar que melhorias sejam desvirtuadas e abandonadas, como estamos cansados de ver neste nosso maravilhoso país.
Senhor prefeito, permita-me falar sobre a mobilidade na Barra, sobre o destino do lixo e dos excrementos humanos, sobre animais soltos pelas ruas, as merendas improvisadas nas praias e sobre o esporte predileto de uma quantidade considerável de cidadãos: a transgressão à ordem pública!
A medida de não poder mais estacionar junto a balaustrada da praia, além de acabar com boa parte da bagunça diária, eliminou centenas de vagas de estacionamento. Tão logo houver ação parecida, contemplando veículos estacionados em cima dos passeios das ruas internas da Barra, faltará outro tanto de vagas.
Não poder estacionar próximo do destino, não seria nenhum problema, se os passeios não fossem destruídos e obstruídos por inúmeros obstáculos.
A atual situação empurra o cidadão, que não é alpinista, nem corredor de obstáculos, para dentro do Shopping Barra, conspirando cada vez mais contra os moradores e comeciantes - fiéis pagadores de IPTU de bairro nobre - vivendo e trabalhando do lado de fora desses templos de consumo.
Quem não gostaria de passear pelas ruas, curtindo esse lindo bairro, ir a lojas, caminhando confortavelmente até a praia, a bares e restaurantes, como em outras cidades?
Sabendo que a manutenção dos passeios é obrigação do morador, a prefeitura precisará apenas coordenar o serviço, para termos novamente passeios lisos, convidando-nos a dar uma volta pelas ruas da Barra.
Cheguei a sugerir o nome de um urbanista capaz de resolver o problema de haver alguns trechos bons em meio a passeios completamente destruídos e/ou transformados em estacionamento.
Quanto o transporte público, é preciso sentar com os donos das frotas de ônibus para discutir os roteiros! O transporte urbano atual não visa o conforto e as necessidades do passageiro, parecendo mais uma caravana "caça níquel". Quanto mais voltas o ônibus der, melhor! A cada momento observamos na Barra vários ônibus, um colado no fundo de outro, travando o trânsito. Isso tem que acabar o quanto antes! Sei que não será fácil "peitar" os poderosos donos das frotas de ônibus, mas o senhor foi eleito também para isso!
Na hora de reformar a camada asfáltica das ruas, é bom rever antigos conceitos! Atualmente a mão de obra custa mais caro do que o asfalto! É preferivel fazer o serviço uma única vez e com um asfalto de primeira qualidade, do que várias vezes com material de terceira.
Exemplo: A Rua Barão de Itapuã vivia sempre esburacada, tendo os enormes buracos tapados de quinze em quinze dias. João Henrique colocou um asfalto de gente grande e acabou com a buraqueira... apesar dos cinquenta ônibus que passam por lá a cada minuto! Enquanto isso, a Rua Comendador Bernardo Catarino, por onde não passa nenhum ônibus e pouquíssimos caminhões, é uma das mais esburacadas do bairro!
É cada vez maior a quantidade de lixo produzido pelos cidadãos, descartado aleatoriamente no meio da rua, de preferência na boca de lobo na esquina. Talvez por não haver locais apropriados para depositá-lo.
É preciso ter cestas de lixo adequadas em cada esquina e em cada ponto de ônibus!
Como ainda não inventaram cestas de lixo autolimpantes, esses recipientes terão que ser esvaziados pelo menos uma vez por dia e pelo varredor de rua.
As tais papeleiras podem funcionar em outras partes do Brasil, mas não em Salvador. Aqui temos que ter uma cesta de lixo com a boca grande o bastante para que caiba um coco!
Em todo caso, ter uma rotina confiável, ajuda a manter o espaço público limpo! Um guarda na esquina, admoestando e multando quem joga lixo nas ruas, ao meu ver, é imprescindível!
Falando no destino do lixo, não há como ignorar o conteúdo das embalagens descartadas! O povo comendo mais, logo terá outras necessidades que excedem ao número um e a um simples xixi no poste!
A Barra precisa urgentemente deixar de ser não só mictório a céu aberto, mas também depósito para todo tipo de número dois!
É preciso pensar em sanitários públicos usáveis e não naqueles cubículos azuis de fibra de vidro, apelidados de sanitário químico.
Sugiro instalar sanitários públicos conjugados a um quiosque. O concessionário do ponto de venda terá que explorar o serviço e dar a devida manuteção. Caso contrário perderá a concessão! O quiosque funcionaria no térreo e o sanitário no subsolo. Existem 1000 modelos a serem copiados mundo àfora.
Diante dos olhos de minha imaginação haverá no futuo próximo um sanitário desses no Largo do Porto da Barra, outro ao lado do promontório do Farol da Barra.
Além disso, todo estacionamento deveria ser obrigado a manter um sanitário público, cobrando pelo serviço!
Falta reformar os equipamentos da Av. do Centenário, tornando-os usáveis.
É preciso investir nisso! Não podemos ignorar o intestino grosso do povo por mais tempo!
Protetores de animais falam na criação de um hospital veterinário público! Imagino que possa haver um serviço que recolha e trate de animais soltos pelas ruas. É extremamente desagradável ter que conviver com a cachorrada vagando pelas ruas, pelas praias.
Instalando equipamentos adequados ajuda a melhorar a vida no bairro, mas não resolve tudo!
É preciso manter o poder de polícia nas ruas para garantir a ordem pública!
Os transgressores contumazes vêm escapando impunes por entre os vazios da competência fragmentada, já que para cada transgressão há um especialista, ou seja, para cada caso de desordem pública, um fiscal de uma corporação diferente precisa ser acionado!
A PM não se mete com "monstrorista" dando contra-mão, roubadinha ou estacionando com duas rodas no passeio, ou com porta-malas abertos emitido som a 120 decibéis! O técnico da SUCOM, capaz de manusear um decibelímetro e emitir um laudo, ignora qualquer outra agressão ao meio ambiente e ninguém liga para um cidadão que joga um lixo na rua ou urine no poste!
Colocando um servidor habilitado e competente em cada esquina, multando - munido com um smartphone - qualquer transgressor, em um mês, a prefeitura terá arrecadado uma fortuna em multas. Dinheiro, que poderá ser investido para melhorar ainda mais a nossa cidade... os moradores e comerciantes do lado de fora dos shopping centers agradecerão por ter novamente uma cidade gentil e agradável de se viver!
Fiquei sabendo da excelete ideia de fazer valer como prova contra transgressores uma simples foto digital tirada por um transeunte, por um simples cidadão! Essa medida não contempla quem joga lixo na rua, nem quem faça xixi no poste. Para isso tem que haver um servidor público presente com autoridade de multar no ato quem cometa qualquer infração! Qualquer funcionário público, fardado ou não, deveria ter autoridade e obrigação para multar!
Senhor Prefeito, lembro-me de seu avô ter decretado o carnaval de 5 ( cinco ) dias, ou seja, de sexta feira a terça feira, terminando na madrugada da quarta feira de cinzas com o encontro de trios na Praça Castro Alves. Aomeu ver, tempo suficiene para qualquer folião exaurir as forças! Hoje temos um carnaval que dura 8 ( oito ) dias, sem falar dos eventos antes e depois, prejudicando os moradores e os comerciantes que vendem algo mais do que uma latinha de cerveja barata!
Espero que o Rei Momo a essa altura já tenha devolvido a chave da cidade e que possamos recomeçar a vida normal de Salvador!
atenciosamente
Reinhard Lackinger
Senhor Prefeito,
A mesma disposição que vo senhor em mostrando, cuidando do carnaval de Salvador, espero ver agora, tomando conta da cidade, tornando-a habitável!
Sugiro que comece a dar atenção aos bairros que mais sofrem com o carnaval, com as ações danosas da muvuca milionária!
Há décadas vejo a Barra sendo destruída, sentindo a total ausência do poder público nesse charmoso bairro!
Agora, percebendo novos ares nesse início da nova administração, tomo a liberdade de falar sobre tudo que tem que ser feito, para que a Barra volte a ser o lugar aparazível por qual me apaixonei há mais de quarenta anos.
Sabemos que não basta fazer! É preciso manter o que foi feito e evitar que melhorias sejam desvirtuadas e abandonadas, como estamos cansados de ver neste nosso maravilhoso país.
Senhor prefeito, permita-me falar sobre a mobilidade na Barra, sobre o destino do lixo e dos excrementos humanos, sobre animais soltos pelas ruas, as merendas improvisadas nas praias e sobre o esporte predileto de uma quantidade considerável de cidadãos: a transgressão à ordem pública!
A medida de não poder mais estacionar junto a balaustrada da praia, além de acabar com boa parte da bagunça diária, eliminou centenas de vagas de estacionamento. Tão logo houver ação parecida, contemplando veículos estacionados em cima dos passeios das ruas internas da Barra, faltará outro tanto de vagas.
Não poder estacionar próximo do destino, não seria nenhum problema, se os passeios não fossem destruídos e obstruídos por inúmeros obstáculos.
A atual situação empurra o cidadão, que não é alpinista, nem corredor de obstáculos, para dentro do Shopping Barra, conspirando cada vez mais contra os moradores e comeciantes - fiéis pagadores de IPTU de bairro nobre - vivendo e trabalhando do lado de fora desses templos de consumo.
Quem não gostaria de passear pelas ruas, curtindo esse lindo bairro, ir a lojas, caminhando confortavelmente até a praia, a bares e restaurantes, como em outras cidades?
Sabendo que a manutenção dos passeios é obrigação do morador, a prefeitura precisará apenas coordenar o serviço, para termos novamente passeios lisos, convidando-nos a dar uma volta pelas ruas da Barra.
Cheguei a sugerir o nome de um urbanista capaz de resolver o problema de haver alguns trechos bons em meio a passeios completamente destruídos e/ou transformados em estacionamento.
Quanto o transporte público, é preciso sentar com os donos das frotas de ônibus para discutir os roteiros! O transporte urbano atual não visa o conforto e as necessidades do passageiro, parecendo mais uma caravana "caça níquel". Quanto mais voltas o ônibus der, melhor! A cada momento observamos na Barra vários ônibus, um colado no fundo de outro, travando o trânsito. Isso tem que acabar o quanto antes! Sei que não será fácil "peitar" os poderosos donos das frotas de ônibus, mas o senhor foi eleito também para isso!
Na hora de reformar a camada asfáltica das ruas, é bom rever antigos conceitos! Atualmente a mão de obra custa mais caro do que o asfalto! É preferivel fazer o serviço uma única vez e com um asfalto de primeira qualidade, do que várias vezes com material de terceira.
Exemplo: A Rua Barão de Itapuã vivia sempre esburacada, tendo os enormes buracos tapados de quinze em quinze dias. João Henrique colocou um asfalto de gente grande e acabou com a buraqueira... apesar dos cinquenta ônibus que passam por lá a cada minuto! Enquanto isso, a Rua Comendador Bernardo Catarino, por onde não passa nenhum ônibus e pouquíssimos caminhões, é uma das mais esburacadas do bairro!
É cada vez maior a quantidade de lixo produzido pelos cidadãos, descartado aleatoriamente no meio da rua, de preferência na boca de lobo na esquina. Talvez por não haver locais apropriados para depositá-lo.
É preciso ter cestas de lixo adequadas em cada esquina e em cada ponto de ônibus!
Como ainda não inventaram cestas de lixo autolimpantes, esses recipientes terão que ser esvaziados pelo menos uma vez por dia e pelo varredor de rua.
As tais papeleiras podem funcionar em outras partes do Brasil, mas não em Salvador. Aqui temos que ter uma cesta de lixo com a boca grande o bastante para que caiba um coco!
Em todo caso, ter uma rotina confiável, ajuda a manter o espaço público limpo! Um guarda na esquina, admoestando e multando quem joga lixo nas ruas, ao meu ver, é imprescindível!
Falando no destino do lixo, não há como ignorar o conteúdo das embalagens descartadas! O povo comendo mais, logo terá outras necessidades que excedem ao número um e a um simples xixi no poste!
A Barra precisa urgentemente deixar de ser não só mictório a céu aberto, mas também depósito para todo tipo de número dois!
É preciso pensar em sanitários públicos usáveis e não naqueles cubículos azuis de fibra de vidro, apelidados de sanitário químico.
Sugiro instalar sanitários públicos conjugados a um quiosque. O concessionário do ponto de venda terá que explorar o serviço e dar a devida manuteção. Caso contrário perderá a concessão! O quiosque funcionaria no térreo e o sanitário no subsolo. Existem 1000 modelos a serem copiados mundo àfora.
Diante dos olhos de minha imaginação haverá no futuo próximo um sanitário desses no Largo do Porto da Barra, outro ao lado do promontório do Farol da Barra.
Além disso, todo estacionamento deveria ser obrigado a manter um sanitário público, cobrando pelo serviço!
Falta reformar os equipamentos da Av. do Centenário, tornando-os usáveis.
É preciso investir nisso! Não podemos ignorar o intestino grosso do povo por mais tempo!
Protetores de animais falam na criação de um hospital veterinário público! Imagino que possa haver um serviço que recolha e trate de animais soltos pelas ruas. É extremamente desagradável ter que conviver com a cachorrada vagando pelas ruas, pelas praias.
Instalando equipamentos adequados ajuda a melhorar a vida no bairro, mas não resolve tudo!
É preciso manter o poder de polícia nas ruas para garantir a ordem pública!
Os transgressores contumazes vêm escapando impunes por entre os vazios da competência fragmentada, já que para cada transgressão há um especialista, ou seja, para cada caso de desordem pública, um fiscal de uma corporação diferente precisa ser acionado!
A PM não se mete com "monstrorista" dando contra-mão, roubadinha ou estacionando com duas rodas no passeio, ou com porta-malas abertos emitido som a 120 decibéis! O técnico da SUCOM, capaz de manusear um decibelímetro e emitir um laudo, ignora qualquer outra agressão ao meio ambiente e ninguém liga para um cidadão que joga um lixo na rua ou urine no poste!
Colocando um servidor habilitado e competente em cada esquina, multando - munido com um smartphone - qualquer transgressor, em um mês, a prefeitura terá arrecadado uma fortuna em multas. Dinheiro, que poderá ser investido para melhorar ainda mais a nossa cidade... os moradores e comerciantes do lado de fora dos shopping centers agradecerão por ter novamente uma cidade gentil e agradável de se viver!
Fiquei sabendo da excelete ideia de fazer valer como prova contra transgressores uma simples foto digital tirada por um transeunte, por um simples cidadão! Essa medida não contempla quem joga lixo na rua, nem quem faça xixi no poste. Para isso tem que haver um servidor público presente com autoridade de multar no ato quem cometa qualquer infração! Qualquer funcionário público, fardado ou não, deveria ter autoridade e obrigação para multar!
Senhor Prefeito, lembro-me de seu avô ter decretado o carnaval de 5 ( cinco ) dias, ou seja, de sexta feira a terça feira, terminando na madrugada da quarta feira de cinzas com o encontro de trios na Praça Castro Alves. Aomeu ver, tempo suficiene para qualquer folião exaurir as forças! Hoje temos um carnaval que dura 8 ( oito ) dias, sem falar dos eventos antes e depois, prejudicando os moradores e os comerciantes que vendem algo mais do que uma latinha de cerveja barata!
Espero que o Rei Momo a essa altura já tenha devolvido a chave da cidade e que possamos recomeçar a vida normal de Salvador!
atenciosamente
Reinhard Lackinger
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Grileiros da folia
Lembro quando ACM decretou 5 ( cinco ) dias de carnaval em Salvador.
O rei momo recebia a chave da cidade na quinta feira e o carnaval começava na sexta e terminava na quarta feira de cinzas com o encontro dos trios na Praça Castro Alves.
Não me lembro de ninguém ter decretado 6 ( seis ), nem 7 ( sete ), muito menos 8 ( oito ) dias de folia!
Se a gente - moradores e comerciantes - não se rebelar contra esse negócio predatório, com meia dúzia de espertalhões enchendo as burras de dinheiro, em breve teremos um carnaval de 15 ( quinze ) dias.
Espero que o novo prefeito pegue a chave da cidade de volta amanhã mesmo!
A chave, que os donos dos blocos e trios, com apoio das cervejarias e demais patrocinadores não querem devolver nunca mais!
O rei momo recebia a chave da cidade na quinta feira e o carnaval começava na sexta e terminava na quarta feira de cinzas com o encontro dos trios na Praça Castro Alves.
Não me lembro de ninguém ter decretado 6 ( seis ), nem 7 ( sete ), muito menos 8 ( oito ) dias de folia!
Se a gente - moradores e comerciantes - não se rebelar contra esse negócio predatório, com meia dúzia de espertalhões enchendo as burras de dinheiro, em breve teremos um carnaval de 15 ( quinze ) dias.
Espero que o novo prefeito pegue a chave da cidade de volta amanhã mesmo!
A chave, que os donos dos blocos e trios, com apoio das cervejarias e demais patrocinadores não querem devolver nunca mais!
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
A religiosidade de Formigas e cigarras
Deus fez o universo em 6 ( seis ) dias, descansando no sétimo!
Está na bíblia!
As sociedades e religiões aproveitaram esse gancho para organizar as economias da mesma forma.
O povo trabalhando por longos 6 ( seis ) dias, metendo a mão na terra, na massa, pondo no sétimo dia roupa domingueira para ir à missa, ou curando a cachaça da véspera, dia do pagamento!
Todos os indivíduos, salvo professores europeus, altos togados e políticos, labutando muitos dias, divertindo-se pouco e em esparsos e breves períodos!
Cada feriado era uma festa para os corpos exaustos! Cada minuto de descanso era uma dádiva divina, um repouso merecido, uma glória!
Foi assim até uma sociedade resolver mudar essa rotina!
Criou-se a religião do Neo-Paganismo, com sacerdotes malhados e sacerdotisas de peitos siliconados trepados em altares fixos e móveis, berrando a 130 decibéis, cobrando dos cordeirinhos... não, dos cordeiros não, dos foliões... uma liturgia muito fácil de executar do tipo "tira os pés do chão", "mãos para cima", "bunda para trás", "rala a ´xeca´ no chão" e tchá tchá tchá tchá!
Essa religião, com o tempo se tornou quase tão rentável quanto certas igrejas neo-pentecostais exorcitadoras do capeta e domadores de perversos encostos!
O que fizeram os papas dessa religião do Neo-Paganismo do Axé, Parangolé e Arrocha Universitário?
Fizeram com que a plebe trabalhasse apenas um dia, pulando os outros 6 ( seis ) dias atrás do Trio Elétrico ou confinada dentro de um camarote, do tipo curral de luxo!
Ninguém mais trabalhou, ninguém mais usou os braços para trabalhar, muito menos a cabeça para pensar!
Profetas previram a decadência dessa religião do Neo-Paganismo, dizendo que toda essa muvuca rasteira, mais dia menos dia ia cair na banalidade e que o povo em breve iria perder o interesse nessa alegria exacerbada, exagerada, sem noção e por demais previsível!
"Todo dia alegre, nunca se é alegre de verdade", diziam!
"Todo dia jubilante, nunca se é satisfeito de verdade", insistiam!
Se você leu essa baboseira até aqui, você deve ser um pervertido, um subversivo, um comunista comedor de criancinhas, um perigoso agitador!
Está na bíblia!
As sociedades e religiões aproveitaram esse gancho para organizar as economias da mesma forma.
O povo trabalhando por longos 6 ( seis ) dias, metendo a mão na terra, na massa, pondo no sétimo dia roupa domingueira para ir à missa, ou curando a cachaça da véspera, dia do pagamento!
Todos os indivíduos, salvo professores europeus, altos togados e políticos, labutando muitos dias, divertindo-se pouco e em esparsos e breves períodos!
Cada feriado era uma festa para os corpos exaustos! Cada minuto de descanso era uma dádiva divina, um repouso merecido, uma glória!
Foi assim até uma sociedade resolver mudar essa rotina!
Criou-se a religião do Neo-Paganismo, com sacerdotes malhados e sacerdotisas de peitos siliconados trepados em altares fixos e móveis, berrando a 130 decibéis, cobrando dos cordeirinhos... não, dos cordeiros não, dos foliões... uma liturgia muito fácil de executar do tipo "tira os pés do chão", "mãos para cima", "bunda para trás", "rala a ´xeca´ no chão" e tchá tchá tchá tchá!
Essa religião, com o tempo se tornou quase tão rentável quanto certas igrejas neo-pentecostais exorcitadoras do capeta e domadores de perversos encostos!
O que fizeram os papas dessa religião do Neo-Paganismo do Axé, Parangolé e Arrocha Universitário?
Fizeram com que a plebe trabalhasse apenas um dia, pulando os outros 6 ( seis ) dias atrás do Trio Elétrico ou confinada dentro de um camarote, do tipo curral de luxo!
Ninguém mais trabalhou, ninguém mais usou os braços para trabalhar, muito menos a cabeça para pensar!
Profetas previram a decadência dessa religião do Neo-Paganismo, dizendo que toda essa muvuca rasteira, mais dia menos dia ia cair na banalidade e que o povo em breve iria perder o interesse nessa alegria exacerbada, exagerada, sem noção e por demais previsível!
"Todo dia alegre, nunca se é alegre de verdade", diziam!
"Todo dia jubilante, nunca se é satisfeito de verdade", insistiam!
Se você leu essa baboseira até aqui, você deve ser um pervertido, um subversivo, um comunista comedor de criancinhas, um perigoso agitador!
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