terça-feira, 31 de agosto de 2010

Jochen Rindt


Para quem não viveu nos anos 60, Jochen Rindt, piloto austríaco, foi campeão da lendária corrida "24 horas se Le Mans"
e em 1970 foi campeão mundial de Formula 1...
mesmo tendo morrido em agosto e faltando várias
corridas para terminar a temportada.
Rindt foi campeão postumo graças também a Emerson Fittibaldi, que passou a pilotar a Lotus de Rindt e a ganhar os pontos que acabaram faltando aos concorrentes diretos de Jochen Rindt.
Jochen Rindt era de Graz / Estíria, mesma província austríaco de Arnold Schwarzenegger e do titio taverneiro Reinhard.
Rindt era casado com uma modelo finlandesa.

Cair de podre pode! Iniciativas não pode haver!!!


Há tempos venho recebendo por e-mail o projeto, ou melhor, esse esboco de projeto de uma suposta requalificação da Cidade Baixa... do Campo Grande até a Ribeira.
A gritaria que causa essa revitalização da Cidade Baixa é típica de nossos ambientalistas e afins.
Vão desapropriar meia dúzia de imóveis... são mais? Que seja...
Não dá para fazer um quiche sem quebrar o ovo, não é?
O que essa gente quer? Deixar como está e ver semana sim, outra também um casarão desabando no Comércio?
O Comércio, para quem não costuma andar por lá, está um lixo!
Há prédios aos montes em ruinas, os passeios são um prato cheio para as viúvas e os viúvos das tais pedras portuguesas.
( eu pessoalmente adoro Pedras Portuguesas, só que Pedras Portuguesas não combinam com carros e até caminhões estacionados em cima, não combinam com camarotes de carnaval, além de exigirem uma manutenção constante )
Uma importante providência é a abertura de vias que ligam o Comércio a Itapagipe.
Só quem enfrenta o trânsito na Calçada sabe do que estou falando.
Considero essa abertura, essa via entre o Comércio e a Av. Beira Mar como sendo o beijo dado à bela Adormecida para Itapagipe!
A iniciativa privada se encarregará a desenvolver essa parte da cidade, colocada de lado durante tantas décadas.
Olhando bem a foto acima, percebe-se que as encostas entre a Cidade Alta e Cidade Baixa estão verdes, com vegetação abundante, em vez dos casebres improvisados e irregulares que proliferam na área.
Isso deve significar que o poder público finalmente retirará essas habitações das áreas de risco, livrando-nos da fedentina de esgoto ao longo da Av. Frederico Pontes... ou para onde você pensa que vai o cocô e o xixi dessa gente que ocupa a falésia entre o Túnel Américo Simas até a Calçada?
Imagino que deverá haver muita discussão em torno desse projeto.
Deverá haver muita negociação e algum bom senso e gente para defender uma indenização digna para os que terão seus imóveis desapropriados.
Aos saudosistas e ambientalistas quero lembrar que Itapagipe é de toda cidade, não só de quem quer ficar sentado de pijama diante da porta da casa dele, vendo o tempo passar...
É o que os mesmo dizem da Barra, quando me queixo dos farofeiros vindo da periferia para zoar em nosso bairro.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Carnaval em Londres


Ontem e hoje - dias 29 e 30 de agosto de 2010 -
rolou em Londres, mais precisamente na localidade de Notting Hill, uma festa que eles chamam de Carnaval de Londres.
400.000 pessoas de divertiram ao som caribenho, enquanto 5.000 policiais cuidaram da segurança.
Confira você mesmo.
Não dá para comparar com a nossa muvuca, não é mesmo?

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Haroldinho Sá questionando a nossa democracia!


Com essa oposição burra e (por isso) moribunda, temo pelo nosso futuro: um País com um governo sem oposição.

Posso dizer que sei exatamente o que é isso, pois convivo na minha Empresa com uma Diretoria Sindical atrelada à direção da Companhia e não estamos sabendo fazer oposição, por acharmos que "Sindicato é coisa de vagabundo", que "Política é coisa de ladrão", que "todo sindicalista é desonesto" e por isso não devemos nos envolver, "nos misturar" com “essa gente”, nem participar.

Enquanto pensamos assim, vamos ficando para trás e eles vão para frente. Fazer oposição nesse nível que estão fazendo no Brasil, não é fazer oposição, é fazer molequeira.
Fazer oposição é apresentar propostas alternativas para saúde, educação, é discutir modelos de sociedade. Alguém da oposição já falou que precisamos com urgência nos educar para o consumo, que está muito aquecido, e que este não tem volta e que precisamos, isto sim, “aquecer” a educação?
Já mostrou qual a conseqüência dessa falta de entendimento? Já disse como fazê-lo?

Fazer oposição é ficar nessa repetição que "Dilma é guerrilheira", que "Dilma não pode entrar nos Estados Unidos", que "Lula é analfabeto", que o "PT é um bando de ladrões" e outras besteiras do gênero?

Que classe média é essa que ainda não aprendeu a fazer política?
Uma Democracia sem oposição séria, construtiva e inteligente, deixa de existir e torna-se uma ditadura.

Será que é isso, no fundo no fundo, o que essa oposição deseja, junto com os seus representantes poderosos, enquanto os seus eleitores/simpatizantes ainda não conseguiram perceber isso?

Pois eu não desejo isso. E já falei que qualquer e-mail bobo com esse tipo de molequeira, seja falando de Dilma, seja falando de Serra, de Marina, de Plínio ou de quem quer que seja, eu rejeito e não repasso. Não vou deixar ser tratado como imbecil. Política para mim ainda é coisa séria, mesmo que para o resto do Universo não seja.

Ou elevamos o nível da discussão política ou veremos esse iniciozinho de Democracia perecer. Não desejo ser cúmplice dessa barbaridade.


Haroldinho Sá.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

a "Tomatina" anual na Espanha


Jogar toneladas e mais toneladas
de alimentos no lixo, mesmo estando
ainda em perfeitas condições de
consumo e dentro da validade do
produto é um absurdo.
Isso acontece toda hora na Europa!
Não entendo como isso é possível.
Talvez possa ter explicação em certa
dificuldade de logística, quem sabe...


Burrice não é monopólio de nossos gestores!
Agora... jogar dentro de uma hora e durante a "tomatina", festa tradiconal num cafundó
remoto da Espanha, mais de 100 toneladas de tomates uns nos outros, protagonizando
uma baderna medonha como mostra a foto, clama aos céus.
Essa imagem doi em mim "enquanto taverneiro" hehehe me lembrando que acabo de fazer um panelão de gulasch, tendo despelado e descaroçado tomate por tomate "maomeno" duas dúzias.
Você sabe quanto custa hoje um quilo de tomates?
Ontem paguei R$ 1,49/kg no Ceasinha do Rio Vermelho.
Há uns dois ou três meses um quilo de tomates custava mais de R$4,50.
Penso que deveria ter alguma punição severa para quem comete pedados desses!!!
Que tal chutando os tomates de quem desperdiça tomates dessa forma???

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Bartolo Sarnelli, pensador e blogueiro



Quem anda por Salvador, passando pelas esculturas mais lindas e conhecidas por todo mundo, talvez nem saiba da vida do cidadão italiano que veio de longe para trabalhar e ensinar na Bahia.

Bartolo Sarnelli é neto desse escultor italiano!

Tenho o prazer de colocar aqui os endereços dos blogues

do meu amigo Sarnelli:

http://sarnelli-coisasdabahia.blogspot.com/

http://sarnelli-variedades.blogspot.com/

http://sarnellinoticiasecomentariosrios.blogspot.com/

Vale a pena mergulhar no mar dos pensamentos desse grande homem!

abraços

Reinhard Lackinger

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Olha que lindo!


Olha que lindo !
Após o vigésimo sexto
“olha que lindo“ comecei
a prestar atenção à
conversa dentro do veículo.
Pode ser que tenha sido a
trigésima vez que ouvi essa
exclamação naquele passeio
em minha terra natal.
Minha mulher Maria Alice e
eu estavamos em companhia
de minha mãe e de duas parentas
próximas. Professoras e amantes
de gatos.
O tempo era fantástico. Para um dia de primavera nos alpes austríacos até um pouco quente demais.
O céu estava sem nuvens, o tanque cheio e em meu estômago manifestou-se um apetite por um bom prato.
Não somente o meu linguajar montanhês ficou inalterado apesar de décadas de ausência de minha terra natal, a Áustria.
O mesmo acontecia com meu desejo de comer um assado de porco, um salsichão de sangue, linguiças e uma carne de fumeiro com veios acentuados de gordura, com chucrute e batatas.
Eu dava preferência a restaurantes, onde tudo isso chegava à mesa dentro de uma grande e fumegante terrina de louça.
Justamente naquele dia maravilhoso do mês de maio, o meu apetite estava prestes a desaparecer. Quanto mais eu tinha que escutar aquelas exclamações de júbilo “ó que lindo!”, maior era sombra que começava a deitar-se sobre o meu bom humor inicial.
Na verdade, eu gostaria de compartilhar a opinião dos outros com o mesmo fervor. Era impossível!
Eu também gostaria de saudar esse dia imaculado de primavera austríaca, como faziam as minhas queridas patrícias, pois era o espetáculo da natureza e o milagre de Deus, com os homens trabalhando em conjunto para tornar o meio-ambiente ainda mais convidativo.
Eu simplesmente não pude! Embora quisesse entoar no mesmo tom, por amor a minhas parentas austríacas, eu não consegui sair da pele de quem já vive há muitos anos no Brasil...
Tudo em nosso redor era lindo e maravilhoso e merecia ser elogiado: as flores do campo na relva, o zumbido alegre dos insetos, as matas em diversas nuances de verde...
Mesmo assim, o meu mal estar crescia com cada “ó que lindo!”
Enquanto a minha mãe falava do verde da paisagem que nosso caminho cortava, Steffi e Poldi se ocupavam de minha mulher Alice.
O banco de trás do carro alugado em Viena parecia um mirante. Mal avistavam algo interessante, gritavam em coro: “ó que lindo!” Olhe Alice, “ó que lindo!”
Ao passar por uma típica casa de fazenda dos alpes, com um balcão cheio de flores: “ó que lindo!” Avistavam na curva seguinte a torre de cebola da igreja e os telhados de uma pequena aldeia, emoldurada por uma viçosa vegetação como ovos de páscoa no jardim: “ó que lindo!”
Se o mundo é lindo parece depender não só de uma linda vista, como também do ponto de vista de quem o observa...
Quando Steffi e Poldi visitaram o Brasil com a minha mãe, não pareciam muito entusiasmadas com as nossas belezas naturais.
Embora Alice e eu nos esforçássemos em mostrar-lhes Salvador, - a minha terra por opção - dos ângulos mais favoráveis, não colhemos nenhum tipo de reconhecimento. Elas não se deixavam impressionar por nossas paisagens deslumbrantes, nem pelas atrações arquitetônicas. Quando finalmente mostravam interesse por alguma coisa, era sempre a construção errada, um altar coberto de ouro e outros objetos secundários, os narizes enfiados nas páginas do guia ilustrado trazido da Europa. Nenhum “ó que lindo!”.
Alice e eu insistimos em arrastar as queridas parentas austríacas para os pontos turísticos mais importantes da Cidade do São Salvador.
Aqui um forte numa praia de águas límpidas com bosques de coqueiros, lá o maior e mais importante conjunto de arquitetura colonial da América do Sul, 365 Igrejas católicas, mosteiros, museus, mais palmeiras, gigantescos arbustos de hibiscus floridos, avenidas, edifícios pósmodernos, shopping centers, mangueiras e beija-flores...
Tudo isso no clima mais agradável que o planeta pode oferecer e embaixo de um céu de brigadeiro...Os esforços foram em vão! Embora nossos olhos fitassem cada lugar interessante e bonito como se fossem ventosas de um polvo apaixonado, acreditando que Steffi e Poldi também grudassem nas mesmas belezas, nós não conseguíamos impressioná-las... Nem diante do por do sol à beira mar com água de côco geladinha elas sairam de sua postura impassível. Pareciam vacinadas contra as belezas naturais e os monumentos brasileiros.
Que a minha mãe nunca tivesse morrido de amores pelo Brasil era compreensível. Toda mãe deve odiar o país, que lhe roubou o filho. Por que as outras duas não sucumbiram diante de toda magia da Boa Terra era um mistério para nós. Será que Steffi e Poldi queriam ser solidárias com a minha mãe, que roncava até durante o auge de um show folclórico? Certamente que não! Devia haver outra explicação pela falta de entusiasmo por nossa cidade.
Conversando com Alice, cheguei à seguinte conclusão: Steffi e Poldi são professoras.
Por experiência própria sabia quanta importância pedagogas austríacas davam à “forma externa dos trabalhos”. Caligrafia torta e mal legível era consequentemente desaprovada. Mesmo se o texto contivesse observações interessantes. Escrita bonita, embora medíocre, era desejada e elogiada...
Em termos de “forma externa”, a Cidade do Salvador realmente não merecia nota melhor que um dois, ou no máximo um três. Em alguns pontos da cidade até um zero.Era isso! Os defeitos de nossa cidade tão exótica se imiscuiam sem o mínimo pudor em todos os retratos tirados, eram presentes em todo lugar.
A pobreza gritante, os inúmeros exemplos da urbanização precária, o lixo nas ruas, as paredes de tijolo sem reboco, bem como a multidão de crianças seminuas nas sinaleiras, estendendo as suas mãozinhas escuras por uns trocados... Que adianta a água do mar cristalina com um tapete de areia fina acariciando as nossas solas dos pés, se temos de partilhar a praia com meninos de rua, que nem roupa de banho decente têm para vestir... que rolam aos gritos na areia perto da gente, parecendo larvas empanadas... Salvador, Bahia, Brasil, segundo tais padrões é exótico demais para cabeças de visitantes da Europa Central. Eles não enxergam a vida através de tanta gente nas ruas e praças...
A desordem da sociedade baiana não combina com o mundinho saudável e certinho dos austríacos. O turista vira a cara aflito, dedicando-se a pontos turísticos notáveis, quer dizer, a coisas que ele conhece de vídeos de propaganda do turismo receptivo. Objetos como os altares dourados da igreja de São Francisco, sobre os quais ele pode ler no seu guia ilustrado, que sempre carrega consigo...
Eu queria mostrar para as queridas viajantes uma árvore que crescia no telhado de um prédio, quando fomos acossados novamente por um grupo de crianças. Imediatamente evaporou o interesse naquele planta curiosa, exemplo de força vital tão típico e simbólico para o Brasil... Ficou apenas o aborrecimento causado pelos meninos pelados, que nos importunavam, observando-nos famintos, com olhos de cachoro pidão.
Nós os afugentamos, virando-lhes as costas. Um ar de nojo em nosso rosto reforçava nossa postura de rejeição explícita...
De repente Steffi avistou na sombra de uma ruína barroca um gatinho.“Olha o gatinho!”, exclamou satisfeita, demonstrando intensa alegria.“Olha o coitadinho do gatinho cuticuti! Meu Deus, ele não é encantador?“
Se nós, Alice e eu, durante todos aqueles passeios turísticos pela Cidade do Salvador não fomos capazes de arrancar de nossas parentas austríacas um único “olha que lindo! sequer“, colhemos pelo menos um “olha o gatinho!“. Que Deus presenteie aquele felino com uma ratazana bem gorda!
copyright by Reinhard Lackinger

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Rinocerontes do trânsito de Salvador


Muito tem se falado
sobre a lentidão de
nosso trânsito,
os engarrafamentos
nas ruas de Salvador.
Fala-se muito em
melhorar o transporte coletivo!
Como, se a palavra "coletivo"
não existe no vocabulário da maioria dos usuáriosdos "buzús" da cidade.
Faz tempo que não pego ônibus, porém aposto que qualquer trenzinho
fantasma assustador pra dedéu parece mais ameno do que encarar gente
com cheirinho de quem não usa sabão há muito tempo...
Desodorante então, nem pensar...
Pior ainda é ter que cheirar aqueles passageiros que parecem ter mergulhado
em perfume do tipo "ispantaneguinha".
Sem falar de banhistas seminus, vestindo mais areia da praia do que roupa...
E as mochilas... e os latões de Skol na mão dos sujeitinhos mais folgados.
Fala você: topa encarar uma viagem dessas?
Voltando ao que interessa e para o assunto da lentidão do nosso trânsito de
Salvador.. . e para o lado de fora do ônibus... "enquanto" motorista de carro
pequeno, de veículo de passeio, é fácil detectar a razão mais significativa
para os engarrafamentos, para a lentidão do trânsito em Salvador.
Basta observar as manobras dos motoristas dos ônibus!
Eles param no meio da rua para pegar passageiros, mesmo havendo baias para o
transporte coletivo.
Estando numa fila de dois ou mais "buzús", o motorista que enche o carro primeiro
não espera nenhum segundinho pelo carro que está em sua frente, arrancando e
ultrapassando o monstrengo da frente, invadindo a faixa imediatamente à esquerda, atrapalhando e ameaçando veículos pequenos.
Nesse meio tempo, o ônibus na frente também arranca, o que provoca um pega entre
os dois motoristas de ônibus... e os demais usuários da via pública que sedanem...
Basta acabar com estes dois pecados capitais dos motoristas de ônibus - há outras
manobras inseguras que você conhece melhor que eu - basta acabar com a faltade
disciplina dos motorisas de ônibus e os exemplos citados ... e o nosso trânsito melhorará sensivelmente.
Há um problema! Quem vai enquadrar os motoristas de ônibus e até multar esses
profissionais do trânsito?
Como vou chamar a atenção e multar quem me deixa viajar de graça???
Pois é, em Salvador, ninguém bole com motorista de ônibus!
Nossos motoristas de ônibus são intocáveis, são uma casta poderosíssima...
e nós que dividimos a via pública com esses rinocerontes só temos uma coisa a fazer:
sair de baixo... reagir à direção ofensiva dos motoristas dos ônibus com o mesmo cuidado
com que encaramos um baquiderme qualquer em plena savana africana.
Além dos motoristas de ônibus tipo rinocerontes há os taxistas e os motoristas de carros pequenos dando roubada, lembrando babuínos de bunda colorida, tem os que insistem
em falar ao telefone móvel enquanto dirigem e os que colocam criancinhas no banco da
frente... Outros símios... sem querer ofender os primatas!!!
Reinhard Lackinger
p.s. para escapar desses aborrecimentos, só dando um pulinho até o Bistrô PortoSol
curtindo o happy hour e um dedinho de prosa com o taverneiro.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

a gente se viu na Globo... e no Fantástico


Se a medida anti-mijões pegar,
- hoje e depois da matéria do
Fantástico de ontem -,
peço uma carona para todo
Sujismundo que joga lixo nas ruas,
praças e calçadas.
O senhor prefeito anunciou que vai construir sanitários públicos o suficiente para captar o conteúdo de todas as bexigas dos transeuntes.
O problema não é só construir banheiros.
É preciso saber mantê-los limpos e funcionando.
Já sugeri a simbiose quiosque-sanitário, com o concessionário poder explorar um ponto
de vendas a rés do chão e o sanitário - com ou sem chuveiro - no subsolo.
Para dar conta da enorme quantidade do lixo que os atuais consumidores portam na rua...
são necessários recipientes adequados colocados nos locais apropriados ... como em cada
esquina de rua e nos pontos de ônibus.
Se você observar o que temos hoje em termos de lixeiras, você certamentechegará à
conclusão de que...
1) as lixeirinhas, também chamados de papeleiras, não são adequadas para a realidade
baiana.
Os côcos verdes vazios não me deixam mentir.
2) as lixeirinhas são distribuidas de forma ilógica e fora do alcance das mãos cansadas do
povo.
Aos jornalistas e gente de TV que lêem esse texto sugiro fazer uma matéria, mostrando a distribuição das lixeiras na Cidade do Salvador, lembrando o costume de esconder ovos de páscoa...
A gente se verá novamente na Globio, já que a matéria sobre a distribuição ilógica de lixeiras
é digna de espaço no Fantástico...
Nós curtiremos a reportagem, apesar do constrangimento!
É duro ter que ver a incompetência dos que distribuem as lixeirinhas. Gente que parece não saber fazer um O com copo!
Reinhard Lackinger

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O exemplo que vem da Catalunha



Que pontaria desse touro!

Dizem que foi esse incidente que pos fim à tourada na Catalhunha!

Só depois dessa chifrada certeira nos fundilhos desse banderilleiro, as autoridades catalãns resolveram acabar de vez com os trágicos espetáculos nas arenas de Barcelona e arredores.

Para que o nosso poder público acabe com os eventos badernosos e o carnaval na Barra e Ondina, que tal submeter os prepostos da Saltur, da Bahiatursa etc. a um tratamento similar? hehehe

domingo, 1 de agosto de 2010

O taverneiro na contramão da nouvelle cuisine


Os pratos - falando da louça - são grandes.
Coisa de serviço empratado típico da culinária atual e "pós-serviço à inglesa".
Papo de pós-graduado em administração hoteleira, especializado em Alimentos & Bebidas.
Agora, por favor, compare o conteudo de uma das produções culinárias na foto acima com o que mostra a matéria anterior, isto é, com o prato que o taverneiro Reinhard segura ao servir Conrad Seidl.
"Geentem" - em homenagem a Ciça Guimarães - para eu me fartar, comendo essas produções culinárias de hoje - com cara de Ikebana - eu teria que pedir pelo menos duas dúzias desses pratos.
Comer, minha gente, na concepção dos taverneiros do Bistrô PortoSol, além do sabor, é poder enfiar garfo à vontade e mastigar... sentindo a boca cheia de comida e no nariz o aroma dos ingredientes habilmente misturados.
As produções culinárias - para insistir no termo aprendido com o meu querido Prof. Ronaldo Lopes Pontes Barreto, o Larousse Gastronomique ambulante e papa de todos os molhos - na foto acima podem ser bonitas, porém não enchem os meus olhos, muito menos a minha barriga!
Se uma das características do Bistrô PortoSol é poder compartilhar e dividir pratos, com as produções culinárias dessa tal nouvelle cuisine isso não parece possível... a não ser que cada um traga o seu próprio microscópio...