domingo, 1 de agosto de 2010

O taverneiro na contramão da nouvelle cuisine


Os pratos - falando da louça - são grandes.
Coisa de serviço empratado típico da culinária atual e "pós-serviço à inglesa".
Papo de pós-graduado em administração hoteleira, especializado em Alimentos & Bebidas.
Agora, por favor, compare o conteudo de uma das produções culinárias na foto acima com o que mostra a matéria anterior, isto é, com o prato que o taverneiro Reinhard segura ao servir Conrad Seidl.
"Geentem" - em homenagem a Ciça Guimarães - para eu me fartar, comendo essas produções culinárias de hoje - com cara de Ikebana - eu teria que pedir pelo menos duas dúzias desses pratos.
Comer, minha gente, na concepção dos taverneiros do Bistrô PortoSol, além do sabor, é poder enfiar garfo à vontade e mastigar... sentindo a boca cheia de comida e no nariz o aroma dos ingredientes habilmente misturados.
As produções culinárias - para insistir no termo aprendido com o meu querido Prof. Ronaldo Lopes Pontes Barreto, o Larousse Gastronomique ambulante e papa de todos os molhos - na foto acima podem ser bonitas, porém não enchem os meus olhos, muito menos a minha barriga!
Se uma das características do Bistrô PortoSol é poder compartilhar e dividir pratos, com as produções culinárias dessa tal nouvelle cuisine isso não parece possível... a não ser que cada um traga o seu próprio microscópio...

Um comentário:

  1. Concordo plenamente, taverneiro!!! Eu acho esses pratos tão bonitos que elesdeveriam estar numa vitrine deexposição ou num museu; agora, na minha mesa, pra comer mesmo, só um pratão do delicioso Goulash, que só Maria Alice mesmo!!!!

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