Há tempos venho recebendo por e-mail o projeto, ou melhor, esse esboco de projeto de uma suposta requalificação da Cidade Baixa... do Campo Grande até a Ribeira.
A gritaria que causa essa revitalização da Cidade Baixa é típica de nossos ambientalistas e afins.
Vão desapropriar meia dúzia de imóveis... são mais? Que seja...
Não dá para fazer um quiche sem quebrar o ovo, não é?
O que essa gente quer? Deixar como está e ver semana sim, outra também um casarão desabando no Comércio?
O Comércio, para quem não costuma andar por lá, está um lixo!
Há prédios aos montes em ruinas, os passeios são um prato cheio para as viúvas e os viúvos das tais pedras portuguesas.
( eu pessoalmente adoro Pedras Portuguesas, só que Pedras Portuguesas não combinam com carros e até caminhões estacionados em cima, não combinam com camarotes de carnaval, além de exigirem uma manutenção constante )
Uma importante providência é a abertura de vias que ligam o Comércio a Itapagipe.
Só quem enfrenta o trânsito na Calçada sabe do que estou falando.
Considero essa abertura, essa via entre o Comércio e a Av. Beira Mar como sendo o beijo dado à bela Adormecida para Itapagipe!
A iniciativa privada se encarregará a desenvolver essa parte da cidade, colocada de lado durante tantas décadas.
Olhando bem a foto acima, percebe-se que as encostas entre a Cidade Alta e Cidade Baixa estão verdes, com vegetação abundante, em vez dos casebres improvisados e irregulares que proliferam na área.
Isso deve significar que o poder público finalmente retirará essas habitações das áreas de risco, livrando-nos da fedentina de esgoto ao longo da Av. Frederico Pontes... ou para onde você pensa que vai o cocô e o xixi dessa gente que ocupa a falésia entre o Túnel Américo Simas até a Calçada?
Imagino que deverá haver muita discussão em torno desse projeto.
Deverá haver muita negociação e algum bom senso e gente para defender uma indenização digna para os que terão seus imóveis desapropriados.
Aos saudosistas e ambientalistas quero lembrar que Itapagipe é de toda cidade, não só de quem quer ficar sentado de pijama diante da porta da casa dele, vendo o tempo passar...
É o que os mesmo dizem da Barra, quando me queixo dos farofeiros vindo da periferia para zoar em nosso bairro.
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