José Serrão, é um cidadão que observa, questiona e critica ações que prejudicam o meio ambiente de Salvador, mais precisamente em bairros como Barra e Ondina.
A última observação dele foi muito oportuna e me despertou para um detalhe muito importante: Empresas, que pousam de "bom moço" e detentoras de Classificação IS0 14001, supostamente empenhadas em cuidar do meio ambiente, financiam festas populares como o carnaval de Salvador, ou seja, são coresponsáveis pelo despejo de toneladas de lixo nas ruas e principalmente nas praias, matando animais marinhos.
Confira o texto de José Serrão a seguir:
Prezados,
Não há dúvidas que só a educação intensiva e obrigatória nas escolas privadas e públicas pode mudar o quadro das nossas ruas e praias, haja vista que os gestores públicos são inoperantes e desprovidos de quaisquer compromissos com a preservação do meio ambiente.
Durante o carnaval nos bairros da Barra-Ondina todo o lixo plástico é descartado nas praias do Porto da Barra, Farol e Ondina, então estas milhares de toneladas de lixo plástico vão para no mar e são ingeridos por tartarugas e outros animais.
As consequências são trágicas para os animais que ingerem o plástico, pois vêm a óbito em pouco tempo.
O curioso é que há um projeto de preservação da tartaruga marinha na praia do Forte e outros os pontos do litoral brasileiro.
Estes projetos que têm a finalidade de preservar as tartarugas são afetados pela geração do lixo plástico, durante o carnaval, mais intensamente, bem como outras épocas do ano.
Estranho é que empresas que possuem o certificado ISO - 14001 promovam a festa carnavalesca e outros eventos geradores de lixo plástico e portanto algozes das tartarugas e outros animais marinhos e as entidades ambientais pernamecem em silêncio por todo este tempo.
Não é preciso ser especialista em oceanografia ou ambientalista para ver o massacre dos animais marinhos, graças as milhares de toneladas de lixo plástico lançados na Baía de Todos os Santos e patrocinados por empresas que deveriam educar, eliminar a geração na fonte e valorizar o Cerficado da ISO 14001.
Será que os auditores da ISO não perceberam que as ações ambientais de empresas possuidoras da ISO-14001 são válidas dentro e fora destas empresas?
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