segunda-feira, 23 de maio de 2011

A origem da rabugisse...









































... ou o eterno conflito entre gerações


Alois Brandstetter, professor emérito da Universidade Klagenfurt / Áustria, onde lecionava germanística antiga e história, é autor de um montão de livros, e desde o fim dos anos de 1960 é dono de uma fazendola na terra natal dele, na região de Wels na Alta Áustria... do outro lado dos alpes austríacos.

Alois Brandstetter é filho e neto de agricultores.

O pai dele nasceu no finzinho do século XIX como caçula de... salvo engano... quinze filhos nascidos vivos.

Certo dia, quando Alois lhe mostrou a propriedade que comprara, o pai a reprovou de cara, achando os terrenos íngremes demais para qualquer atividade agrícola.

"Pirambeira pura", dizia com ar de desgosto.

Alois comprou aquela fazendola para servir de refúgio, não para produzir nada além do que o pomar lhe oferecia.

O velho Brandstetter, que a vida inteira lutou, plantou, colheu, criou animais, prestando serviços de moagem de cereais, aproveitando ainda o riacho para gerar energia elétrica para sí e alguns vizinhos, a fim de sustentar a família com doze filhos, não compreendeu que alguém pudesse ter um pedaço de terra, sem querer explorá-lo economicamente.

Alois deve ganhar bem como catedrático, além de auferir uns trocados com os honorários dos livros publicados... alguns traduzidos até para o americano, como me contou.

Alois tem mulher, dois filhos, mas ao contrário dos antepassados, ele não tem as mãos calejadas, nem receio de perder a colheita para uma chuva de granizo. Alois, que nasceu em 1938, pode não plantar nada além de umas ervas, tomates e pepinos por diletantismo para o consumo próprio, porém pratica a agricultura de outra forma!

Ele transformou o celeiro dele num museu de artefatos antigos!

Esse celeiro está cheio de todo tipo de tranqueira, que os agricultores de antigamente usavam para plantar, colher e beneficiar os frutos que obtiveram da terra. Apesar da poeira, vale a pena pegar naquelas ferramentas rústicas, recipientes e partes de equipamentos feitos de madeira e de ferro... testemunhos de uma época, em que ainda não havia plástico, muito menos fibra de vidro ou fibra de carbono, quando a tara ainda tinha enorme peso! Ao levantar um daqueles baldes usados antigamente para ordenhar as vacas de madrugada, a gente tem uma boa noção de como era penosa a vida dos agricultores de gerações passadas.

Alois não precisava fazer muita força para aumentar a coleção de objetos antigos.

Novos vizinhos, ao reformar propriedades adquiridas de quem já não pretendia mais ser fazendeiro, o presenteiam toda hora com o que para eles é apenas lixo. Novos donos de fazendas sendo transformadas em casas de campo, com cercas vivas, arbustos tosquiados que nem poodles de madame e grama tipo campo de golfe, substituindo pomares, e plantações de batatas e milho.

Penso que é bom e salutar o pai de Alois não ter que presenciar mais essa "desvirtuação" do campo.

Agricultura na Áustria de hoje...

...só com equipamentos moderníssimos, em terrenos, que permitam o uso dessas máqinas.

As subvenções agrícolas, que o governo dá para os fazendeiros, não estimulam muito a produção de alimentos que dependem do emprego da força manual. Não é difícil imaginar qual o assunto que costuma rolar nas tavernas austríacas entre os velhos fazendeiros, que já passaram o comando da propriedade para o filho mais velho.

É fácil falar em conflito de gerações! Prefiro viajar nos textos de Alois Brandstetter, de Franz Stelzhamer, de Peter Rosegger, nas minhas próprias lembranças e no cardápio de nossa taverna austro-húngara.. .


Por falar em minha própria vida... fui ser metalúrgico e ferramenteiro, pisando nas pegadas de meu pai. Vivi uma época, em que o emprego de ferramentas manuais era vital na fabricação de componentes de máquina, fazendo ajustes. Vi essa importância se esvair mesmo antes do surgimento de máquinas operatrizes com comando numérico. Não foi fácil motivar os alunos do curso técnico de mecânica no manuseio de ferramentas de corte.

Não adiantou muito falar naquela cunha de metal mais duro penetrando na superfície do aço e de metais não ferrosos... Conhecimento necessário para a operação de quaisquer máquinas operatrizes... a garotada só pensava em passar no vestibular para medicina, para direito ou economia...

Penso que a minha habilidade no manuseio de ferramentas manuais tem hoje a mesma importância que tem um mecânico consertador de máquinas de escrever... ou seja, nenhuma!Já não me resta quase ninguém com quem pudesse falar a respeito. As dificuldades de ontem, "os leões que matamos" diariamente, já não significam nada para a geração atual.


Vejo como todo ser antigo, como a vida fica mais fácil ao passar das gerações...


Na minha época, muitas profissões além de um conhercimento teórico, dependiam de força muscular. Quem era franzino e fraquinho, virava confeiteiro, cabeleireiro ou alfaiate.


Como todo ser antigo, espero que os jovens de hoje usem e aproveitem os avanços tecnológicos para o bem da humanidade, para a produção de alimentos saudáveis para todo mundo, para criar condições dignas e paz para todos os povos...

O que a minha geração fez a esse respeito?

O que nós fizemos mais do que os nossos pais, que se envolveram ou foram envolvidos década sim, outra também em guerras e conflitos sangrentos? Entendo o pai de Alois Brandstetter, como entendo a rabugisse dos mais velhos, que lutavam nas guerras e contra dificuldades que ninguém mais conhece.


Entendo a rabugisse de quem espera mais resultados positivos e melhores coisas de uma geração cercada de mimos eletrônicos... Entendo a rabugisse de quem não se conforma com o desperdício de hoje... principalmente do tempo supostamente perdido diante do computador.


Lembro ainda de Osmar Macêdo, inventor do trio elétrico. Ele não me parecia rabugento, embora deixasse claro para todo mundo o descontentamento dele com a evolução nefasta de sua criatura, que havia virado um monstro medonho de umas 50 toneladas.. já não mais fomentando apenas aquela leveza frívola do carnaval de antigamente, tendo sido transformada numa simples máquina para fazer dinheiro.


Para escapar do aparente caos da pós-modenidade só há uma rota de fuga : o caminho mais próximo para o Bistrô PortoSol com sua decoração retrô, sua trilha sonora antiga e seus acepipes da Monarquia do Danúbio.

abraços gastro-etílicos


Reinhard Lackinger

o taverneiro do Bistrô PortoSol www.reg.combr.net/bistro.htm

Pimenta nos fundilhos dos outros...


















Prefácio:
A primeira vez em que estive em Portugal (1969 ), aprendendo o idioma em Lisboa, as pessoas, com que convivi - classe média, universitários e gente humilde - me pareciam tristes! Muito tristes!!!
Terá sido pelo facto de Salazar estare para morrere?
Lisboa era um fado a céu aberto! Apenas o craque moçambicano, que atendia pelo nome de Eusébio - o jugadore mais mascarado que já vi entrare no relvado - destoava à maneira dele, deixando o Estádio da Luz ao lado do compatriota e amigo Coluna num opala vermelho... não sem antes dar um autógrafo para um jovem austríaco de 22 anos.
***
Uns vinte anos depois e mais ou menos uma década após a Revolução dos Cravos, ou seja, em 1988, lá estava eu com minha mulher Maria Alice no bar de um hotel em Coimbra a falar e trocar idéias com um nativo... um senhor bem vestido e bem falante, provavelmente professor universitário, com algumas posses... quiçá algum primo daquela Inês tão linda...
Numa certa altura da conversação animada, o gajo bem apessoado me veio com a seguinte narrativa:
"... antigament´ o pobre cunhecia o lugar dell! Hoje, tudo é diferentt! Pobre agora está a falare alto nas ruas, no comboio, no elétrico... está a exigire coisas,,, direitos nunca dantes imaginados!!!"
É claro que o meu fígado socialista gritou, berrou, uivou ao ouvir tamanha barbaridade!

Hoje, em meio a "ressurreição" dos miseráveis, vendo gente jogando lixo na rua, bem defronte de nossa taverna, o Bistrô PortoSol, tendo que assistir como o pessoal esvazia a bexiga na entrada da porta dos outros ou no muro lá adiante, tendo que ouvir pagode a 100 decibéis vindos da praia do Porto da Barra.. e tendo que defender com unhas, dentes, barriga e cara feia o meu espaço temático de gastronomia austro-úngaro de gente, que nada tem a ver com nosso local transadinho, lembro da cara daquele burguês lá de Coimbra.
Diante dos olhos de minha imaginação, ele está a dizere:
"viu sacana... pimenta no cu dos outros é refresco!"

Pois Pois

Reinhard Lackinger
p.s. Apesar desta maluquice politicamente abominável, estou convencido, de que estamos passando por uma fase de adaptação, uma acomodação econômica das classes Cê Dê, E, Fê e Gê!!! Demanda reprimida, diriam os economistas.

pps. Enquanto o gajo português falava, num outro canal, o Zé de Ribamar Sarney dizia, que era indadmissível mencionar vícos linguísticos em livro didático... O que o nobre senador deseja? Será que ele quer que o nosso ZéPovão escreva e fale como o finado Josaphat Marinho, que Deus o tenha??? Aliás, até o Todopoderoso lá no Céu deve ter dificuldades para entender o bolodório arcáico daquele, por nós todos querido, senador da república!
***
Epílogo: No fundo d´alma, eu também gostava mais de Portugal e de Lisboa de antes!!!

Não antes da Revolução dos Cravos e sim, antes da terrinha querida ser vendida para a EU, para a União Européia!!! Doi no coração, sendo monitorado por uns sem noção, uns parvos lá de Bruxelas; vendo acabar as tascas giras, o vinho fresco de barril, as garrafas sem rótulos na mesa, contendo azeite, vinagre e vinho. Em breve nos tirarão o bagaço de vinho verde! Mosca já não há! Ginginha com elas idem!

domingo, 22 de maio de 2011

Paraíso dos folgados














Na matéria "Paraíso dos folgados", Irina Stolichnayowa relata um estudo sobre o comportamento de pessoas potencialmente folgadas, relaxadas, desrespeitadoras e inconveniêntes, feito em 178 países.
O referido estudo mostra a profunda aversão que "folgados" têm à toda forma de crítica e reclamação em todo mundo. Em 176 dos 178 países pesquisados, a multa e até um olhar reprovador mantém os folgados e bagunceiros na linha... Em 176 países, o poder público com policiamento e principalmente com a opinião pública atuatne, se encarrega dos folgados e mantem a sociedade e o meio ambiente em ordem.


Apenas na Bazófia Oriental e num outro país, cujo nome não estou lembrando no momento, os Folgados gozam de uma liberdade total! Há um defeso perene dos folgados e um verdadeiro paraíso para os que estão nem aí para o próximo, transgredindo e bagunçando geral!
A razão para tanta liberdade para os folgados, segundo o estudo:

NINGUÉM SE INCOMODA!!!

NINGUÉM QUER SE INDISPOR COM NINGUÉM!!!

NINGUÉM RECLAMA DE NADA!!!


Na Bazófia Oriental, reclamar é feio!


Outro detalhe intrigante e assaz curioso: quem reclama da ação nefasta de um folgado, perde a razão!

Só na Bazófia Oriental e num outro país, cujo nome não lembro no momento, a pessoa agredida consegue perder a razão, enquanto o agressor, o folgado, fica na boa.

Li a matéria de Irina Stolichnayowa com gosto. Conheço a Bazófia Oriental e os bazofianos, e a coisa é exatamente como ela relata!

Cientistas citados na matéria, como o Prof. Dr. Shmuel Gelfiltish y Mazzes falam até de uma tal "Custo Bazófia", referindo-se ao mal que tanto os folgados, quanto os que aturam pacientemente os folgados, causam à Bazófia Oriental.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Nosso ensino de português




















Acompanhei o estardalhaço que a Rede Globo fez em torno do novo livro de português, admitindo que alguém fale errado, a depender das circunstâncias.

Devo adiantar para a compreensão do que quero dizer com essas mal traçadas linhas, que eu próprio já nasci bilingue. Com os pais, com irmão, vizinhos e amigos, eu falava o alemão regional, enquanto o rádio insistia em mandar as mensagens em alto alemão. Nas escolas, na igreja, no trato com repartições públicas, na ópera e na maioria das peças de teatro, o papo era em alto-alemão. Fora disso, a gente lascava um linguajar regional parecido com que se fala na Baviera. Coisa que nenhum alemão do norte da Alemanha entende!

A crítica, que a Globo anda fazendo, me lembra o dedo em riste contra um personagem de desenho animado do Maurício de Sousa: o Chico Bento! No início, os nossos eruditos eram unânimes em dizer que as crianças, que lessem essas revistinhas do Chico Bento iriam aprender a fala errada do Chico, do Zé Lelé, da Rosinha... Besteira, nada disso aconteceu!

Todos os brasileiros e até as cascas de côco espalhadas pelas nossas ruas sabem, que o português correto continua sendo ensinado e cobrado nas escolas!

Comparo essa certa tolerância com os vícios linguísticos, como forma de inclusão de milhões de brasileiros, que desde cedo não tiveram ensino formal de qualidade báh, só, uai, oxente, taí... ... tá rebocado e piripicado!

Falta dizer que macaco não gosta de olhar para o próprio rabo! Logo a Rede Globo tinha que abrir o bocão, gastando litros de saliva e para lá de um quarto de hora com as críticas daquele livro didático de português!

Todos nós sabemos que o elenco da Globo é o que mais maltrata o idioma de Camões, mais erros de português vem cometendo... nas novelas, nos talk-shows, nos telejornais!

Se eu estiver errado com mais esse meu pensamento, me perdoe. Não sou nenhum doutor em pedagogia e sim um simples taverneiro austríaco!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Ser Patriota

Terá sido coincidência eu ter marcado minha viagem à Brasilia, a fim de renovar o meu passaporte na embaixada austríaca, justamente na semana em que completaria 42 anos de Brasil?

Foi!

Devo ter premonizado o prazer cívico incomensurável que me daria esta viagem.

Levantei às 4:30h e me mandei para o aeroporto 2 de julho, achando uma vaga para idoso a poucos metros do caixa. No check in não tive a mesma sorte. Avião da Webjet penúltima fila.

Imagine uma baleia encalhada... Ao meu lado, o da janela, outro cetácio loiro, grudando a caraça no vidro, filmando quase todo trajeto, liberando a vista apenas quando só havia nuvens.

Minha perspicácia fez com que em menos de 40 minutos conseguisse um daqueles taxis, que você chama pelo telefone. Se o meu nome fosse José, Ricardo ou Raimundo, teria sido mais fácil ainda. Pelo menos para os taxistas, que chegam aos montes gritando, Se na segunda tentativa não pegasse um motorista poliglota, provavelmente estaria naquela fila até agora.

Rodamos por uma paisagem linda. Achava que a qualquer momento estaríamos chegando em Conceição de Feira ou em Coração de Maria, quando o táxi diminuiu a velocidade num lugar lembrando uma empresa do Centro Industrial de Aratú dos anos 1970.

O porteiro, simpaticíssimo, a telefonista, a atendente idem! Soube, que eu estava na embaixada austríaca, quando me mostraram uma escada que tinha que subir até um andar superior. Era coisa de alpinista. A linda moça, que me atendeu, já tinha tudo preparado. Só precisava assinar a papelada. Levei os originais dos meus documentos pessoais de graça. Até a máquina, que queria copiar as impressões digitais de meus dedos indicadores já estava pronta para ser usada... e quase me ofereceram um copo d´água! A gentil atendente mandou a telefonista chamar um táxi e fui embora.

Não levei mais de 30 minutos plantado diante daquela "empresa do CIA". Finalmente o táxi chegou e mostrei ao motorista um papel com o endereço do Restaurante Fritz na asa sul, já que não não conseguia mais falar. O ar seco de Brasília havia colado a minha língua no céu da boca.

Probleminha que uma Antárctica Original resolveu nos primeiros goles. Bebi, comi e conversei longamente com Fritz Klinger, simpático dono daquele estabelecimento. Numa certa altura do papo animado, dois jovens sentados à mesa do lado, se meteram na nossa conversa. Um deles disse conhecer o nosso Bistrô PortoSol, elogiando a comida de nossa taverna.

A viagem de volta foi bem mais agradável que a ida. Estava na fila 9, onde a distância entre a sua cadeira para a da frente é aproximadamente 3 centímetros maior do que nas últimas fileiras. Medi isso com a palma da mão. Voltando a Salvador, o tempo e o trânsito estavam bons, chegando são e salvo em casa às oito e meia da noite. Apenas a minha bunda estava quadrada de tanto ficar sentado...

Em quatro semanas receberei o meu passaporte.

Da próxima vez em que alguém disser espantado:" "o que? você ainda não é brasileiro naturalizado??" saberei o que responder!

Será?


Salvador 10 de maio de 2011




Reinhard Lackinger

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Guia rápido...

... para se orientar em estabelecimentos de gastronomia.

1) Se uma pessoa fardada lhe abrir a porta, uma moça de boa aparência lhe perguntar sobre reserva e a próxima pessoa com que você se bate é um maître com a face expressando 40% desdém, 50% tédio e 10% subserviência, telefone imediatamente para o seu gerente de banco, pedindo um crédito extra. 15% desse empréstimo serão para pagar a conta e 85% para a oficina consertar a avaria provocada pelo manobrista... Mossa ou arranhão, que você só vai descobrir amanhã.

2) Se o dono do estabelecimento, para o qual você se dirige, estiver vestindo apenas um calção ou bermudão, exibindo um tronco nu e barba por fazer, é sinal de que os frequentadores não devem ter uma autoestima lá muito elevada, que o banheiro é sujo e fedido e que pode pintar qualquer bagunça. Talvez até uma briga! É preferível esperar o aguaceiro / a chuva de granizo / a nevasca passar dentro do carro!

3) Se você conseguir permanecer por mais de cinco minutos naquela praça de alimentação do shopping center, sem sair correndo do burburinho alucinante, do barulho de mais de 90 decibéis, você pode entrar na fila, pegar a bandeja e o que mais você encontrar pela frente. Não olhe no espelho pelas próximas três horas. A satisfação pela comida ingerida reflete de seu semblante por pelo menos duas horas e trinta e sete minutos. Por isso procure evitar conhecidos ou amigos. Eles certamente lhe perguntarão se o filme de terror 3D, que você supostamente assistiu é bom... E não se esqueça de participar do concurso: "Avestruz Brasil 2011"!

4) Se o dono do estabelecimento estiver vestindo calça comprida, camisa branca, usar suspensórios vermelhos, meias brancas e calçar alpercatas de couro, você pode deixar que ele o conduza a uma mesa. O ambiente será agradável, descontraido e familiar, a trilha sonora também e a comida farta e saborosa. Não haverá susto com a conta, que você pagará rindo com cartão de crédito ou débito VISA ou MASTER, ou então com as moedas que lhe sobraram durante o dia. Vale a pena deixar o seu endereço eletrônico com o taverneiro Reinhard. Ele lhe mandará o endereço do site do Bistrô PortoSol www.reg.combr.net/bistro.htm e às vezes também "malas diretas sem alça", como esta bobagem que você acaba de ler.

Prost


Reinhard Lackinger,

o taverneiro do Bistrô PortoSol
aberto de terça feira a sábado a partir das 18:37h
Rua Cézar Zama, 51 Porto da Barra71 3264-7339 9963-6433