domingo, 20 de janeiro de 2013

30 anos sem Mané Garrincha

Ontem, a Globo mostrou uma matéria e o que mais chamou a minha atenção foi a fala: "um drible, tão importante quanto um gol"!

Lembro de uma narrativa de Aymoré Moreira, técnico da seleção de 1962, treinando o "overlapping" com Garrincha.
Mané fez tudo certo. Ou quase. A bola foi lançada para ele nas costas do zagueiro, ele correu, só que em vez de avançar e meter para a rede, só com o goleiro pela frente, Garrincha parou, esperou o zagueiro se levantar e se posicionar, para depois driblá-lo e fazer o gol.
Isso fez com que Aymoré desistisse dos demais treinos táticos com o gênio.

50 anos se passaram e o nosso futebol continua o mesmo... 
Quem evoluiu foram os "Joôes". Nós não!
Para nós, um drible continua tão ou mais importante quanto um gol!

Deveríamos aproveitar a construção dos novos estádios para a copa de 2014 e instalar não apenas um e sim dois placares: um para registrar os gols, outro para mostrar as notas dadas por jurados, avaliando a beleza dos dribles, com um chapéu valendo um gol e meio...
Só assim para a gente voltar a ganhar um campeonato mundial de futebol!

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