segunda-feira, 15 de julho de 2013

Nossa política atual

Na última edição de ISTOÉ, Luis Fernando Veríssimo comparou as recentes manifestações Brasil afora com o movimento de 1968 que mexeu com a Europa Central na luta contra o establishment!.
Ele disse ainda que o reflexo daquele movimento de 68 se deu em 1981, com a esquerda chegando ao poder na França.
A pergunta que ficou no ar foi de quando nós sentiremos os reflexos do movimento de Junho 2013 na luta contra o establishment dos políticos brasileiros e do nosso judiciário medieval cheio de togas, caras e bocas... ( essa última parte é por minha conta kkkk )

Será que o movimento dos jovens de agora com todas essas manifestações não é reflexo de algo que se passou há 20 anos?
Será que o movimento dos jovens de agora com todas essas manifestações não é reflexo do plebiscito desastroso de 1993?

Se na época optássemos por um Parlamentarismo com voto distrital, muita bagunça poderia ter sido evitada e a vida política correria hoje com muito mais transparência!

Mas a maioria dos partidos políticos da época - míopes que nem os rinocerontes negros da Tanzânia - forçaram a barra para manter o presidencialismo, porque cada um deles acreditava ter um forte candidato a presidente da república.

Na verdade, o Parlamentarismo não é livre de turbulências, mas é o povo soberano que conserta o que estiver errado... Se cair um ministério, convoca-se outra eleição e o partido mais votado faz o primeiro ministro, que por sua vez escolhe o ministério dele.Simples assim.
Já no presidencialismo com todo esse toma-lá-dá-cá, logo depois das eleições revira-se o lixo atrás de votos para engrossar as fileiras da base de aliados distribuindo favores, propina e ministérios!
De repente, você, eleitor, que votou num partido de oposição, se vê de braços dados com um desafeto seu, filiado a um partido que você abomina!
No Parlamentarismo é mais difícil políticos trocarem de partidos e partidos trocarem de sigla tão log percebem que a legenda está perdendo fôlego!

Portanto, se a gente quiser moralizar a política brasileira, teremos que brigar por um plebiscito com assembléia exclusiva e marchar a favor de um Parlamentarismo com voto distrital e uma redução drástica do número de partidos.
Vamos corrigir o erro cometido em 1993!
Com Parlamentarismo todos os problemas como número excessivo de deputados, senadores e ministérios se resolverão em pouco tempo, por si e sem ranger de dentes e sem o ranger das esteiras de tanques de guerra!!!

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