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Surpreendente a perseguição repentina do som de sinos de igreja!
Parte de minha juventude eu morava a poucos metros da linha de trem, que liga Viena a Roma. Em nenhum momento o ruído do trem passando me tirou o sono.
Será que o cérebro humano percebe certos barulhos como normais, não os registrando como algo ameaçador?
O barulho do mar, do trânsito com veículos em bom estado de conservação, do burburinho da cidade, os sinos de igreja, o gorjeio de pássaros...
Por outro lado, um carro com a descarga furada, um ônibus com freio desregulado, um maluco buzinando, ou ligando o som do veículo, um trio elétrico passando e a vuvuzela do vendedor de páo, fazem parte de um conjunto de ruídos esporádicos e não registráveis pelo cérebro como normais e sim como ameaça, fazendo o indivíduo acordar e permanecer alerta, causando estresse.
Imagino que seja fácil medir o som de um sino de igreja. Além disso, padre costuma ser gente boa e ordeira... bem ao contrário dos "muvuqueiros", poluidores sonoros contumazes.
"Por quem a vuvuzela do vendedor do pão se esguela? Ela se esguela por mim!"
Só que os nosss fiscais do meio ambiente, além de serem portadores de inteligência espécial, são surdos!!!
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