segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Era uma vez na Áustria
















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... ou melhor, na Hungria, em tempos do império do Danúbio..., a apenas duas léguas de beiço a sudeste de Viena!
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Naquela época havia um barão e dono de terras muito rico, chamado Imre Hidekuti, residindo em sua casa na localidade de Hodmeszövasahelyutasipuszta.
Enquanto os outros fazendeiros ricaços contabilizavam sua riqueza em quantidade de ovelhas, o barão Imre Hidekuti tinha tantos e gigantescos rebanhos, que se limitava a contar o número de pastores...
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Todo dia pela manhã bem cedinho, o barão saía de casa, usando roupas limpinhas e botas impecavelmente engraxados. Quem cuidava das roupas e das botas, era o fiel servo chamado Ferenz Lakatos.
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O barão, depois de tomar café com pães queijo cigano, presunto, ovos quentes e letscho, ia montando no cavalo para voltar depois de percorrer sítios de sua propriedade, lá pelo no início da noite, com as botinas todas enlameadas.
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Num certo dia pela manhã, o barão achava suas roupas amarrotadas e as botas com a lama do dia anterior.
Questionando o servo, querendo saber o porquê desse desleixo, Ferenz Lakatos explicou ao patrão o seguinte:
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- Para que limpar o pano das roupas e engraxar o couro das botas todos os dias, se no fim da jornada estará tudo sujo de novo? -
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- Está certo! -, disse o barão, pos as roupas sujas e calçou as botas enlameados e foi embora, levando a chave da dispensa consigo.
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- Mas patrão -, disse Ferenz Lakatos, o servo. - Se o senhor levar a chave da dispensa, como eu vou comer? -
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- Você quer comer para que, se no fim do dia vai estar novamente com fome?
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Moral da história: Para que pagar IPTU para uma administração municipal, que nos apresenta permanentemente uma cidade suja e sem ordem?
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Mylada Barackpalinka dos Santos

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