quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
40 anos vivendo na Barra
domingo, 26 de dezembro de 2010
Quem diz que a Bahia tem que ser diferente?
A matéria fala do comportamento da massa urbana, mostrando no fim uma tabela de valores de multas cobradas mundo afora por jogar lixo no chão ou cuspir em via pública, tentando pegar um metrô sem pagar ou urinar na rua...
Hoje, aquele pentelho tem uns 40 anos, MBA, pós disso, pós daquilo, só que a pos-tura... a postura diante do coletivo continua a mesma.
É nessa hora me lembro de uma das melhores escorregadas verbais do sr. presidente Lula, quando durante a visita a um país no sudoeste do continente negro exclamou surpreso com a limpeza e a ordem da Namíbia... "Isto aqui não parece a África"!
É uma pena que nem ele, nem ninguém possa dizer o mesmo de Salvador!!!
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Mensagem de Natal do taverneiro
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Analisando um tipo de Patriotismo "micro"!
Eu me satisfaço em bradar contra as mazelas soteropolitanas e baianas, vendo com lente de aumento os problemas da Barra e arredores, já que ocupo uns poucos metros quadrados para morar e outros tantos para praticar gastronomia temática austro-húngara.
Para o Porto da Barra, mais precisamente para a Rua Cézar Zama, onde fica o Bistrô PortoSol, quero ordem e limpeza e gente que compreenda a nossa proposta gastro-etílica.
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Gente que nada possui além do próprio corpo... para o qual almeja apenas um sapato bom, uma calça boa, uma camisa boa, com bolso para guardar um telefone móvel, falando, telefonando, gritando para dentro do celular para todo mundo ouvir, enquanto leva o latão de Skol ao beiço...
Ora, se essa gente tem dinheiro para ter telefone celular e o latão de Skol, que acaba de jogar no chão e na boca de lobo, certamente terá como pagar uma multa se houvesse algum policial instruido para coibir transgressões e para cuidar desses detalhes da ordem pública.
Reinhard Lackinger,
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* eu disse Austrália... não Áustria!!!
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
uma nova onda chamada "love food"
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Somos ou não um país cristão?
Aproximando-se a data do aniversário Dele, cresce a pergunta, se somos ou não um país cristão?!
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Ouvi dizer que somos o maior país católico do mundo.
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Eu mesmo sou católico, mas vejo nos meus correligionários uma postura acanhada e claudicante... a exemplo do político paulista Geraldo Alkmin, vulgo "Picolé de Chuchu"...
Nada a ver com a figura do Jesus Cristo, que é um cara "retado"!
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Por outro lado vejo os adeptos das igrejas neo-pentecostais com a bíblia embaixo do sovaco e frases feitas na boca.
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Uma pergunta que lhes fiz há tempos, ainda não foi respondida: "se essa gente se considera cristã e evangélica, por que então anda citando apenas o Antigo Testamtento?"
Será que o Antigo Testamento se presta melhor para a teologia de resultado?
Será que o Antigo Testamento, escrito numa época, quando Papai do Céu ainda era um opressor vingativo, favorece a abertura da bolsa dos fiéis incautos, prestes a dar o último tostão para pagar a latrina de ouro para bispos e bispas, apóstolos e vice-Deuses fazerem cocô cheirando a ananda?!
Penso que há muita picaretagem acontecendo sob o manto da liberdade de credo!
Penso tembém que nem os velhacos das igrejas evangélicas, nem o pessoal do Vaticano têm muito a ver com Jesus Cristo!
Está na hora Dele voltar para expulsar esses vendilhões de novo da casa de Deus!
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Enquanto isso, nas ruas podemos ter a noção exata à quantas anda o nosso cristianismo.
O maior mandamento segundo Ele não é amar o próximo como a si mesmo?
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O que dizer dos companheiros de trânsito, parecendo saber engatar apenas a marcha "dane-se", praticando direção ofensiva, desde que deixam a garagem.
Fique de olho e verá outros exemplo do famoso "dane-se"... para usar um termo suave e socialmente aceitável.
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Por que será que é tão difícil viver e encontrar espírito natalino?
Será pelo fato da gente ter mais talento para o Carnaval do que para o Natal? Festival de Verão e tantas outras "muvucas" em pleno Advento!
Fala sério!
Será que somos tão sem noção que ainda nos vemos como um país cristão?
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Reinhard Lackinger
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p.s. Mesmo sendo católico, vou muito com a cara do Martinho Lutero.
Lutero era um cara retado, mandando o papa catar coquinho...
Segundo escritos do século XVI, Lutero era bom de garfo e de copo, bem ao contrário dos luteranos de hoje, que além de não saberem comer, preparam cada purgante medonho...
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
uma conta difícil de fechar
João Roberto clicando Édila em Berlim.
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Ródila mostrando flores de época
Como tantos outros brasileiros ultimamente, nossos amigos Édila e João Roberto também viajaram pela primeira vez ao exterior em 2010.
Aproveitaram que Ródila, a filha caçula, estava estudando na Europa, ficaram seis meses e voltaram com ela, percorrendo diversos países.
Ontem trouxeram as fotos para a gente olhar.
Além de mostrar o que mais lhes chamou a atenção "lá fora", eles comentáram.
Chegando na primavera, observaram um pequeno exército de jardineiras e jardineiros revirando a terra de canteiros em praças e avenidas da cidade de Ródila. Era época de tirar as tulípas, que acabaram de perder as pétalas e guardar os búlbos para o próximo mês de março... substituindo-as e plantando no lugar flores da nova época.
Foi esse o pormenor que mais lhes impressionou!
Não foi a limpeza costumeira do espaço público, nem a pontualidade hilária dos bondes a encantar esses nosso amigos em viagem pela Alemanha, Áustria, Suiça, norte da Itália e França. Foi a quantidade de gente cuidando dos mínimos detalhes, para manter a urbanização impecável.
- Igual como aqui em Salvador -, disse João Roberto às gargalhadas.
Aí eu pensei, durante os 22 anos que vivi na Europa, nem depois em nossas viagens à terra natal, nem acompanhando a vida de lá através de edições online de jornais de Graz e de Viena, jamais soube de nenhuma queixa, nenhum comentário sobre o custo de todos esses cuidados para com o meio ambiente.
Aqui no Brasil, toda hora ouço alguém dizer que a máquina do estado está inchada e que era preciso diminuir o custeio da coisa pública.
Danou-se! Se já não se vê nenhum servidor público cuidando da limpeza da cidade, do verde, da ordem pública, como isso vai ficar, se diminuirem ainda mais a presença do estado?
Ou será que sentimos apenas falta de "índios", enquanto os gabinetes e Brasilia estão cheios, abarrotados e superlotados de "caciques"... sem falar de "mocinhos" e principalmente bandidos atuando naquele mesmo filme sobre conluio e outras picaretagens, que a gente já conhece de loooongas datas?
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Pedágio entre Espertolândia e Nova Velhacos
exercitando o físico e o paladar
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
A Morte do Malandro
Aquela Favela, com poder paralelo... já era!
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Um dos "banguebangues" que marcaram a minha juventude é "Sete Homens e Um Destino", estrelado por Yul Brynner, Steve McQuinn, Horst Bucholz etc. e Eli Wallach no papel do temido bandidão Calvera,
cujo bando volta e meia saqueava uma aldeiazinha mexicana, causando sofrimento, fome e um forte sentimento de revolta naquele lugarejo.
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Um dia, os camponeses resolveram contratar uns pistoleiros para defender suas propriedades...
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Seguem-se cenas de bravura e heroísmo, de canastrice e de medo e dúvida por parte dos camponeses.
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Numa certa altura, não aguentando mais a pressão, os aldeões "mijaram para trás", entregandoos pontos e a aldeia ao bandolero Calvera e traindo o grupo chefiado por Chris ( Yul Brynner ), já que o bandidaço Calvera nunca pegava tudo, deixando sempre algumas migalhas para que os aldeõs não morressem de fome...
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No gran finale há uma luta que acaba com a vida de 4 dos pistoleiros contratados, porém o mais importante nesse filme é a coragem repentina que brota dos camponeses, pegando em enxadas, ancinhos, pás e o que achassem pelo caminho para bater nos bandidos, expulsando-os para sempre de sua vila.
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Nessa hora, eles finalmente se libertaram dos algozes.
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Penso que a atuação da polícia e das forças armadas foi de grande importância para limpar o Complexo do Alemão e outras comunidades, instalando as UPPs.
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O mais importante porém foi a atuação corajosa do povo!
O povo resolveu acabar com o estigma da favela carioca!
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Stefan Zweig, escritor e pensador austríaco, que em seu texto "Brasil, País do Futuro", escrito em fim dos anos 30 do século passado afirmara que o Brasil iria acabar com as favelas, finalmente teve razão!
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Depois do que aconteceu no Complexo do Alemão, não há mais favelas no Rio de Janeiro, quiçá no Brasil!
Não há mais favelas com governos paralelos no Brasil!
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Reinhard Lackinger
um patriota