segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

exercitando o físico e o paladar




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Outro dia mostraram na TV uma matéria, perguntando se era preferivel fazer o exercício físico numa academia de ginástica ou ao ar livre e nas ruas da cidade.
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Imagino que as caminhadas forçadas nas ruas sejam menos enfadonhas e bem menos chatas. Além disso há um monte de obstáculos pelo caminho, para a prática da assim chamada "neuróbica", que nada mais é do que a ginástica dos neurônios.
Isto é, além de se distrair ao saltar sobre buracos no passeio, sacos de lixo rasgados, cascas de bananas, de mangas, cocos vazios, cocô de cachorro, pedras portuguesas soltas e moradores de rua transando em cima de papelões e até colchonetes, você exercita o cérebro ao dar dribles em problemas inesperados e inusitados, enquanto seus olhos admiram a linda paisagem e o marzão da Bahia.
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Há quem prefira o ambiente da academia de ginástica e a visão de rostos suados de pessoas, apenas preocupadas com seus respectivos músculos, com as panturrilhas, os glúteos, os peitorais, os biceps, os triceps e a barriginha.
Há quem prefira a musiquinha um tantinho alta demais o som da rebetação das ondas do mar... Há quem prefira a visão do bumbum da esteira da frente a de um veículo estacionado no passeio. Há quem prefira o cheirinho do suor de gente se exercitando em redor naquele ambiente fechado, aos gases de carros e a brisa do sargaço que o vento traz do oceano.
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Penso que cada um deve fazer o que quer!
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Posso compreender até um fanático, que resolva comparar o ambiente de uma academia de ginástica repleto de aparelhos, halteres e espelhos a uma praça de alimentação, a restaurantes num shopping center ou a uma pizzaria e demais templos da gastronomia da mesmice com uma curiosa padronização de comidas lembrando um cocho.
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Reinhard Lackinger
precisando urgentemente de exercícios físicos e mentais!

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