Comentei com Prof. Dr. Gefiltfish y Mazzes a crescente mania de
direitistas falando mal de esquerdistas e gente da esquerda metendo
o pau nos conservadores.
Para mim, todos nós fomos convidados para a ceia do Papai do Céu! Se
cada um se acomodasse num assento da finada Webjet, caberíamos todos
na mesa do Senhor. Mas como havia gente espaçosa, ocupando poltronas
da primeira classe, alguns dos mais fracos ficaram sem lugar para
comer. Isso os revoltou e os levou a assumir um papel parecido com o
da Bruxa Malvada da Branca de Neve.
É assim que para a minha cabeça simplória começou o conflito entre
direita e esquerda, confessei ao Prof. Gefiltfish y Mazzes.
- Conservador, na visão de um esquerdista, é todo aquele que esconde
algum osso que não quer largar! Gente, que defende um status quo a
ferro e fogo de evetuais desvalidos. Uma das formas de defendé-lo é
caprichar nos sinais externos de riqueza, no cultivo de erudição!
O sentimento de segurança que resulta disso é o bastante para o
direitista e só pode ser superado pela vontade de querer adquirir
mais bens, de ouvir pela nonagésima vez a quinta sinfonia de
Beethoven só neste ano, de construir um muro mais alto em torno da
casa dele!.
Esquerdista por outro lado e para a elite é todo aquele que não se
conforma com esse status quo que os conservadores arrogam para si.
Esquerdista olha para os sinais externos de riqueza dos abonados com
despeito, ressentimento e inveja, interpretando o acúmulo de bens
dos ricos como vantagens espúrias, como privilégios indevidos, que
impedem o crescimento dos pobres.
Esquerdistas dizem querer oportunidades iguais para todos sob
pretexto de criar um mundo socialmente mais justo -, explicou Prof.
Gefiltfish y Mazzes.
- Nos últimos 200 anos houve de fato profundas mudanças na ordem dos
assentos na mesa, à qual você se referiu -, disse o professor.
- Em vez de brioches havia polenta, farofa, angú e em vez de
Beethoven, Vivaldi e Mozart, havia Chiclete com Banana, Parangolé...
e para mostrar alguma erudição, Arrocha Universitário!
A plebe, patrulhada de perto por esquerdistas orgulhosos, se
lambuzando de melado, enquanto a direita acuada não escondia o
desagrado por tamanha falta de classe tomando conta do país!
A esquerda finalmente no poder, logo percebeu que não conseguiria
administrar a sociedade com aquele computador velho pego na sucata,
precisando de Windows 8. Você não faz ideia como é fácil assimilar
as beneses da vida!
A bem da verdade havia sociedades, onde a equerda radicalizou,
extirpando toda erudição, todos sinais externos de riqueza. Pelo
menos num primeiro momento!
Foi nessa hora que George Orwell entrou em cena, brindando-nos com o
romance "/Animal
Farm/", mais cedo ou mais
tarde fazendo sentido em grande parte dos países neste mundo! A
direita estava vencida momentaneamente, mas não estava morta! -
disse o Prof. Dr. Shmuel Gefiltfish y Mazzes.
- Para a plebe, a massa de consumidores, o que importa não é
esquerda, nem direita e sim o estômago cheio!
Gente simplória que não percebeu que o príncipe da Branca de Neve,
além dos esforços dos Sete Anões precisou do apoio da Bruxa Malvada
para governar e defender o país do dragão da inflação.
É claro que a bruxa, mais cedo ou tarde tinha que cobrar o preço. Na
luta pelo poder ela tirou a venda dos olhos do povo, que de repente
percebeu que o Príncipe Encantado não encantava tanto e que era
preciso batalhar ... e mesmo assim de vez em quando dava um
medozinho para ser feliz!
A essa altura do conto de fadas, a plebe estava comendo, comprando
no crediário e viajando de avião. Algo, que ainda ontem era
privilégio de uma elite!
Para fazer de verdade parte dessa elite, bastaria o povão ouvir
Beethoven. A plebe fez melhor do que isso e algo mais simples: votou
no representante da elite para pelo menos por um momento sentir-se
parte dela, toda lambuzada de agidoce ilusão!
Era essa a grande virada? Era essa a contra-revolução, a grande
vitória da direita, a grande viagem de primeira classe de volta à
redoma de vidro, ao castelo de marfim, ao paraíso, ao país de
cucanha e eternas delícias e às sinfonias de Beethoven, ignorando os
talentos e gênios que brotam a cada momento da suposta plebe ignara?
Olhando para outros países, para a Europa por exemplo e para a crise
financeira mundial, percebemos que esse trem já partiu!
De algumas estações o povo ainda segue para a direita, de outras
para a esquerda, em busca de um mesmo destino: a dispensa da ceia do
Senhor!
Durante algum tempo os conservadores conseguirão despistar a plebe,
não para sempre! - disse o Professor Dr. Gefiltfish y Mazzes, abriu
o cardápio, apontou para o lombo suíno com puré de maçã picante e
fez o pedido de sempre: "Peru à moda da casa"!
terça-feira, 30 de julho de 2013
terça-feira, 23 de julho de 2013
Mr. Hyde de mercedão
Na Áustria, Alemanha e Suíça alemã dos anos 1950 havia um neologismo na
boca do povo simples: "Mercedesfahrer", ou seja, o condutor de uma
mercedes, ou seja, o proprietário de um carrão de passeio espaçoso por
dentro e principalmente por fora... nas estradas ainda estreitas e com
uma vala de um metro de largura e o mesmo tanto de profundidade de cada
lado da pista .
Volta e meia um dos veículos miúdos dirigidos pelo povão acabou sendo empurrado para fora da estrada por uma daquelas mercedes, ficando emborcado naquela vala.
Carrinhos como Renault Daupine, Fiat 500, Romisetta, sem falar das motocicletas, bicicletas e pedestres. (1)
Logo, o termo "Mercedesfahrer" foi usado para falar de uma pessoa grossa, sem consideração para com o próximo, só por estar momentaneamente com alguma vantagem material, ou seja, com uma arma em forma de veículo mais potente dos demais.
No nosso quotidiano soteropolitano temos uma série de "Mercedesfahrer", a começar pelos motoristas de ônibus, caminhões e caçambas.
O comportamento típico do "Mercedesfahrer" não se restringe ao trânsito de nossas ruas!
Observamos esse comportamento até muito bem nas atitudes de quem deixa o Mr. Hyde tomar conta do Dr. Jakyll!
Há quem consiga parecer um "Mercedesfahrer" empurrando um simples carrinho de supermercado numa loja de delicatessen!
Pessoalmente acho um desperdício uma pessoa usar sua suposta superioridade material apenas para ostentá-la.
Um dia eu sonhei que havia uma orientação legal que induzisse o mais forte a considerar e a cuidar do mais fraco.(2)
O poder que emanaria dessa solidariedade iria mover montanhas, metrôs e toda sorte de veículos necessários para garantir uma boa mobilidade urbana!
"Noblesse oblige", "nobreza obriga", sussurrou a voz ainda antes de eu despertar.
O panfletarista juramentado e militante dentro de mim sugere que os nossos "Mercerdesfahrer" acham que "noblesse obligue" significa empunhar uma caneta Mont Blanc para assinar medidas um tantinho impopulares que só beneficiam meia dúzia de amigos, enquanto o meu lado menos tosco procura imaginar formas de incentivar relações solidárias!!
Reinhard Lackinger
(1) Naquela mesma época dos anos 1950 e 1960 a KPÖ, ou seja, o Partido Comunista da Áustria, que no auge conseguiu ocupar uma das 164 cadeiras do parlamento, com os eleitores enchendo umas duas Kombis, usou como slogan de campanha: "Links gehen, Gefahr sehen", ou seja, a instrução para qualquer pedestre: "caminhar do lado esquerdo da estrada para ver de frente o perigo do veículo se aproximando!"
(2) Já tentaram legalizar uma orientação dessas, afirmando que terra teria que ter função social! Ora, onde já se viu uma aberração dessas?
Volta e meia um dos veículos miúdos dirigidos pelo povão acabou sendo empurrado para fora da estrada por uma daquelas mercedes, ficando emborcado naquela vala.
Carrinhos como Renault Daupine, Fiat 500, Romisetta, sem falar das motocicletas, bicicletas e pedestres. (1)
Logo, o termo "Mercedesfahrer" foi usado para falar de uma pessoa grossa, sem consideração para com o próximo, só por estar momentaneamente com alguma vantagem material, ou seja, com uma arma em forma de veículo mais potente dos demais.
No nosso quotidiano soteropolitano temos uma série de "Mercedesfahrer", a começar pelos motoristas de ônibus, caminhões e caçambas.
O comportamento típico do "Mercedesfahrer" não se restringe ao trânsito de nossas ruas!
Observamos esse comportamento até muito bem nas atitudes de quem deixa o Mr. Hyde tomar conta do Dr. Jakyll!
Há quem consiga parecer um "Mercedesfahrer" empurrando um simples carrinho de supermercado numa loja de delicatessen!
Pessoalmente acho um desperdício uma pessoa usar sua suposta superioridade material apenas para ostentá-la.
Um dia eu sonhei que havia uma orientação legal que induzisse o mais forte a considerar e a cuidar do mais fraco.(2)
O poder que emanaria dessa solidariedade iria mover montanhas, metrôs e toda sorte de veículos necessários para garantir uma boa mobilidade urbana!
"Noblesse oblige", "nobreza obriga", sussurrou a voz ainda antes de eu despertar.
O panfletarista juramentado e militante dentro de mim sugere que os nossos "Mercerdesfahrer" acham que "noblesse obligue" significa empunhar uma caneta Mont Blanc para assinar medidas um tantinho impopulares que só beneficiam meia dúzia de amigos, enquanto o meu lado menos tosco procura imaginar formas de incentivar relações solidárias!!
Reinhard Lackinger
(1) Naquela mesma época dos anos 1950 e 1960 a KPÖ, ou seja, o Partido Comunista da Áustria, que no auge conseguiu ocupar uma das 164 cadeiras do parlamento, com os eleitores enchendo umas duas Kombis, usou como slogan de campanha: "Links gehen, Gefahr sehen", ou seja, a instrução para qualquer pedestre: "caminhar do lado esquerdo da estrada para ver de frente o perigo do veículo se aproximando!"
(2) Já tentaram legalizar uma orientação dessas, afirmando que terra teria que ter função social! Ora, onde já se viu uma aberração dessas?
Revisando Das Kapital de Karl Marx
Se entendi o livro DAS KAPITAL de Karl Marx, que viveu entre o fim do
século XIX e início do século XX, havia para ele de um lado o capital e
do outro a força bruta da mão de obra!
Com o tempo essa ideia pegou e levou alguns povos a se rebelar contra o que acharam ser injustiça social.
Em alguns países, a partir da segunda década do século XX houve radicalização total que durou uns 70 anos!
Não tenho ideia de como teria sido isso, pois nunca passei por situação semelhante.
Já vi por esse Brasilzão patrão tratar empregado como imagino que tenha sido na época de Karl Marx e patroa conspirando contra um possível casamento de sua empregada, mas revolta ainda não vi, a não ser pela televisão e neste mês de junho de 2013.
Curioso é que parece que os revoltados de hoje estão mais para caneta Mont Blanc do que para enxada facão... são mais para sinhzozinho e feitor do que para gente escrava da senzala.
Faltou alguém para dizer a esses manifestantes que o comunismo acabou faz mais de um quarto de século e que nesses 70 anos de comunismo e socialismo ocorreu um fenômeno interessante com que Karl Marx certamente não contou!!
Ao longo dos anos surgiu como por encanto um capital considerável nas mãos da massa trabalhadora. Um capital em forma de conhecimento, de KNOW HOW, concorrendo com a grana dos antigos capitalistas!!!
Pois é, o mundo mudou!
Ou melhor, o mundo está mudando!
É preciso avisar aos anticomunistas anacrônicos de plantão!
Com o tempo essa ideia pegou e levou alguns povos a se rebelar contra o que acharam ser injustiça social.
Em alguns países, a partir da segunda década do século XX houve radicalização total que durou uns 70 anos!
Não tenho ideia de como teria sido isso, pois nunca passei por situação semelhante.
Já vi por esse Brasilzão patrão tratar empregado como imagino que tenha sido na época de Karl Marx e patroa conspirando contra um possível casamento de sua empregada, mas revolta ainda não vi, a não ser pela televisão e neste mês de junho de 2013.
Curioso é que parece que os revoltados de hoje estão mais para caneta Mont Blanc do que para enxada facão... são mais para sinhzozinho e feitor do que para gente escrava da senzala.
Faltou alguém para dizer a esses manifestantes que o comunismo acabou faz mais de um quarto de século e que nesses 70 anos de comunismo e socialismo ocorreu um fenômeno interessante com que Karl Marx certamente não contou!!
Ao longo dos anos surgiu como por encanto um capital considerável nas mãos da massa trabalhadora. Um capital em forma de conhecimento, de KNOW HOW, concorrendo com a grana dos antigos capitalistas!!!
Pois é, o mundo mudou!
Ou melhor, o mundo está mudando!
É preciso avisar aos anticomunistas anacrônicos de plantão!
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Nossa política atual
Na última edição de ISTOÉ, Luis Fernando Veríssimo comparou as
recentes manifestações Brasil afora com o movimento de 1968 que
mexeu com a Europa Central na luta contra o establishment!.
Ele disse ainda que o reflexo daquele movimento de 68 se deu em 1981, com a esquerda chegando ao poder na França.
A pergunta que ficou no ar foi de quando nós sentiremos os reflexos do movimento de Junho 2013 na luta contra o establishment dos políticos brasileiros e do nosso judiciário medieval cheio de togas, caras e bocas... ( essa última parte é por minha conta kkkk )
Será que o movimento dos jovens de agora com todas essas manifestações não é reflexo de algo que se passou há 20 anos?
Será que o movimento dos jovens de agora com todas essas manifestações não é reflexo do plebiscito desastroso de 1993?
Se na época optássemos por um Parlamentarismo com voto distrital, muita bagunça poderia ter sido evitada e a vida política correria hoje com muito mais transparência!
Mas a maioria dos partidos políticos da época - míopes que nem os rinocerontes negros da Tanzânia - forçaram a barra para manter o presidencialismo, porque cada um deles acreditava ter um forte candidato a presidente da república.
Na verdade, o Parlamentarismo não é livre de turbulências, mas é o povo soberano que conserta o que estiver errado... Se cair um ministério, convoca-se outra eleição e o partido mais votado faz o primeiro ministro, que por sua vez escolhe o ministério dele.Simples assim.
Já no presidencialismo com todo esse toma-lá-dá-cá, logo depois das eleições revira-se o lixo atrás de votos para engrossar as fileiras da base de aliados distribuindo favores, propina e ministérios!
De repente, você, eleitor, que votou num partido de oposição, se vê de braços dados com um desafeto seu, filiado a um partido que você abomina!
No Parlamentarismo é mais difícil políticos trocarem de partidos e partidos trocarem de sigla tão log percebem que a legenda está perdendo fôlego!
Portanto, se a gente quiser moralizar a política brasileira, teremos que brigar por um plebiscito com assembléia exclusiva e marchar a favor de um Parlamentarismo com voto distrital e uma redução drástica do número de partidos.
Vamos corrigir o erro cometido em 1993!
Com Parlamentarismo todos os problemas como número excessivo de deputados, senadores e ministérios se resolverão em pouco tempo, por si e sem ranger de dentes e sem o ranger das esteiras de tanques de guerra!!!
Ele disse ainda que o reflexo daquele movimento de 68 se deu em 1981, com a esquerda chegando ao poder na França.
A pergunta que ficou no ar foi de quando nós sentiremos os reflexos do movimento de Junho 2013 na luta contra o establishment dos políticos brasileiros e do nosso judiciário medieval cheio de togas, caras e bocas... ( essa última parte é por minha conta kkkk )
Será que o movimento dos jovens de agora com todas essas manifestações não é reflexo de algo que se passou há 20 anos?
Será que o movimento dos jovens de agora com todas essas manifestações não é reflexo do plebiscito desastroso de 1993?
Se na época optássemos por um Parlamentarismo com voto distrital, muita bagunça poderia ter sido evitada e a vida política correria hoje com muito mais transparência!
Mas a maioria dos partidos políticos da época - míopes que nem os rinocerontes negros da Tanzânia - forçaram a barra para manter o presidencialismo, porque cada um deles acreditava ter um forte candidato a presidente da república.
Na verdade, o Parlamentarismo não é livre de turbulências, mas é o povo soberano que conserta o que estiver errado... Se cair um ministério, convoca-se outra eleição e o partido mais votado faz o primeiro ministro, que por sua vez escolhe o ministério dele.Simples assim.
Já no presidencialismo com todo esse toma-lá-dá-cá, logo depois das eleições revira-se o lixo atrás de votos para engrossar as fileiras da base de aliados distribuindo favores, propina e ministérios!
De repente, você, eleitor, que votou num partido de oposição, se vê de braços dados com um desafeto seu, filiado a um partido que você abomina!
No Parlamentarismo é mais difícil políticos trocarem de partidos e partidos trocarem de sigla tão log percebem que a legenda está perdendo fôlego!
Portanto, se a gente quiser moralizar a política brasileira, teremos que brigar por um plebiscito com assembléia exclusiva e marchar a favor de um Parlamentarismo com voto distrital e uma redução drástica do número de partidos.
Vamos corrigir o erro cometido em 1993!
Com Parlamentarismo todos os problemas como número excessivo de deputados, senadores e ministérios se resolverão em pouco tempo, por si e sem ranger de dentes e sem o ranger das esteiras de tanques de guerra!!!
Reforma política
Permita que eu lhe explique o porquê de eu estar bradando há tempos
contra a enxurrada de partidos político, fazendo apologia de um modelo
político proximo do bipartidarismo.
Na dinámica de grupo - na visão de um administrador de empresas - há três figuras:
a) os "conformistas", ou seja, as pessoas que preferem deixar as coisas como estão.
b) os "convertistas", ou seja, as pessoas com opiniões diferrentes da maioria, mas que se convertem já na primeira pressão que recebem.
c) os "do contra" que defendem a posição própria a ferro e fogo e dificilmente cedem mesmo sob pressão dos demais.
São esses "do contra" que NÃO se conformam com a posição dos "conformistas"!
Durante o debate, os "convertistas" logo se bandeiam para o lado dos "conformistas", enquanto os "do contra" ou de "oposição" pemanecem firmes nas próprias convicções.
Já form feitos inúmeros experimentos e o resultado tem sido que numa certa altura dos embates, os extremos cederam, aproximando conformistas dos oposicioniastas, dos "do contra", com cada um dando um ou dois passos em direção do oponente!
Acho essa dinámica salutar e benéfica para a vida política de um país!
Ao adotar um modelo de quase bipartidarismo, o povo consegue discernir e votar de acordo com os resultados positivos ou não do partido da situação.
Se o partido da situação fizer um bom governo, o povo voltará a votar nele. Se trabalhar mal, o povo elegerá a oposição. Simples assim!
É a alternância do poder!
De um lado forças conservadoras e do outro progressistas.
Havendo mais uns dois ou três partidos, fará com que haja uma certa dosgem de ímpetos, com o povo dando claros sinais de satisfação ou não!
Agora comparemos esse modelo aqui proposto com a bagunça em que vivemos, com mais de 30 partidos políticos, inúmeras possibilidades de coligações, sem falar das bancadas suprapartidárias dos ruralistas, dos evangélicos, dos banqueiros, dos colombófilos e o skambau!
Um modelo que joga no lixo a maioria dos votos dos eleitores!
Finalizando quero ressaltar a importância das coligações! Falo isso porque uma das sugestões do plebiscito é acabar com elas!
Uma coisa é ter "trocentos" partidos na base do governo e na oposição, outra é a possibilidade de um partido fazer uma coligação com outro partido, aproximando as ações do governo aos anseios do povo!
Coisa que funciona muito bem principalmente num regime parlamentarista!
Peço que pense nisso!
Se durante as suas conjecturas sentir fome, venha até o Bistrô PortoSol!
O cara que vos escreve essas mal traçadas linhas, como cientista político é um bom taverneiro sorridente e extremamente bem humorado e só um pouquinho cabotino!
Na dinámica de grupo - na visão de um administrador de empresas - há três figuras:
a) os "conformistas", ou seja, as pessoas que preferem deixar as coisas como estão.
b) os "convertistas", ou seja, as pessoas com opiniões diferrentes da maioria, mas que se convertem já na primeira pressão que recebem.
c) os "do contra" que defendem a posição própria a ferro e fogo e dificilmente cedem mesmo sob pressão dos demais.
São esses "do contra" que NÃO se conformam com a posição dos "conformistas"!
Durante o debate, os "convertistas" logo se bandeiam para o lado dos "conformistas", enquanto os "do contra" ou de "oposição" pemanecem firmes nas próprias convicções.
Já form feitos inúmeros experimentos e o resultado tem sido que numa certa altura dos embates, os extremos cederam, aproximando conformistas dos oposicioniastas, dos "do contra", com cada um dando um ou dois passos em direção do oponente!
Acho essa dinámica salutar e benéfica para a vida política de um país!
Ao adotar um modelo de quase bipartidarismo, o povo consegue discernir e votar de acordo com os resultados positivos ou não do partido da situação.
Se o partido da situação fizer um bom governo, o povo voltará a votar nele. Se trabalhar mal, o povo elegerá a oposição. Simples assim!
É a alternância do poder!
De um lado forças conservadoras e do outro progressistas.
Havendo mais uns dois ou três partidos, fará com que haja uma certa dosgem de ímpetos, com o povo dando claros sinais de satisfação ou não!
Agora comparemos esse modelo aqui proposto com a bagunça em que vivemos, com mais de 30 partidos políticos, inúmeras possibilidades de coligações, sem falar das bancadas suprapartidárias dos ruralistas, dos evangélicos, dos banqueiros, dos colombófilos e o skambau!
Um modelo que joga no lixo a maioria dos votos dos eleitores!
Finalizando quero ressaltar a importância das coligações! Falo isso porque uma das sugestões do plebiscito é acabar com elas!
Uma coisa é ter "trocentos" partidos na base do governo e na oposição, outra é a possibilidade de um partido fazer uma coligação com outro partido, aproximando as ações do governo aos anseios do povo!
Coisa que funciona muito bem principalmente num regime parlamentarista!
Peço que pense nisso!
Se durante as suas conjecturas sentir fome, venha até o Bistrô PortoSol!
O cara que vos escreve essas mal traçadas linhas, como cientista político é um bom taverneiro sorridente e extremamente bem humorado e só um pouquinho cabotino!
Gentileza gera gentileza
Gentileza gera gentileza!
Parece óbvio... pelo menos dentro de um universo de comedores de brioches!
Será que essa gentileza recíproca se verifica quando o grupo é heterogêneo?
Será que essa gentileza recíproca se verifica quando o outro não
pertence à sua tribo?
Até que ponto sinais externos de riqueza, cor da pele e interesses
sociais têm papel importante nessa comédia um tantinho trágica?
A fruta doce da gentileza tem um caroço espinhento chamado empáfia!
Clipe sobre uma pacata cidade industrial da Áustria
Clipe sobre as possibilidades de lazer na cidade de Kapfenberg, Áustria, onde Reinhard Lackinger nasceu e viveu durante os primeiros vinte anos da vida dele. Confira, clicando no link abaixo!
p.s. Depois você pergunta a ele do porquê ele preferir viver em Salvador.... kkkkk
domingo, 14 de julho de 2013
WE DON'T NEED ANOTHER HERO
Lendo e ouvindo gente tentando espantar a corrupção no grito, me
pergunto, qual é a atitude dessas pessoas diante de pequenos deslizes
alheios do quotidiano.
Qual será a atitude desses cidadãos vendo um jovem estacionar na vaga de
idoso ou diante de uma rampa para cadeirantes, vendo alguém jogar lixo
na rua, tentando furar a fila, não recolhendo o cocô do cachorro que
leva para passear...?
Penso que quem se indigna com a corrupção longe de seu alcance e em
Brasília, deve indignar-se também com o malfeito imediato e logo ali na
sua frente no caixa do supermercado, quando um consumidor joga a
cestinha de qualquer jeito ou com as alças dobradas para dentro,
dificultando o encaixe da próxima cestinha...
Será que somos capazes de dar o nosso testemunho no ato, revirando
ostensivamente aquelas alças da cestinha, dando o nosso exemplo nos
mínimos gestos, contrastando com as atitudes desdenhosas dos que
insistem em imitar o sinhozinho, a sinhazinha?
Ou será que nós preferimos fingir-nos de morto, pondo uma cara de paisagem?
Reclamar é feio!
Pior, aqui na Bahia, quem reclama de alguma coisa perde a razão... mesmo
reclamando com a voz mais doce do universo!
( se reclamar com sotaque estrangeiro então ... "tafú"! )
Estarei muito errado se afirmar que 99% dos que abrem a boca para bradar
contra a CORRUPÇÃO não estão nem aí para as pequenas corrupções que os
cercam?
Não queremos nos envolver...
As grandes CORRUPÇÕES lá de Brasilia, quem vai resolver é o "Superomi",
o "Homi Arranho", o "Rulqui" ou outro super herói qualquer!
Sempre que leio e ouço gente tentando espantar a corrupção no grito,
lembro-me da canção de Tina Turner "WE DON'T NEED ANOTHER HERO"!
Por que será?
Será que somos capazes apenas de espernear, "estribuchar" e nos queixar?
Bora pegar este país legal e superporreta nas nossas mãos, fazendo o
melhor a partir dos menores gestos!!!
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Chega de hipocrisia!
Outro dia, caminhando pela rua vi, através de um aporta entreaberta,
umas máquinas tipo caça níquel e pensei:
Que coisa pobre!
Que coisa pobre, triste e barata... (1)
Por que no Brasil ainda não se retomou a exploração legal do jogo em
casinos?
Posso bem imaginar casinos em pontos estratégicos para dar um impulso à
economia local!
Posso bem imaginar uma pequena Las Vegas em pleno polígono da seca!
Não é assim que fizeram nos EUA, dando concessão à tribos indígenas que
vivem nos desertos para explorarem o jogo? Me corrijam se eu entendi
algo errado!
Garanto que a fome e as doenças ligadas diretamente à miséria matam
muito mais do que o jogo e eventuais ilícitos menores que vêm a tiracolo.
Por que não aprendemos com os exemplos do Chile do Uruguay, onde há
cidades turísticas agradáveis e boas para visitar até para quem tem
ojeriza ao jogo como eu!
Não falo apenas de Punta de Leste e Viña del Mar, mas de cidades
chilenas pouco conhecidas como Santa Cruz e Pucon.
Brasileiro rico, que hoje vai jogar no estrangeiro, ou num desses
cruzeiros ao longo da costa do oceano atlântico, vai passar a deixar a
graninha dele aqui dentro!
(1) Bingo também acho medíocre pacas!
sábado, 15 de junho de 2013
Repare nessas duas fotos da praça central de Kapfenberg, minha terra natal.
Lá, os sem noção fizeram o que agora se pretende repetir na orla da Barra!
Mataram o comércio na praça e nas ruas adjacentes!
Afugentaram os compradores, frequentadores de bons restaurantes e os antigos moradores.
O comércio migrou para shopping center e os antigos habitantes para a periferia.
Isso só não vai acontecer aqui e na Barra porque os ambulantes e vagabundos vão tomar conta desse espaço mais lindo do mundo.
Pronto, desabafei!
p.s Você não vê um pé de gente e as vitrines, outrora alegres, agora são olhos mortos, opacos e vazios.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
O coringão do padrasto
Existem povos que têm no governo um "Pai Estado"!
O predicado, a qualidade e a característica "Pai Estado" merecem governos - federal, estadual ou municipal - pelo cuidado ostensivo que têm para com o povo!
Nem todos os povos têm a sorte de ter um "Pai Estado"!
Têm cidadãos que em vez de um "Pai Estado" têm um "Padrasto"!
O problema e agravante é que esses padrastos costumam ter um poderoso "coringão" e uma vantagem especial nas mangas, que os deixa invulneráveis e ainda mais forte!
Um "padrasto" desses pode fazer a merda que for, nenhuma crítica o atinge!
O cidadão governado por um "padrasto" desses pode se esgoelar de tanto criticar, pode espernear, apontando para as inúmeras merdas que o "padrasto" anda fazendo, que ninguém vai dar bolas para ele!
Quanto mais merdas esse "Padrasto" fizer, melhor para ele, pior para os críticos!
O "coringão" desse "Padrasto" está justamente no imenso monte de merda que ele faz!
Os que criticam essas merdas se tornam repetitivos e chatos, colhendo a antipatia da sociedade!
De tanta merda que esse "padrasto" tem feito, o povo já não sente o fedor...
Vivas para esse "padrasto"!
Fedor Fedorovitch Ofatowskij
cidadão do Bisúrdistão
1947 - 2013!
O predicado, a qualidade e a característica "Pai Estado" merecem governos - federal, estadual ou municipal - pelo cuidado ostensivo que têm para com o povo!
Nem todos os povos têm a sorte de ter um "Pai Estado"!
Têm cidadãos que em vez de um "Pai Estado" têm um "Padrasto"!
O problema e agravante é que esses padrastos costumam ter um poderoso "coringão" e uma vantagem especial nas mangas, que os deixa invulneráveis e ainda mais forte!
Um "padrasto" desses pode fazer a merda que for, nenhuma crítica o atinge!
O cidadão governado por um "padrasto" desses pode se esgoelar de tanto criticar, pode espernear, apontando para as inúmeras merdas que o "padrasto" anda fazendo, que ninguém vai dar bolas para ele!
Quanto mais merdas esse "Padrasto" fizer, melhor para ele, pior para os críticos!
O "coringão" desse "Padrasto" está justamente no imenso monte de merda que ele faz!
Os que criticam essas merdas se tornam repetitivos e chatos, colhendo a antipatia da sociedade!
De tanta merda que esse "padrasto" tem feito, o povo já não sente o fedor...
Vivas para esse "padrasto"!
Fedor Fedorovitch Ofatowskij
cidadão do Bisúrdistão
1947 - 2013!
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Sobre as leis e o amor
Como Deus dá o frio conforme o cobertor, ele também dá as leis e o amor de acordo com a necessidade de cada povo!
Existem as leis da física para quem estudou física. Quem faltou àquelas aulas não sentirá falta! O máximo que lhe pode acontecer é ser fulminado por um raio na praia, durante uma pelada, ou trepado num trio elétrico em dias de tempestade.
Leis naturais podem ser observadas e estudadas à exaustão, mas, segundo o teólogo austríaco Helmut Griess, não são capazes de convencer um físico agnóstico da existência de Deus, muito menos fazer com que nós leigos compreendamos a misericórdia divina!
O amor de Deus não pode ser medido por nenhum aparelho, por mais sofisticado esse seja. Nem hoje, nem amanhã, ou quando o homem chegar a construir um shopping center em Marte.
Existem as leis de Deus, com que os humanos há milênios tentam organizar suas respectivas sociedades.
O povo eleito, livrando-se do jugo do Faraó, em vez de curtir a liberdade, logo logo sentiu saudades da canga e do cabresto e aceitou o peso das tábuas da lei, que na verdade não eram de madeira e sim de pedra, já que naquele deserto não havia nenhuma árvore e sim apenas um arbusto que acabou pegando fogo.
Como o povo eleito tem fama de ser muito inteligente, tratou logo de domesticar as leis contidas naquela tábua, também chamadas de mandamentos.
Nenhum outro povo da face da terra é capaz de seguir melhor as leis com todos os "efes" e "erres", pontos e vírgulas. Esse mesmo povo encheu as estantes com livros escritos por ele próprio, falando das leis e de como interpretá-las. É por isso é conhecido como o povo dos livros!
Poderíamos escrever ainda muito mais livros falando da sagacidade desse povo no trato com as tais leis vindas daquele monte no meio do deserto e à caminho da terra prometida.
No momento só quero citar um exemplo de como esse povo eleito obedece às leis:
Momentos antes do dia de descanso semanal, ou seja, minutos antes do shabbes, quando ao seguidor fiel das leis divinas - ocupado com orações - não é permitido trabalhar ( repare você que acender a luz é considerado trabalho maquela estranha religião ) ele vai à cozinha, abre a porta da geladeira e afrouxa a lâmpada... para ela não acender enquanto não for enroscada e apertada de novo. Dessa forma, o seguidor fiel das leis divinas pode pegar uma cerveja gelada ou outra durante o dia sagrado, sem cometer nenhum pecado!
O amor universal daquele povo atende pelo nome de "Tradição"!
Um dia surgiu em meio a esse povo um jovem e ousou desdenhar da atitude dos religiosos diante das lei de Deus, dizendo que no duro só valia um mandamento, ou seja, "amar o próximo como a si mesmo"! Cobriram o cara no pau e o crucificaram... literalmente!
Já do outro lado do rio e demais fronteiras secas ou molhadas, bem definidas por meio de barreiras de concreto, cercas de arame farpado, muralhas e guarda costeira.. do lado de lá, o povo só tem um livro, que não é nem grosso nem nada e sim fininho. Esse livrinho contém pouco mais de uma centena de parágrafos chamadas de suras, textos ditados por Deus, que por lá se chama Alá e rabiscado em lumbrigas um tanto ilegíveis por Maomé, que a paz de Alá esteja sobre ele. Cabe dizer aqui e agora que toda vez que alguém cita o nome de Maomé, que a paz de Alá esteja sobre ele, é preciso emendar dizendo "que a paz de Alá esteja sobre ele. Já no mundo ocidental e entre kafirs, ou seja entre os infiéis, essas recomendações são um pouquinho diferentes como por exemplo: "Fulano, o diabo que o carregue..."
Voltando àquele livrinho, ele contém orientações de como o fiel deve se comportar, quantas mulheres pode desposar e maltratar à vontade e quantas bombas pode carregar embaixo do kaftan dele, para suicidar a si mais centenas de sunitas ou shiitas. Aquele livrinho, que também é conhecido por Alcorão, originou a Sharia, as leis que os fieis seguidores de Maomé, que a paz de alá esteja sobre ele, devem seguir.
O amor universal daquele povo é do tamanho da mesa onde fazem apenas uma refeição por dia, começando pela manhã e acabando momentos antes de dormir. Exceto durante o ramadã, quando jejuam durante o dia e enquanto houver luz do sol e se empanturram de comida tão logo o sol tiver se posto atrás das muralhas dos souks para lá de Marrakech.
Nas terras ocidentais, as leis têm cara de sargento, de auditor fiscal incorrompível, de carrasco! O povo parece estar usando permanentemente fraldas geriátricas com medo de cometer algum deslize e ser chamado atenção por um guarda ou transeunte qualquer.
Essas leis, normas de procedimento e demais papéis, papéis e mais burocracia, fazem com que haja muita urbanização para pouca gente; muito transporte urbano para poucos passageiros, muitas moradias para poucos habitantes. A organização é perfeita, graças à obediência às leis! Ou quase! Existe uma certa falta de assunto! Não acontece nada! Às vezes surge a notícia de terem achado um cadáver morto há vários anos, sem que ninguém tenha dado por falta do sujeito. Nem parente, amigo ou vizinho... Esse defunto, com cara da mãe de Norman Bates, só foi achado porque as pessoas já não conseguiam passar pela porta dele.. . Por causa do cheirinho? Que nada! O povo percebeu que havia algo de errado por causa da correspondência - exclusivamente propaganda - acumulada na porta do morto. A caixa de correios transbordou e a papelada acumulou´se no passeio, no corredor... até que alguém, impedido de passar, chamou a polícia, a prefeitura.
O amor universal desse povo costuma ser ele próprio, ou no máximo um gatinho, um periquito ou um peixinho dourado... além de um pacote de cerveja e um "salsichón"!
Tudo isso é difícil de entender pela gente em nossa terra tropical. Embora não haja nenhuma outra nação com mais dispositivos legais neste planeta de Deus, as leis por aqui não são feitas para serem obedecidas e sim para serem ignoradas, transgredidas e desrespeitadas!
O caos, o mangue, a desordem - tanto por parte do povo quanto por parte do governo - , obrigam a gente a interagir permanentemente com o próximo, de ter que negociar cada milímetro de espaço com gente espaçosa! Esse intenso corpo a corpo com o próximo faz com que nos aproximemos do próximo ao ponto de começar a amá-lo loucamente!!!
Em nenhum outro país do mundo as pessoas amam tanto o próximo e são cristãos tão perfeitos como aqui em Salvador, Bahia, Brasil!
Amen
Reinhard Lackinger
Existem as leis da física para quem estudou física. Quem faltou àquelas aulas não sentirá falta! O máximo que lhe pode acontecer é ser fulminado por um raio na praia, durante uma pelada, ou trepado num trio elétrico em dias de tempestade.
Leis naturais podem ser observadas e estudadas à exaustão, mas, segundo o teólogo austríaco Helmut Griess, não são capazes de convencer um físico agnóstico da existência de Deus, muito menos fazer com que nós leigos compreendamos a misericórdia divina!
O amor de Deus não pode ser medido por nenhum aparelho, por mais sofisticado esse seja. Nem hoje, nem amanhã, ou quando o homem chegar a construir um shopping center em Marte.
Existem as leis de Deus, com que os humanos há milênios tentam organizar suas respectivas sociedades.
O povo eleito, livrando-se do jugo do Faraó, em vez de curtir a liberdade, logo logo sentiu saudades da canga e do cabresto e aceitou o peso das tábuas da lei, que na verdade não eram de madeira e sim de pedra, já que naquele deserto não havia nenhuma árvore e sim apenas um arbusto que acabou pegando fogo.
Como o povo eleito tem fama de ser muito inteligente, tratou logo de domesticar as leis contidas naquela tábua, também chamadas de mandamentos.
Nenhum outro povo da face da terra é capaz de seguir melhor as leis com todos os "efes" e "erres", pontos e vírgulas. Esse mesmo povo encheu as estantes com livros escritos por ele próprio, falando das leis e de como interpretá-las. É por isso é conhecido como o povo dos livros!
Poderíamos escrever ainda muito mais livros falando da sagacidade desse povo no trato com as tais leis vindas daquele monte no meio do deserto e à caminho da terra prometida.
No momento só quero citar um exemplo de como esse povo eleito obedece às leis:
Momentos antes do dia de descanso semanal, ou seja, minutos antes do shabbes, quando ao seguidor fiel das leis divinas - ocupado com orações - não é permitido trabalhar ( repare você que acender a luz é considerado trabalho maquela estranha religião ) ele vai à cozinha, abre a porta da geladeira e afrouxa a lâmpada... para ela não acender enquanto não for enroscada e apertada de novo. Dessa forma, o seguidor fiel das leis divinas pode pegar uma cerveja gelada ou outra durante o dia sagrado, sem cometer nenhum pecado!
O amor universal daquele povo atende pelo nome de "Tradição"!
Um dia surgiu em meio a esse povo um jovem e ousou desdenhar da atitude dos religiosos diante das lei de Deus, dizendo que no duro só valia um mandamento, ou seja, "amar o próximo como a si mesmo"! Cobriram o cara no pau e o crucificaram... literalmente!
Já do outro lado do rio e demais fronteiras secas ou molhadas, bem definidas por meio de barreiras de concreto, cercas de arame farpado, muralhas e guarda costeira.. do lado de lá, o povo só tem um livro, que não é nem grosso nem nada e sim fininho. Esse livrinho contém pouco mais de uma centena de parágrafos chamadas de suras, textos ditados por Deus, que por lá se chama Alá e rabiscado em lumbrigas um tanto ilegíveis por Maomé, que a paz de Alá esteja sobre ele. Cabe dizer aqui e agora que toda vez que alguém cita o nome de Maomé, que a paz de Alá esteja sobre ele, é preciso emendar dizendo "que a paz de Alá esteja sobre ele. Já no mundo ocidental e entre kafirs, ou seja entre os infiéis, essas recomendações são um pouquinho diferentes como por exemplo: "Fulano, o diabo que o carregue..."
Voltando àquele livrinho, ele contém orientações de como o fiel deve se comportar, quantas mulheres pode desposar e maltratar à vontade e quantas bombas pode carregar embaixo do kaftan dele, para suicidar a si mais centenas de sunitas ou shiitas. Aquele livrinho, que também é conhecido por Alcorão, originou a Sharia, as leis que os fieis seguidores de Maomé, que a paz de alá esteja sobre ele, devem seguir.
O amor universal daquele povo é do tamanho da mesa onde fazem apenas uma refeição por dia, começando pela manhã e acabando momentos antes de dormir. Exceto durante o ramadã, quando jejuam durante o dia e enquanto houver luz do sol e se empanturram de comida tão logo o sol tiver se posto atrás das muralhas dos souks para lá de Marrakech.
Nas terras ocidentais, as leis têm cara de sargento, de auditor fiscal incorrompível, de carrasco! O povo parece estar usando permanentemente fraldas geriátricas com medo de cometer algum deslize e ser chamado atenção por um guarda ou transeunte qualquer.
Essas leis, normas de procedimento e demais papéis, papéis e mais burocracia, fazem com que haja muita urbanização para pouca gente; muito transporte urbano para poucos passageiros, muitas moradias para poucos habitantes. A organização é perfeita, graças à obediência às leis! Ou quase! Existe uma certa falta de assunto! Não acontece nada! Às vezes surge a notícia de terem achado um cadáver morto há vários anos, sem que ninguém tenha dado por falta do sujeito. Nem parente, amigo ou vizinho... Esse defunto, com cara da mãe de Norman Bates, só foi achado porque as pessoas já não conseguiam passar pela porta dele.. . Por causa do cheirinho? Que nada! O povo percebeu que havia algo de errado por causa da correspondência - exclusivamente propaganda - acumulada na porta do morto. A caixa de correios transbordou e a papelada acumulou´se no passeio, no corredor... até que alguém, impedido de passar, chamou a polícia, a prefeitura.
O amor universal desse povo costuma ser ele próprio, ou no máximo um gatinho, um periquito ou um peixinho dourado... além de um pacote de cerveja e um "salsichón"!
Tudo isso é difícil de entender pela gente em nossa terra tropical. Embora não haja nenhuma outra nação com mais dispositivos legais neste planeta de Deus, as leis por aqui não são feitas para serem obedecidas e sim para serem ignoradas, transgredidas e desrespeitadas!
O caos, o mangue, a desordem - tanto por parte do povo quanto por parte do governo - , obrigam a gente a interagir permanentemente com o próximo, de ter que negociar cada milímetro de espaço com gente espaçosa! Esse intenso corpo a corpo com o próximo faz com que nos aproximemos do próximo ao ponto de começar a amá-lo loucamente!!!
Em nenhum outro país do mundo as pessoas amam tanto o próximo e são cristãos tão perfeitos como aqui em Salvador, Bahia, Brasil!
Amen
Reinhard Lackinger
terça-feira, 4 de junho de 2013
Shared Space Baiano
A gente adora copiar as coisas dos outros!
Foi assim com a tal "caxirola" e agora, lendo na revista "Nosso
Bairro", fiquei sabendo que o senhor prefeito vai criar no Comércio
e na Barra o tal 'SHARED SPACE", ou seja, o espaço compartilhado.
Ora, nosso espaço urbano já está sendo compartilhado desde
sempre!
Só depende da canetada do senhor prefeito para ser oficializado!
O "SHARED SPACE" foi criado na Europa quando o cidadão se viu
perdido numa selva de sinais de trânsito!
Compartilhar o espaço urbano significa que todo tipo de veículo e
até o pedestre pode usar o mesmo espaço onde e quando quer...
contanto que siga as leis de trânsito e respeite o mais fraco!
É justamente onde o porco torce o rabo!
Tanto o nosso condutor de veículo automotor quanto o cidadão a pé
estão nem aí para o próximo, muito menos para faixas de pedestre...
só para dar um exemplo.
A convivência na rua, que já é ruim, vai ficar pior!
Não é preciso ter uma bola de cristal para prever a ação dos
ambulantes, que espalharão caixas de isopor por todo lado,
transformando o tal "SHARED SPACE BAIANO" num mercado persa e num
inferno na terra!
sobre educação
Volta e meia alguma pessoa bem intencionada redescobre a pólvora,
citando a EDUCAÇÃO como único remédio cotra todos os males que afligem o
Brasil
O Brasil dos sábios, de gente boa, dos "sem-noção", dos inocentes úteis, dos idiotas e cretinos. Ou seja, temos uma sociedade "multiculti" e talvez a mais heterogênea do planeta... graças a Deus!
Arrisco afirmar que a palavra EDUCAÇÃO chega a ser mais mal interpretada e usada equivocadamente do que o termo AMOR !
Grande parte dessa gente bem intencionada é alfabetizada, tem alguma instrução formal completa e até graduação acadêmica.
Não é difícil imaginar que a EDUCAÇÃO para essas pessoas signifique ter um currículo igual ou parecido com o delas.
É essa meia dúzia de pessoas que tem visibilidade na mídia, ou pelo menos no facebook!
A grande maioria dos Brasileiros vive num limbo, longe das câmeras de TV e do facebook... ou pelo menos do facebook de "nossos amigos", de nossa panelinha!
Além de redescobrir a pólvora, corremos o risco de reinventar a roda, ou melhor, a CASA GRANDE!
Uma CASA GRANDE de amigos do facebook. Mini-sociedades razoavelmente herméticas e homogêneas.
Uma sociedade que lembra a visão e Aldous Huxley em "Admirável Mundo Novo", combinando com os templos de consumo, as praças de alimentação e demais ambientes fechados que o facebookiano culto costuma frequentar.
A palavra EDUCAÇÃO exige qua a usemos com cuidado e critério!
Não como fez Cristóvão Buarque, que um dia pousou diante de uma bandeira nacional com a inscrição EDUCAÇÃO E PROGRESSO em vez de Ordem e Progresso. Ora, pode haver EDUCAÇÃO SEM ORDEM?
Suponho que todos os facebookianos que tiveram a sorte de ter tido uma educação formal boa e algum colégio particular caro, de ter frequentado alguma faculdade e talvez até algum estabelecimento de ensino no exterior, já tenham ouvido falar em "demanda reprimida"!
Nosso Brasil abriga dezenas de milhões de Brasileiros com uma enorme DEMANDA REPRIMIDA!
Gente, para a qual não há sala de aulas digna, sem giz, sem merenda escolar, sem transporte escolar, sem professor!
Gente, para a qual não há posto de saúde ou hospital digno, sem leito, sem medicamento, sem alimento, sem médico!
Da mesma forma há dezenas de milhões de Brasileiros que nunca viram a cor do dinheiro... de um dinheirinho pouco, pouquíssmo, que vem pingando no orçamento familiar em forma de Bolsa Família.
Se a nossa gente bem nunca ouviu falar em DEMANDA REPRIMIDA, talvez conheça o ditado: "quem nunca comeu melado, quando como, se lambuza"!
Foi o que aconteceu com a pobre "sem-noção" achando a merreca do Bolsa Família insuficiente para comprar a calça de R$ 300,00 para a filha adolescente.
Ora, eu mesmo conheço de perto gente que se lambuza comprando roupa e perfume de grife, mesmo ganhando apenas salário mínimo, gorjeta e fazendo unhas nas horas vagas, morando de favor na casa da mãe, comendo "badofe", em vez de comprar alimentos saudáveis, um milheiro de blocos e um saco de cimento, para bater uma laje... DEMANDA REPRIMIDA é isso!
Nossa gente precisa ser educada para saber usar dinheiro!
Quando eu fiz curso técnico na Áustria no início dos anos de 1960, além de instrução profissional, recebemos mensalmente uma bolsa de estudos. Era pouco! Uma mesada de nada, mas ela fez com que nós tornássemos não apenas técnicos competentes, como também consumidores conscientes!
Não dá para consertar o Brasil como se repara um automóvel, desligando o motor e abrindo o capô. O Brasil precisa ser consertado com o motor ligado, com o coração batendo, com o sangue correndo nas veias e artérias!
Talvez seja bom dar um descanso à palavra EDUCAÇÃO, substituindo-a na hora certa por respeito, consideração, cortesia, gentileza...
Muitas vezes, em vez da gente se queixar de falta de EDUCAÇÃO, a gente sente é falta de respeito, de consideração, de cortesia...
Coisas, que não se aprende só em escolas e sim, vêm de berço!
Coisas, que não dependem apenas dos professores mal pagos e sim dos pais, da sociedade...
Coisas, que nos faltam por absoluta ausência do poder público, com os governos negligenciando o nosso espaço urbano, nosso país!
Teremos EDUCAÇÃO na medida em que gente bem e erudita souber conviver pacificamente com gente pobre e um tanto desassistida,
como caminhões, ônibus, caçambas e Pic-Ups cabine dupla convivem com motoqueiros, ciclistas e pedestres! Agora mesmo nesse trânsito maluco de Salvador!
O Brasil dos sábios, de gente boa, dos "sem-noção", dos inocentes úteis, dos idiotas e cretinos. Ou seja, temos uma sociedade "multiculti" e talvez a mais heterogênea do planeta... graças a Deus!
Arrisco afirmar que a palavra EDUCAÇÃO chega a ser mais mal interpretada e usada equivocadamente do que o termo AMOR !
Grande parte dessa gente bem intencionada é alfabetizada, tem alguma instrução formal completa e até graduação acadêmica.
Não é difícil imaginar que a EDUCAÇÃO para essas pessoas signifique ter um currículo igual ou parecido com o delas.
É essa meia dúzia de pessoas que tem visibilidade na mídia, ou pelo menos no facebook!
A grande maioria dos Brasileiros vive num limbo, longe das câmeras de TV e do facebook... ou pelo menos do facebook de "nossos amigos", de nossa panelinha!
Além de redescobrir a pólvora, corremos o risco de reinventar a roda, ou melhor, a CASA GRANDE!
Uma CASA GRANDE de amigos do facebook. Mini-sociedades razoavelmente herméticas e homogêneas.
Uma sociedade que lembra a visão e Aldous Huxley em "Admirável Mundo Novo", combinando com os templos de consumo, as praças de alimentação e demais ambientes fechados que o facebookiano culto costuma frequentar.
A palavra EDUCAÇÃO exige qua a usemos com cuidado e critério!
Não como fez Cristóvão Buarque, que um dia pousou diante de uma bandeira nacional com a inscrição EDUCAÇÃO E PROGRESSO em vez de Ordem e Progresso. Ora, pode haver EDUCAÇÃO SEM ORDEM?
Suponho que todos os facebookianos que tiveram a sorte de ter tido uma educação formal boa e algum colégio particular caro, de ter frequentado alguma faculdade e talvez até algum estabelecimento de ensino no exterior, já tenham ouvido falar em "demanda reprimida"!
Nosso Brasil abriga dezenas de milhões de Brasileiros com uma enorme DEMANDA REPRIMIDA!
Gente, para a qual não há sala de aulas digna, sem giz, sem merenda escolar, sem transporte escolar, sem professor!
Gente, para a qual não há posto de saúde ou hospital digno, sem leito, sem medicamento, sem alimento, sem médico!
Da mesma forma há dezenas de milhões de Brasileiros que nunca viram a cor do dinheiro... de um dinheirinho pouco, pouquíssmo, que vem pingando no orçamento familiar em forma de Bolsa Família.
Se a nossa gente bem nunca ouviu falar em DEMANDA REPRIMIDA, talvez conheça o ditado: "quem nunca comeu melado, quando como, se lambuza"!
Foi o que aconteceu com a pobre "sem-noção" achando a merreca do Bolsa Família insuficiente para comprar a calça de R$ 300,00 para a filha adolescente.
Ora, eu mesmo conheço de perto gente que se lambuza comprando roupa e perfume de grife, mesmo ganhando apenas salário mínimo, gorjeta e fazendo unhas nas horas vagas, morando de favor na casa da mãe, comendo "badofe", em vez de comprar alimentos saudáveis, um milheiro de blocos e um saco de cimento, para bater uma laje... DEMANDA REPRIMIDA é isso!
Nossa gente precisa ser educada para saber usar dinheiro!
Quando eu fiz curso técnico na Áustria no início dos anos de 1960, além de instrução profissional, recebemos mensalmente uma bolsa de estudos. Era pouco! Uma mesada de nada, mas ela fez com que nós tornássemos não apenas técnicos competentes, como também consumidores conscientes!
Não dá para consertar o Brasil como se repara um automóvel, desligando o motor e abrindo o capô. O Brasil precisa ser consertado com o motor ligado, com o coração batendo, com o sangue correndo nas veias e artérias!
Talvez seja bom dar um descanso à palavra EDUCAÇÃO, substituindo-a na hora certa por respeito, consideração, cortesia, gentileza...
Muitas vezes, em vez da gente se queixar de falta de EDUCAÇÃO, a gente sente é falta de respeito, de consideração, de cortesia...
Coisas, que não se aprende só em escolas e sim, vêm de berço!
Coisas, que não dependem apenas dos professores mal pagos e sim dos pais, da sociedade...
Coisas, que nos faltam por absoluta ausência do poder público, com os governos negligenciando o nosso espaço urbano, nosso país!
Teremos EDUCAÇÃO na medida em que gente bem e erudita souber conviver pacificamente com gente pobre e um tanto desassistida,
como caminhões, ônibus, caçambas e Pic-Ups cabine dupla convivem com motoqueiros, ciclistas e pedestres! Agora mesmo nesse trânsito maluco de Salvador!
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Number TWO
Perambulando sem rumo pelas ruelas de Tanger, Marrocos, nos batemos com
um guia turístico aos berros, "number two, number two", chamando e
procurando algum viajante desgarrado do grupo.
Adivinha qual apelido que demos a todas as manadas de visitantes que
avistamos ao longo daquela viagem à Europa e norte da África...
Você acertou! "Number two"!
Penso nisso ao chamar a sua atenção para a forma caseira da culinária do
Bistrô PortoSol, onde petiscos e pratos são preparados sob medida e de
acordo com o desejo do cliente-amigo, ou amigo-cliente..." a gente não
se decidimos ainda", como diria Paulão da Regulagem!
Pois bem, uma aventura gastronômica no Bistrô PortoSol, com você
determinando como quer que preparemos a sua comida, lembra a liberdade
de nossas viagens de férias, de trem, de ferry boat, de carro alugado, .
É claro que é puro preconceito meu comparar fritadeiras e fornos
micro-ondas com aqueles ônibus de excursão cheios de "number two".
Mas, diga-me, onde já se viu o prazer de viajar ter número?
Aliás, para muitas viagens de excursão e comidas pre-prontas, o apelido
"number two" cai como uma luva!
sexta-feira, 29 de março de 2013
Anatomia do tédio
Quer saber o motivo de eu preferir a vida maluca do Brasil ao suposto paraíso chamado Áustria?
Vivo nesta terra apaixonantemente doida há quase 10% da existência da capital baiana, ou seja, há mais de 40 anos... .
... e jamais senti tédio aqui em Salvador!
Por aqui nunca senti tédio nem um segundinho sequer!!!
A vida no Brasil é tudo, menos enfadonha!
Chegando na Áustria, em apenas 10 minutinhos, um tédio medonho toma conta de mim!
Maluquice minha?
Repare se as pessoas no assim chamado Primeiro Mundo não lembram um balé de bonecos de louça, um desfile de soldadinhos de chumbo!
Espontaneidade ZERO!
Tudo é absolutamente previsível! A "vida" lá fora é tão óbvia que parece sumir diante de nossa vista!
Ninguém dá um pum fora do tom!
Aliás, você não precisa ir à Áustria, à Suiça ou à Noruega para constatar o que acabo de dizer!
Basta um olhar crítico na casa grande, nos grupinhos, nas diversas tribos, condomínios fechados e centros comerciais climatizados.
Lugares frequentados por pessoas que só fazem o que o ambiente espera delas!
A bem da verdade, esse comportamento padronizado tem seu lado bom!
Possibilita ter transporte urbano de massa sobre trilhos, pontual, limpo e ordeiro; calçadas impecáveis, convidando os pedestres a passear e ter uma vida pública mais transparente!
Chegando na Áustria este ano e logo mais, só não sentirei o tédio costumeiro por uma única razão: o frio miserento que nos espera!
Ainda não sei como vou lidar com isso! O último inverno que passei por lá foi o de 1968/1969.
A previsão do tempo na Áustria para amanhã e depois indica um calor alucinante de 7 graus positivos, com as temperaturas devendo despencar para perto de zero grau já na quarta feira que vem, com previsão de nevasca e chuva.
Deseje-me sorte.. e um tempo mais ameno
abraço e até a volta
Reinhard Lackinger
p.s. O lobby dos shopping centers da Áustria funciona tão bem como aqui na Bahia! A pouca vida acontece nos novos centros comerciais na periferia das cidades, apesar da urbanização quase perfeita do lado de fora daqueles templos assépticos de consumo. O que se vê nos centros antigos é muito calçadão vazio, sem um pé de gente!
Sexta Feria Santa, 29 de abril, 464 anos Salvador
Contando para amigos de nossa viagem à minha terra natal, a Áustria, choquei-me com a reação, embora conhecida, porém inesperada!
Todos externaram a vontade de largar a vida em Salvador e ir morar lá fora!
Um disse querer viver nos Estados Unidos, outra falou que queria voltar para a França, para a Espanha...
Como todas essas pessoas que falaram isso passaram mêses e até anos morando no estrangeiro, fiquei mais pensativo ainda.
Opinião de novatos e turistas excursão deslumbrados com o Primeiro Mundo, a gente releva, não leva a sério, mas macaco velho querendo pular e despencar do galho da Bahia...
Eis a minha leitura do desejo de debandar:
o morador desta linda cidade praiana há anos e há várias adiministrações municipais desastradas sente a impossibilidade de se sentir cidadão, sente o peso da desordem pública e do conluio pérfido entre gestores públicos e empresas privadas ( Lixo, Transporte Urbano, Setor Imobiliário, Shoppings, Carnaval... ) e não vê saída, não enxerga a luz no fim do túnel!
Como cidadão e comerciante com um estabelecimento do lado de fora das ilhas de fantasia dos shoppings compreendo bem o sentimento de impotência desses nossos amigos.
Só não aceito a fuga, o abandono, a debandada!
Não se conserta em apenas 464 horas o que está errado há 464 anos!
Sei que a luta é feia, inglória, sobrando bordoada por todo lado, mas vale a pena!
Sei que há um monte de diabinhos azucrinando o juízo da gente, mas se formarmos um time, tiramos eles de letra!!!
A dor moral que senti desde quando acordei nesta Sexta Feira Santa por conta da desilusão de amigos queridos e da vontade de largar Salvador e ir embora, depois de escrever essas mal traçadas linhas já é suportável.
Não vamos desanimar!
Vou viajar, rever a terra natal, amigos e parentes que não vejo há muitos anos, mas no dia 23 de abril estarei de volta com todo gás e vontade de ajudar a transformar Salvador no pedaço mais lindo e ordeiro do mundo!
Até loguinho e Boa Páscoa
Reinhard Lackinger
o taverneiro austríaco do Porto da Barra
domingo, 17 de março de 2013
Em breve milhares irão à Nova Jerusalém assistir a um espetáculo no mínimo tão deturpado quanto o da folia momesca de Salvador!
Encenações como essa, a do Mel Gibson e tantas outras, numa sanha "sado-maso" exageram na dor física, enquanto omitem o mais importante: A DOR MORAL!
Quem consegue perceber a dor moral que injustiças sociais, desmandos da política, egoismo consumista, descaso como meio ambiente causam na gente?
O catchup da pizza, o molho de tomate do spaghetti al sugo, servem como sangue artificial nas feridas do Cristo!
Dor moral só enxergam aqueles que tem o coração no lugar certo e alguns neurônios!
Com esses, você não enche um ônibus!
Reinhard Lackinger
taverneiro austríaco na luta diária contra a desordem na Barra, sentindo diariamente uma dor moral felada....
www.reg.combr.net/bistro.htm
acesse os blogs em port. e em alemão: "Reinhard Lackingers Wirtshausgeplauder"!
terça-feira, 12 de março de 2013
Promoção Bistrô PortoSol de 12/03/13
Gulasch de Cogumelos
Receita Medieval
Como menino criado nos alpes austríacos aprendi a distinguir cogumelos comestíveis de cogumelos não comestíveis.
Aprendendi também a fazer pratos deliciosos com cogumelos.comestíveis!
No Bistrô PortoSol preparamos e servimos três produções culinárias que levam cogumelos.
Gulasch de Cogumelos e Champignon Provençal, como pratos vegetarianos e a
Receita Medieval, que além de Cogumelos leva bacon defumado e batatas.
Você, frequentador do Bistrô PortoSol ou não, que ainda não conhece esses nossos pratos elaborados, pode ter agora a chance de ganhar como cortesia uma das três opções acima hoje mesmo!
Basta você deixar neste BLOG a seguinte mensagem:
"Quero ir ao Bistrô PortoSol HOJE para comer ( cite o prato de sua escolha dentre as três opções )!
O primeiro a deixar a mensagem no BLOG é o feliz ganhador contemplado com a cortesia!
Boa sorte
Receita Medieval
Como menino criado nos alpes austríacos aprendi a distinguir cogumelos comestíveis de cogumelos não comestíveis.
Aprendendi também a fazer pratos deliciosos com cogumelos.comestíveis!
No Bistrô PortoSol preparamos e servimos três produções culinárias que levam cogumelos.
Gulasch de Cogumelos e Champignon Provençal, como pratos vegetarianos e a
Receita Medieval, que além de Cogumelos leva bacon defumado e batatas.
Você, frequentador do Bistrô PortoSol ou não, que ainda não conhece esses nossos pratos elaborados, pode ter agora a chance de ganhar como cortesia uma das três opções acima hoje mesmo!
Basta você deixar neste BLOG a seguinte mensagem:
"Quero ir ao Bistrô PortoSol HOJE para comer ( cite o prato de sua escolha dentre as três opções )!
O primeiro a deixar a mensagem no BLOG é o feliz ganhador contemplado com a cortesia!
Boa sorte
segunda-feira, 11 de março de 2013
Cidade Dividida - texto dedicado às vitimas dos passeios defeituosos de Salvador
Quando cheguei na Bahia no fim dos anos de 1960 se falava em Cidade Alta e Cidade Baixa!
Houve ainda quem falasse em Cidade do Meio, referindo-se à Baixa dos Sapateiros.
De repente me dou conta de que já não se usa a dicotomia Cidade Alta, Cidade Baixa!
A cidade do Salvador de hoje é dividida em Guetos Particulares de Consumo e o resto da Cidade Abandonada e Negligenciada!
Não temos nada contra esses guetos em forma de shopping centers, marinas, aeroclubes e condomínios fechados com toda infrestrutura capaz de manter o morador confinado nessas ilhas assépticas e estéreis. Nada mesmo!
O que não acho correto, o poder público conspirar abertamente a favor desses guetos particulares e contra o espaço público do lado de fora desses templos de consumo.
O abandono, a negligência do espaço urbano, com calçadas destruídas e obstruídas por lixo, automóveis estacionados nos passeios, gente dormindo e ambulantes vem conspirando a favor dos guetos climatizados e ordeiros.
Os últimos prefeitos tem agido como vaqueiros!
Cada pedra protuguesa solta no caminho soltando um grito "éééé boi! ééééé booooi!
As últimas administrações municipais de Salvador foram eficientes auxiliares desses guetos particulares, que vem aumentando em número e de tamanho.
Digo e repito: as últimas administrações municipais de Salvador criaram a cultura do uso do automóvel como se fosse um acessório indispensável do cidadão.
Explico: com as calçadas desestimulando e repelindo o pedestre, o morador, em vez de caminhar confortavelmente até a loja, até o restaurante no próprio bairro, ele vai de carro, tentando estacionar o mais perto possível do destino... nem que seja em cima da calçada e em lugar proibido!
A cultura do uso indiscriminado do automóvel é bom apenas para os Guetos Particulares do Consumo! Refúgio lógico dos consumidores!
No dia em que a prefeitura resolver cuidar das calçadas, fazendo com que o morador se sinta confortável caminhando pelas ruas de sua vizinhânca, o fluxo de automóveis no bairro e na cidade irá diminuir drasticamente!
Espero que o novo prefeito consiga resistir às pressões dos guetos particulares e trabalhar para toda cidade!
Coisa que os antecessores não fizeram! Os esforços do João para a "não cobrança de estacionamento em shopping centers" não me deixam mentir!!!
sexta-feira, 8 de março de 2013
As mãos do Papa
Acho impressionantes as mãos dos Papas!
Na ótica de um taverneiro e ex-ferramenteiro, as mãos do Papa e também dos cardeis e bispos parecem feitos apenas para usar anéis e dar bençãos... urbi et orbi!
Tenho certeza de que essas mãos jamais pegaram numa chave de fendas para apertar um parafuso, ou numa faca para cortar uma cebola!
À meia luz da fofoca tipo Vatileaks penso que outra parte da anatomia masculina, tanto do alto, quanto do baixo clero anda bem mais solicitada, apesar da obrigação de ser sub-utilizada por força do celibato...
Reinhard Lackinger
taverneiro e forte candidato a ex-comunhão
p.s. Observando bem a mão esquerda do Papa Ratzi, sucessor emérito de São Pedro, na foto acima, chego à conclusão de que aquilo que é o calcanhar para guerreiros gregos como Aquiles, é o POLEGAR para Papas e Presidentes d República...
segunda-feira, 4 de março de 2013
Todos concordam que há um Brasil rico, o do sudeste e sul do país e um Brasil pobre, o do norte e nordeste!
Nossa cidade do Salvador também está dividida entre o lado de dentro dos shoppings e o lado de fora, ostensivamente negligenciado pelo poder público!
Agora repare o seguinte:
Nossa linda cidade é toda cercada por belas praias.
Praia é e sempre foi a diversão dos mais pobres de nossa sociedade.
Desde que esses pobres não são mais tão pobres assim, tendo grana para comprar latas e mais latas de cerveja, algo mudou na dinâmica da praia e ruas adjacentes!!!
Se as noites na orla de Salvador são muito agradáveis, lembrando uma cidade do interior, o mesmo não se pode dizer do período entre às 17:00 horas e 20:00 horas, quando o grosso dos banhistas costuma deixar as praias.
Peço à senhora Secretária da Ordem Pública que disponibilize parte do efetivo da Guarda Municipal para "educar" os banhistas e coibir a bagunça generalizada que há nesse período.
Basta por guardas nas ruas e praças por onde os banhistas deixam as praias, admoestando e multando bagunceiros contumazes!
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
O preço do abandono!
Não é possível o prefeito consertar em vinte dias o mal feito de vinte anos!
Com a nossa ajuda e participação, as coisas vão melhorar!
***
Um amigo me mandou um texto sobre um estudo muito interessante feito recentemente nos Eua:
Abandonaram dois automóveis, em marca, modelo, ano e cor iguaizinhos nas ruas de duas cidades americanas distintas.
Um no Bronx, Nova Iorque, bairro pobre, parecido com os cenários, onde Charles "Bronxon" ia matando, chacinando e abatendo a tiros tocentos delinquentes em cada um dos filmes "Desejo de matar".
O outro em Palo Alto, Califórnia, cidadezinha com universidade e empresas de altíssima tecnologia da informação, quiçá também um observatório astronômico para enxergar ego e auto-estima de seus habitantes.
Resultado: o automóvel largado no Bronx, em duas horas estava completamente depenado.
o automóvel largado em Palo Alto ficou intacto durante semanas.
Partiram então para o segundo passo do estudo, quebrando um dos vidros do carro abandonado em Palo Alto, Califórnia.
Resultado: o automóvel que havia permanecido intacto durante semanas, poucas horas depois da janela quebrada estava depenado igual ao carro do Bronx.
É o que acontece a cada minuto nas nossas ruas!
A prefeitura larga a cidade à própria sorte, não cuidando da ordem e da limpeza como devia! A plebe vem e depena ela! A plebe e também "gente bem"! Quem já não viu lixo sendo jogado de carros de luxo?
Exigimos a presença da prefeitura nas ruas, praças e praias, combatendo a vagabundagem!
Uma medida da nova administração municipal já deu certo: proibir o estacionamento na orla de Salvador do lado da balaustrada!
Com isso se eliminou boa parte dos "preboi" que curtiam o som do carro com porta-mala aberto, espalhando por todo bairro o que há de melhor do axé, parangolé e arrocha universitário.
Falta acabar com a vagabundagem da praia, cujo reflexo se propaga por toda cidade!
Penso que isso não seria tão difícil conseguir!
Não é preciso prender e arrebentar os transgressores, os folgados sujismundos e mijões! Apenas multar!
A prefeitura pode até tentar, com a ajuda da PM, mas, será que as cervejarias irão deixar!
Reinhard Lackinger
p.s. Será que boa parte das cervejarias adotou a filosofia daquele ex-gestor de turismo que dizia não querer qualidade e sim, quantidade?
Com a nossa ajuda e participação, as coisas vão melhorar!
***
Um amigo me mandou um texto sobre um estudo muito interessante feito recentemente nos Eua:
Abandonaram dois automóveis, em marca, modelo, ano e cor iguaizinhos nas ruas de duas cidades americanas distintas.
Um no Bronx, Nova Iorque, bairro pobre, parecido com os cenários, onde Charles "Bronxon" ia matando, chacinando e abatendo a tiros tocentos delinquentes em cada um dos filmes "Desejo de matar".
O outro em Palo Alto, Califórnia, cidadezinha com universidade e empresas de altíssima tecnologia da informação, quiçá também um observatório astronômico para enxergar ego e auto-estima de seus habitantes.
Resultado: o automóvel largado no Bronx, em duas horas estava completamente depenado.
o automóvel largado em Palo Alto ficou intacto durante semanas.
Partiram então para o segundo passo do estudo, quebrando um dos vidros do carro abandonado em Palo Alto, Califórnia.
Resultado: o automóvel que havia permanecido intacto durante semanas, poucas horas depois da janela quebrada estava depenado igual ao carro do Bronx.
É o que acontece a cada minuto nas nossas ruas!
A prefeitura larga a cidade à própria sorte, não cuidando da ordem e da limpeza como devia! A plebe vem e depena ela! A plebe e também "gente bem"! Quem já não viu lixo sendo jogado de carros de luxo?
Exigimos a presença da prefeitura nas ruas, praças e praias, combatendo a vagabundagem!
Uma medida da nova administração municipal já deu certo: proibir o estacionamento na orla de Salvador do lado da balaustrada!
Com isso se eliminou boa parte dos "preboi" que curtiam o som do carro com porta-mala aberto, espalhando por todo bairro o que há de melhor do axé, parangolé e arrocha universitário.
Falta acabar com a vagabundagem da praia, cujo reflexo se propaga por toda cidade!
Penso que isso não seria tão difícil conseguir!
Não é preciso prender e arrebentar os transgressores, os folgados sujismundos e mijões! Apenas multar!
A prefeitura pode até tentar, com a ajuda da PM, mas, será que as cervejarias irão deixar!
Reinhard Lackinger
p.s. Será que boa parte das cervejarias adotou a filosofia daquele ex-gestor de turismo que dizia não querer qualidade e sim, quantidade?
Vamos fazer logo esse olemete!
Ainda repercute em mim o caso do automóvel intato abandonado na Califórnia. Bastou alguém quebrar um vidro do carro, para o povo tirar também sua lasquinha e depredá-lo!
Isso prova que a falta de fiscalização por parte do poder público é um convite à bagunça!
O curioso é como essa nossa gente se enquadra bonitinho lá fora e no primeiro mundo, ao perceber a presença do poder público e sentir a fiscalização como qualquer habitante.
Lá fora, nossa gente respeita a lei e a ordem, não põe o pé na cadeira do lado, nem a perna no sofá, nas mesinhas para dois, um senta na frente do outro, atravessa a rua só com sinal verde e exatamente em cima da faixa de pedestre, não joga nem pituca de cigarro no chão, quanto mais um copo de plástico ou uma lata de cerveja...
Enquanto isso, acostumada à falta de fiscalização costumeira daqui, insiste em bagunçar.
De repente vem uma nova administrção e resolve por ordem na cidade!
O povo, desacostumado, estranha!
Até gente politizada resolve agora questionar a ordem pública, falando em autoritarismo...
Só existe convívio cordial entre habitantes, respeitando-se as normas vigentes!
Praia é areia e mar! Quem quiser comer, que vá a um bar ou a um restaurante. Isso evita inclusive acidentes com palitos enfiados na areia.
Passarela foi feita para pedestres, não para virar mercado persa!
Isso prova que a falta de fiscalização por parte do poder público é um convite à bagunça!
O curioso é como essa nossa gente se enquadra bonitinho lá fora e no primeiro mundo, ao perceber a presença do poder público e sentir a fiscalização como qualquer habitante.
Lá fora, nossa gente respeita a lei e a ordem, não põe o pé na cadeira do lado, nem a perna no sofá, nas mesinhas para dois, um senta na frente do outro, atravessa a rua só com sinal verde e exatamente em cima da faixa de pedestre, não joga nem pituca de cigarro no chão, quanto mais um copo de plástico ou uma lata de cerveja...
Enquanto isso, acostumada à falta de fiscalização costumeira daqui, insiste em bagunçar.
De repente vem uma nova administrção e resolve por ordem na cidade!
O povo, desacostumado, estranha!
Até gente politizada resolve agora questionar a ordem pública, falando em autoritarismo...
Só existe convívio cordial entre habitantes, respeitando-se as normas vigentes!
Praia é areia e mar! Quem quiser comer, que vá a um bar ou a um restaurante. Isso evita inclusive acidentes com palitos enfiados na areia.
Passarela foi feita para pedestres, não para virar mercado persa!
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Carta aberta ao Prefeito de Salvador, revisão 01
Carta aberta ao Senhor Prefeito de Salvador, revisada depois do carnaval 2013
Senhor Prefeito,
A mesma disposição que vo senhor em mostrando, cuidando do carnaval de Salvador, espero ver agora, tomando conta da cidade, tornando-a habitável!
Sugiro que comece a dar atenção aos bairros que mais sofrem com o carnaval, com as ações danosas da muvuca milionária!
Há décadas vejo a Barra sendo destruída, sentindo a total ausência do poder público nesse charmoso bairro!
Agora, percebendo novos ares nesse início da nova administração, tomo a liberdade de falar sobre tudo que tem que ser feito, para que a Barra volte a ser o lugar aparazível por qual me apaixonei há mais de quarenta anos.
Sabemos que não basta fazer! É preciso manter o que foi feito e evitar que melhorias sejam desvirtuadas e abandonadas, como estamos cansados de ver neste nosso maravilhoso país.
Senhor prefeito, permita-me falar sobre a mobilidade na Barra, sobre o destino do lixo e dos excrementos humanos, sobre animais soltos pelas ruas, as merendas improvisadas nas praias e sobre o esporte predileto de uma quantidade considerável de cidadãos: a transgressão à ordem pública!
A medida de não poder mais estacionar junto a balaustrada da praia, além de acabar com boa parte da bagunça diária, eliminou centenas de vagas de estacionamento. Tão logo houver ação parecida, contemplando veículos estacionados em cima dos passeios das ruas internas da Barra, faltará outro tanto de vagas.
Não poder estacionar próximo do destino, não seria nenhum problema, se os passeios não fossem destruídos e obstruídos por inúmeros obstáculos.
A atual situação empurra o cidadão, que não é alpinista, nem corredor de obstáculos, para dentro do Shopping Barra, conspirando cada vez mais contra os moradores e comeciantes - fiéis pagadores de IPTU de bairro nobre - vivendo e trabalhando do lado de fora desses templos de consumo.
Quem não gostaria de passear pelas ruas, curtindo esse lindo bairro, ir a lojas, caminhando confortavelmente até a praia, a bares e restaurantes, como em outras cidades?
Sabendo que a manutenção dos passeios é obrigação do morador, a prefeitura precisará apenas coordenar o serviço, para termos novamente passeios lisos, convidando-nos a dar uma volta pelas ruas da Barra.
Cheguei a sugerir o nome de um urbanista capaz de resolver o problema de haver alguns trechos bons em meio a passeios completamente destruídos e/ou transformados em estacionamento.
Quanto o transporte público, é preciso sentar com os donos das frotas de ônibus para discutir os roteiros! O transporte urbano atual não visa o conforto e as necessidades do passageiro, parecendo mais uma caravana "caça níquel". Quanto mais voltas o ônibus der, melhor! A cada momento observamos na Barra vários ônibus, um colado no fundo de outro, travando o trânsito. Isso tem que acabar o quanto antes! Sei que não será fácil "peitar" os poderosos donos das frotas de ônibus, mas o senhor foi eleito também para isso!
Na hora de reformar a camada asfáltica das ruas, é bom rever antigos conceitos! Atualmente a mão de obra custa mais caro do que o asfalto! É preferivel fazer o serviço uma única vez e com um asfalto de primeira qualidade, do que várias vezes com material de terceira.
Exemplo: A Rua Barão de Itapuã vivia sempre esburacada, tendo os enormes buracos tapados de quinze em quinze dias. João Henrique colocou um asfalto de gente grande e acabou com a buraqueira... apesar dos cinquenta ônibus que passam por lá a cada minuto! Enquanto isso, a Rua Comendador Bernardo Catarino, por onde não passa nenhum ônibus e pouquíssimos caminhões, é uma das mais esburacadas do bairro!
É cada vez maior a quantidade de lixo produzido pelos cidadãos, descartado aleatoriamente no meio da rua, de preferência na boca de lobo na esquina. Talvez por não haver locais apropriados para depositá-lo.
É preciso ter cestas de lixo adequadas em cada esquina e em cada ponto de ônibus!
Como ainda não inventaram cestas de lixo autolimpantes, esses recipientes terão que ser esvaziados pelo menos uma vez por dia e pelo varredor de rua.
As tais papeleiras podem funcionar em outras partes do Brasil, mas não em Salvador. Aqui temos que ter uma cesta de lixo com a boca grande o bastante para que caiba um coco!
Em todo caso, ter uma rotina confiável, ajuda a manter o espaço público limpo! Um guarda na esquina, admoestando e multando quem joga lixo nas ruas, ao meu ver, é imprescindível!
Falando no destino do lixo, não há como ignorar o conteúdo das embalagens descartadas! O povo comendo mais, logo terá outras necessidades que excedem ao número um e a um simples xixi no poste!
A Barra precisa urgentemente deixar de ser não só mictório a céu aberto, mas também depósito para todo tipo de número dois!
É preciso pensar em sanitários públicos usáveis e não naqueles cubículos azuis de fibra de vidro, apelidados de sanitário químico.
Sugiro instalar sanitários públicos conjugados a um quiosque. O concessionário do ponto de venda terá que explorar o serviço e dar a devida manuteção. Caso contrário perderá a concessão! O quiosque funcionaria no térreo e o sanitário no subsolo. Existem 1000 modelos a serem copiados mundo àfora.
Diante dos olhos de minha imaginação haverá no futuo próximo um sanitário desses no Largo do Porto da Barra, outro ao lado do promontório do Farol da Barra.
Além disso, todo estacionamento deveria ser obrigado a manter um sanitário público, cobrando pelo serviço!
Falta reformar os equipamentos da Av. do Centenário, tornando-os usáveis.
É preciso investir nisso! Não podemos ignorar o intestino grosso do povo por mais tempo!
Protetores de animais falam na criação de um hospital veterinário público! Imagino que possa haver um serviço que recolha e trate de animais soltos pelas ruas. É extremamente desagradável ter que conviver com a cachorrada vagando pelas ruas, pelas praias.
Instalando equipamentos adequados ajuda a melhorar a vida no bairro, mas não resolve tudo!
É preciso manter o poder de polícia nas ruas para garantir a ordem pública!
Os transgressores contumazes vêm escapando impunes por entre os vazios da competência fragmentada, já que para cada transgressão há um especialista, ou seja, para cada caso de desordem pública, um fiscal de uma corporação diferente precisa ser acionado!
A PM não se mete com "monstrorista" dando contra-mão, roubadinha ou estacionando com duas rodas no passeio, ou com porta-malas abertos emitido som a 120 decibéis! O técnico da SUCOM, capaz de manusear um decibelímetro e emitir um laudo, ignora qualquer outra agressão ao meio ambiente e ninguém liga para um cidadão que joga um lixo na rua ou urine no poste!
Colocando um servidor habilitado e competente em cada esquina, multando - munido com um smartphone - qualquer transgressor, em um mês, a prefeitura terá arrecadado uma fortuna em multas. Dinheiro, que poderá ser investido para melhorar ainda mais a nossa cidade... os moradores e comerciantes do lado de fora dos shopping centers agradecerão por ter novamente uma cidade gentil e agradável de se viver!
Fiquei sabendo da excelete ideia de fazer valer como prova contra transgressores uma simples foto digital tirada por um transeunte, por um simples cidadão! Essa medida não contempla quem joga lixo na rua, nem quem faça xixi no poste. Para isso tem que haver um servidor público presente com autoridade de multar no ato quem cometa qualquer infração! Qualquer funcionário público, fardado ou não, deveria ter autoridade e obrigação para multar!
Senhor Prefeito, lembro-me de seu avô ter decretado o carnaval de 5 ( cinco ) dias, ou seja, de sexta feira a terça feira, terminando na madrugada da quarta feira de cinzas com o encontro de trios na Praça Castro Alves. Aomeu ver, tempo suficiene para qualquer folião exaurir as forças! Hoje temos um carnaval que dura 8 ( oito ) dias, sem falar dos eventos antes e depois, prejudicando os moradores e os comerciantes que vendem algo mais do que uma latinha de cerveja barata!
Espero que o Rei Momo a essa altura já tenha devolvido a chave da cidade e que possamos recomeçar a vida normal de Salvador!
atenciosamente
Reinhard Lackinger
Senhor Prefeito,
A mesma disposição que vo senhor em mostrando, cuidando do carnaval de Salvador, espero ver agora, tomando conta da cidade, tornando-a habitável!
Sugiro que comece a dar atenção aos bairros que mais sofrem com o carnaval, com as ações danosas da muvuca milionária!
Há décadas vejo a Barra sendo destruída, sentindo a total ausência do poder público nesse charmoso bairro!
Agora, percebendo novos ares nesse início da nova administração, tomo a liberdade de falar sobre tudo que tem que ser feito, para que a Barra volte a ser o lugar aparazível por qual me apaixonei há mais de quarenta anos.
Sabemos que não basta fazer! É preciso manter o que foi feito e evitar que melhorias sejam desvirtuadas e abandonadas, como estamos cansados de ver neste nosso maravilhoso país.
Senhor prefeito, permita-me falar sobre a mobilidade na Barra, sobre o destino do lixo e dos excrementos humanos, sobre animais soltos pelas ruas, as merendas improvisadas nas praias e sobre o esporte predileto de uma quantidade considerável de cidadãos: a transgressão à ordem pública!
A medida de não poder mais estacionar junto a balaustrada da praia, além de acabar com boa parte da bagunça diária, eliminou centenas de vagas de estacionamento. Tão logo houver ação parecida, contemplando veículos estacionados em cima dos passeios das ruas internas da Barra, faltará outro tanto de vagas.
Não poder estacionar próximo do destino, não seria nenhum problema, se os passeios não fossem destruídos e obstruídos por inúmeros obstáculos.
A atual situação empurra o cidadão, que não é alpinista, nem corredor de obstáculos, para dentro do Shopping Barra, conspirando cada vez mais contra os moradores e comeciantes - fiéis pagadores de IPTU de bairro nobre - vivendo e trabalhando do lado de fora desses templos de consumo.
Quem não gostaria de passear pelas ruas, curtindo esse lindo bairro, ir a lojas, caminhando confortavelmente até a praia, a bares e restaurantes, como em outras cidades?
Sabendo que a manutenção dos passeios é obrigação do morador, a prefeitura precisará apenas coordenar o serviço, para termos novamente passeios lisos, convidando-nos a dar uma volta pelas ruas da Barra.
Cheguei a sugerir o nome de um urbanista capaz de resolver o problema de haver alguns trechos bons em meio a passeios completamente destruídos e/ou transformados em estacionamento.
Quanto o transporte público, é preciso sentar com os donos das frotas de ônibus para discutir os roteiros! O transporte urbano atual não visa o conforto e as necessidades do passageiro, parecendo mais uma caravana "caça níquel". Quanto mais voltas o ônibus der, melhor! A cada momento observamos na Barra vários ônibus, um colado no fundo de outro, travando o trânsito. Isso tem que acabar o quanto antes! Sei que não será fácil "peitar" os poderosos donos das frotas de ônibus, mas o senhor foi eleito também para isso!
Na hora de reformar a camada asfáltica das ruas, é bom rever antigos conceitos! Atualmente a mão de obra custa mais caro do que o asfalto! É preferivel fazer o serviço uma única vez e com um asfalto de primeira qualidade, do que várias vezes com material de terceira.
Exemplo: A Rua Barão de Itapuã vivia sempre esburacada, tendo os enormes buracos tapados de quinze em quinze dias. João Henrique colocou um asfalto de gente grande e acabou com a buraqueira... apesar dos cinquenta ônibus que passam por lá a cada minuto! Enquanto isso, a Rua Comendador Bernardo Catarino, por onde não passa nenhum ônibus e pouquíssimos caminhões, é uma das mais esburacadas do bairro!
É cada vez maior a quantidade de lixo produzido pelos cidadãos, descartado aleatoriamente no meio da rua, de preferência na boca de lobo na esquina. Talvez por não haver locais apropriados para depositá-lo.
É preciso ter cestas de lixo adequadas em cada esquina e em cada ponto de ônibus!
Como ainda não inventaram cestas de lixo autolimpantes, esses recipientes terão que ser esvaziados pelo menos uma vez por dia e pelo varredor de rua.
As tais papeleiras podem funcionar em outras partes do Brasil, mas não em Salvador. Aqui temos que ter uma cesta de lixo com a boca grande o bastante para que caiba um coco!
Em todo caso, ter uma rotina confiável, ajuda a manter o espaço público limpo! Um guarda na esquina, admoestando e multando quem joga lixo nas ruas, ao meu ver, é imprescindível!
Falando no destino do lixo, não há como ignorar o conteúdo das embalagens descartadas! O povo comendo mais, logo terá outras necessidades que excedem ao número um e a um simples xixi no poste!
A Barra precisa urgentemente deixar de ser não só mictório a céu aberto, mas também depósito para todo tipo de número dois!
É preciso pensar em sanitários públicos usáveis e não naqueles cubículos azuis de fibra de vidro, apelidados de sanitário químico.
Sugiro instalar sanitários públicos conjugados a um quiosque. O concessionário do ponto de venda terá que explorar o serviço e dar a devida manuteção. Caso contrário perderá a concessão! O quiosque funcionaria no térreo e o sanitário no subsolo. Existem 1000 modelos a serem copiados mundo àfora.
Diante dos olhos de minha imaginação haverá no futuo próximo um sanitário desses no Largo do Porto da Barra, outro ao lado do promontório do Farol da Barra.
Além disso, todo estacionamento deveria ser obrigado a manter um sanitário público, cobrando pelo serviço!
Falta reformar os equipamentos da Av. do Centenário, tornando-os usáveis.
É preciso investir nisso! Não podemos ignorar o intestino grosso do povo por mais tempo!
Protetores de animais falam na criação de um hospital veterinário público! Imagino que possa haver um serviço que recolha e trate de animais soltos pelas ruas. É extremamente desagradável ter que conviver com a cachorrada vagando pelas ruas, pelas praias.
Instalando equipamentos adequados ajuda a melhorar a vida no bairro, mas não resolve tudo!
É preciso manter o poder de polícia nas ruas para garantir a ordem pública!
Os transgressores contumazes vêm escapando impunes por entre os vazios da competência fragmentada, já que para cada transgressão há um especialista, ou seja, para cada caso de desordem pública, um fiscal de uma corporação diferente precisa ser acionado!
A PM não se mete com "monstrorista" dando contra-mão, roubadinha ou estacionando com duas rodas no passeio, ou com porta-malas abertos emitido som a 120 decibéis! O técnico da SUCOM, capaz de manusear um decibelímetro e emitir um laudo, ignora qualquer outra agressão ao meio ambiente e ninguém liga para um cidadão que joga um lixo na rua ou urine no poste!
Colocando um servidor habilitado e competente em cada esquina, multando - munido com um smartphone - qualquer transgressor, em um mês, a prefeitura terá arrecadado uma fortuna em multas. Dinheiro, que poderá ser investido para melhorar ainda mais a nossa cidade... os moradores e comerciantes do lado de fora dos shopping centers agradecerão por ter novamente uma cidade gentil e agradável de se viver!
Fiquei sabendo da excelete ideia de fazer valer como prova contra transgressores uma simples foto digital tirada por um transeunte, por um simples cidadão! Essa medida não contempla quem joga lixo na rua, nem quem faça xixi no poste. Para isso tem que haver um servidor público presente com autoridade de multar no ato quem cometa qualquer infração! Qualquer funcionário público, fardado ou não, deveria ter autoridade e obrigação para multar!
Senhor Prefeito, lembro-me de seu avô ter decretado o carnaval de 5 ( cinco ) dias, ou seja, de sexta feira a terça feira, terminando na madrugada da quarta feira de cinzas com o encontro de trios na Praça Castro Alves. Aomeu ver, tempo suficiene para qualquer folião exaurir as forças! Hoje temos um carnaval que dura 8 ( oito ) dias, sem falar dos eventos antes e depois, prejudicando os moradores e os comerciantes que vendem algo mais do que uma latinha de cerveja barata!
Espero que o Rei Momo a essa altura já tenha devolvido a chave da cidade e que possamos recomeçar a vida normal de Salvador!
atenciosamente
Reinhard Lackinger
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Grileiros da folia
Lembro quando ACM decretou 5 ( cinco ) dias de carnaval em Salvador.
O rei momo recebia a chave da cidade na quinta feira e o carnaval começava na sexta e terminava na quarta feira de cinzas com o encontro dos trios na Praça Castro Alves.
Não me lembro de ninguém ter decretado 6 ( seis ), nem 7 ( sete ), muito menos 8 ( oito ) dias de folia!
Se a gente - moradores e comerciantes - não se rebelar contra esse negócio predatório, com meia dúzia de espertalhões enchendo as burras de dinheiro, em breve teremos um carnaval de 15 ( quinze ) dias.
Espero que o novo prefeito pegue a chave da cidade de volta amanhã mesmo!
A chave, que os donos dos blocos e trios, com apoio das cervejarias e demais patrocinadores não querem devolver nunca mais!
O rei momo recebia a chave da cidade na quinta feira e o carnaval começava na sexta e terminava na quarta feira de cinzas com o encontro dos trios na Praça Castro Alves.
Não me lembro de ninguém ter decretado 6 ( seis ), nem 7 ( sete ), muito menos 8 ( oito ) dias de folia!
Se a gente - moradores e comerciantes - não se rebelar contra esse negócio predatório, com meia dúzia de espertalhões enchendo as burras de dinheiro, em breve teremos um carnaval de 15 ( quinze ) dias.
Espero que o novo prefeito pegue a chave da cidade de volta amanhã mesmo!
A chave, que os donos dos blocos e trios, com apoio das cervejarias e demais patrocinadores não querem devolver nunca mais!
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
A religiosidade de Formigas e cigarras
Deus fez o universo em 6 ( seis ) dias, descansando no sétimo!
Está na bíblia!
As sociedades e religiões aproveitaram esse gancho para organizar as economias da mesma forma.
O povo trabalhando por longos 6 ( seis ) dias, metendo a mão na terra, na massa, pondo no sétimo dia roupa domingueira para ir à missa, ou curando a cachaça da véspera, dia do pagamento!
Todos os indivíduos, salvo professores europeus, altos togados e políticos, labutando muitos dias, divertindo-se pouco e em esparsos e breves períodos!
Cada feriado era uma festa para os corpos exaustos! Cada minuto de descanso era uma dádiva divina, um repouso merecido, uma glória!
Foi assim até uma sociedade resolver mudar essa rotina!
Criou-se a religião do Neo-Paganismo, com sacerdotes malhados e sacerdotisas de peitos siliconados trepados em altares fixos e móveis, berrando a 130 decibéis, cobrando dos cordeirinhos... não, dos cordeiros não, dos foliões... uma liturgia muito fácil de executar do tipo "tira os pés do chão", "mãos para cima", "bunda para trás", "rala a ´xeca´ no chão" e tchá tchá tchá tchá!
Essa religião, com o tempo se tornou quase tão rentável quanto certas igrejas neo-pentecostais exorcitadoras do capeta e domadores de perversos encostos!
O que fizeram os papas dessa religião do Neo-Paganismo do Axé, Parangolé e Arrocha Universitário?
Fizeram com que a plebe trabalhasse apenas um dia, pulando os outros 6 ( seis ) dias atrás do Trio Elétrico ou confinada dentro de um camarote, do tipo curral de luxo!
Ninguém mais trabalhou, ninguém mais usou os braços para trabalhar, muito menos a cabeça para pensar!
Profetas previram a decadência dessa religião do Neo-Paganismo, dizendo que toda essa muvuca rasteira, mais dia menos dia ia cair na banalidade e que o povo em breve iria perder o interesse nessa alegria exacerbada, exagerada, sem noção e por demais previsível!
"Todo dia alegre, nunca se é alegre de verdade", diziam!
"Todo dia jubilante, nunca se é satisfeito de verdade", insistiam!
Se você leu essa baboseira até aqui, você deve ser um pervertido, um subversivo, um comunista comedor de criancinhas, um perigoso agitador!
Está na bíblia!
As sociedades e religiões aproveitaram esse gancho para organizar as economias da mesma forma.
O povo trabalhando por longos 6 ( seis ) dias, metendo a mão na terra, na massa, pondo no sétimo dia roupa domingueira para ir à missa, ou curando a cachaça da véspera, dia do pagamento!
Todos os indivíduos, salvo professores europeus, altos togados e políticos, labutando muitos dias, divertindo-se pouco e em esparsos e breves períodos!
Cada feriado era uma festa para os corpos exaustos! Cada minuto de descanso era uma dádiva divina, um repouso merecido, uma glória!
Foi assim até uma sociedade resolver mudar essa rotina!
Criou-se a religião do Neo-Paganismo, com sacerdotes malhados e sacerdotisas de peitos siliconados trepados em altares fixos e móveis, berrando a 130 decibéis, cobrando dos cordeirinhos... não, dos cordeiros não, dos foliões... uma liturgia muito fácil de executar do tipo "tira os pés do chão", "mãos para cima", "bunda para trás", "rala a ´xeca´ no chão" e tchá tchá tchá tchá!
Essa religião, com o tempo se tornou quase tão rentável quanto certas igrejas neo-pentecostais exorcitadoras do capeta e domadores de perversos encostos!
O que fizeram os papas dessa religião do Neo-Paganismo do Axé, Parangolé e Arrocha Universitário?
Fizeram com que a plebe trabalhasse apenas um dia, pulando os outros 6 ( seis ) dias atrás do Trio Elétrico ou confinada dentro de um camarote, do tipo curral de luxo!
Ninguém mais trabalhou, ninguém mais usou os braços para trabalhar, muito menos a cabeça para pensar!
Profetas previram a decadência dessa religião do Neo-Paganismo, dizendo que toda essa muvuca rasteira, mais dia menos dia ia cair na banalidade e que o povo em breve iria perder o interesse nessa alegria exacerbada, exagerada, sem noção e por demais previsível!
"Todo dia alegre, nunca se é alegre de verdade", diziam!
"Todo dia jubilante, nunca se é satisfeito de verdade", insistiam!
Se você leu essa baboseira até aqui, você deve ser um pervertido, um subversivo, um comunista comedor de criancinhas, um perigoso agitador!
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Bistrô PortoSol, 11 anos
Quando você se sentir abafado e perdido no meio do caos louco de Salvador, comparando toda essa balbúrdia insana da capital baiana com uma violenta nevasca com visibilidade zero,
Lembre-se,
Cada individuo, cada cidadão baiano é único, como é único e lindo cada um dos flocos de neve..., simétrico, e agradável de se ver!
Essa mensagem é uma gentil oferta do Bistrô PortoSol e do taverneiro mais risonho, simpático, brincalhão e mentiroso da cidade, que atende pelo nome de Reinhard Lackinger.
www.reg.combr.net/bistro.htm
https://www.facebook.com/BistroPortoSol
aberto de terça feira a sábado desde o dia 29 de janeiro de 2002
abraços gastro-etílicos
Reinhard Lackinger
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Carta aberta ao novo prefeito de Salvador
Senhor Prefeito,
Há décadas vejo a Barra sendo destruída, sentindo a total ausência do poder público nesse charmoso bairro!
Agora, percebendo novos ares nesse início da nova administração, tomo a liberdade de falar sobre tudo que tem que ser feito, para que a Barra volte a ser o lugar aparazível por qual me apaixonei há mais de quarenta anos.
Sabemos que não basta fazer! É preciso manter o que foi feito e evitar que melhorias sejam desvirtuadas e abandonadas, como estamos cansados de ver neste nosso maravilhoso país.
Senhor prefeito, permita-me falar sobre a mobilidade na Barra, sobre o destino do lixo e dos excrementos humanos, sobre animais soltos pelas ruas e sobre o esporte predileto de uma quantidade considerável de cidadãos: a transgressão à ordem pública!
A medida de não poder mais estacionar junto a balaustrada da praia, além de acabar com boa parte da bagunça diária, eliminou centenas de vagas de estacionamento. Tão logo houver ação parecida, contemplando veículos estacionados em cima dos passeios das ruas internas da Barra, faltará outro tanto de vagas.
Não poder estacionar próximo do destino, não seria nenhum problema, se os passeios não fossem destruídos e obstruídos por inúmeros obstáculos.
A atual situação empurra o cidadão, que não é alpinista nem corredor de obstáculos, para dentro do Shopping Barra, conspirando cada vez mais contra os moradores e comeciantes - fiéis pagadores de IPTU de bairro nobre - vivendo e trabalhando do lado de fora desses templos de consumo.
Quem não gostaria de passear pelas ruas, curtindo esse lindo bairro, ir a lojas, caminhando confortavelmente até a praia, a bares e restaurantes, como em outras cidades?
Sabendo que a manutenção dos passeios é obrigação do morador, a prefeitura precisará apenas coordenar o serviço, para termos novamente passeios lisos, convidando-nos a dar uma volta pelas ruas da Barra.
Cheguei a sugerir o nome de um urbanista capaz de resolver o problema de haver alguns trechos bons em meio a passeios completamente destruídos e/ou transformados em estacionamento.
Na hora de reformar a camada asfáltica das ruas, é bom rever antigos conceitos! Atualmente a mão de obra custa mais caro do que o asfalto! É preferivel fazer o serviço uma única vez e com um asfalto de primeira qualidade, do que várias vezes com material de terceira.
Exemplo: A Rua Barão de Itapuã vivia sempre esburacada, tendo os enormes buracos tapados de quinze em quinze dias. João Henrique colocou um asfalto de gente grande e acabou com a buraqueira... apesar dos cinquenta ônibus que passam por lá a cada minuto! Enquanto isso, a Rua Comendador Bernardo Catarino, por onde não pass nenhum ônibus e pouquíssimos caminhões, é uma das mais esburacadas do bairro!
É cada vez maior a quantidade de lixo produzido pelos cidadãos, descartado aleatoriamente no meio da rua, de preferência na boca de lobo na esquina. Talvez por não haver locais apropriados para depositá-lo.
É preciso ter cestas de lixo adequadas em cada esquina e em cada ponto de ônibus!
Como ainda não inventaram cestas de lixo autolimpantes, esses recipientes terão que ser esvaziados pelo menos uma vez por dia e pelo varredor de rua.
As tais papeleiras podem funcionar em outras partes do Brasil, mas não em Salvador. Aqui temos que ter uma cesta de lixo com a boca grande o bastante para que caiba um coco!
Em todo caso, ter uma rotina confiável, ajuda a manter o espaço público limpo! Um guarda na esquina, admoestando e multando quem joga lixo nas ruas, ao meu ver, é imprescindível!
Falando no destino do lixo, não há como ignorar o conteúdo das embalagens descartadas! O povo comendo mais, logo terá outras necessidades que excedem ao número um e a um simples xixi no poste!
A Barra precisa urgentemente deixar de ser não só mictório a céu aberto, mas também depósito para todo tipo de número dois!
É preciso pensar em sanitários públicos usáveis e não naqueles cubículos azuis de fibra de vidro, apelidados de sanitário químico.
Sugiro instalar sanitários públicos conjugados a um quiosque. O concessionário do ponto de venda terá que explorar o serviço e dar a devida manuteção. Caso contrário perderá a concessão! O quiosque funcionaria no térreo e o sanitário no subsolo. Existem 1000 modelos a serem copiados mundo àfora.
Diante dos olhos de minha imaginação haverá no futuo próximo um sanitário desses no Largo do Porto da Barra, outro ao lado do promontório do Farol da Barra.
Falta reformar os equipamentos da Av. do Centenário, tornando-os usáveis.
É preciso investir nisso! Não podemos ignorar o intestino do povo por mais tempo!
Protetores de animais falam na criação de um hospital veterinário público! Imagino que possa haver um serviço que recolha e trate de animais soltos pelas ruas.
Instalando equipamentos adequados ajuda a melhorar a vida no bairro, mas não resolve tudo!
É preciso manter o poder de polícia nas ruas para garantir a ordem pública!
Os transgressores contumazes vêm escapando impunes por entre os vazios da competência fragmentada, já que para cada transgressão há um especialista, ou seja, para cada caso de desordem pública, um fiscal de uma corporação diferente precisa ser acionado!
A PM não se mete com "monstrorista" dando contra-mão, roubadinha ou estacionando com duas rodas no passeio, ou com porta-malas abertos emitido som a 120 decibéis! O técnico da SUCOM, capaz de manusear um decibelímetro e emitir um laudo, ignora qualquer outra agressão ao meio ambiente e ninguém liga para um cidadão que joga um lixo na rua ou urine no poste!
Colocando um servidor habilitado e competente em cada esquina, multando - munido com um smartphone - qualquer transgressor, em um mês, a prefeitura terá arrecadado uma fortuna em multas. Dinheiro, que poderá ser investido para melhorar ainda mais a nossa cidade... os moradores e comerciantes do lado de fora dos shopping centers agradecerão por ter novamente uma cidade gentil e agradável de se viver!
atenciosamente
Reinhard Lackinger
Há décadas vejo a Barra sendo destruída, sentindo a total ausência do poder público nesse charmoso bairro!
Agora, percebendo novos ares nesse início da nova administração, tomo a liberdade de falar sobre tudo que tem que ser feito, para que a Barra volte a ser o lugar aparazível por qual me apaixonei há mais de quarenta anos.
Sabemos que não basta fazer! É preciso manter o que foi feito e evitar que melhorias sejam desvirtuadas e abandonadas, como estamos cansados de ver neste nosso maravilhoso país.
Senhor prefeito, permita-me falar sobre a mobilidade na Barra, sobre o destino do lixo e dos excrementos humanos, sobre animais soltos pelas ruas e sobre o esporte predileto de uma quantidade considerável de cidadãos: a transgressão à ordem pública!
A medida de não poder mais estacionar junto a balaustrada da praia, além de acabar com boa parte da bagunça diária, eliminou centenas de vagas de estacionamento. Tão logo houver ação parecida, contemplando veículos estacionados em cima dos passeios das ruas internas da Barra, faltará outro tanto de vagas.
Não poder estacionar próximo do destino, não seria nenhum problema, se os passeios não fossem destruídos e obstruídos por inúmeros obstáculos.
A atual situação empurra o cidadão, que não é alpinista nem corredor de obstáculos, para dentro do Shopping Barra, conspirando cada vez mais contra os moradores e comeciantes - fiéis pagadores de IPTU de bairro nobre - vivendo e trabalhando do lado de fora desses templos de consumo.
Quem não gostaria de passear pelas ruas, curtindo esse lindo bairro, ir a lojas, caminhando confortavelmente até a praia, a bares e restaurantes, como em outras cidades?
Sabendo que a manutenção dos passeios é obrigação do morador, a prefeitura precisará apenas coordenar o serviço, para termos novamente passeios lisos, convidando-nos a dar uma volta pelas ruas da Barra.
Cheguei a sugerir o nome de um urbanista capaz de resolver o problema de haver alguns trechos bons em meio a passeios completamente destruídos e/ou transformados em estacionamento.
Na hora de reformar a camada asfáltica das ruas, é bom rever antigos conceitos! Atualmente a mão de obra custa mais caro do que o asfalto! É preferivel fazer o serviço uma única vez e com um asfalto de primeira qualidade, do que várias vezes com material de terceira.
Exemplo: A Rua Barão de Itapuã vivia sempre esburacada, tendo os enormes buracos tapados de quinze em quinze dias. João Henrique colocou um asfalto de gente grande e acabou com a buraqueira... apesar dos cinquenta ônibus que passam por lá a cada minuto! Enquanto isso, a Rua Comendador Bernardo Catarino, por onde não pass nenhum ônibus e pouquíssimos caminhões, é uma das mais esburacadas do bairro!
É cada vez maior a quantidade de lixo produzido pelos cidadãos, descartado aleatoriamente no meio da rua, de preferência na boca de lobo na esquina. Talvez por não haver locais apropriados para depositá-lo.
É preciso ter cestas de lixo adequadas em cada esquina e em cada ponto de ônibus!
Como ainda não inventaram cestas de lixo autolimpantes, esses recipientes terão que ser esvaziados pelo menos uma vez por dia e pelo varredor de rua.
As tais papeleiras podem funcionar em outras partes do Brasil, mas não em Salvador. Aqui temos que ter uma cesta de lixo com a boca grande o bastante para que caiba um coco!
Em todo caso, ter uma rotina confiável, ajuda a manter o espaço público limpo! Um guarda na esquina, admoestando e multando quem joga lixo nas ruas, ao meu ver, é imprescindível!
Falando no destino do lixo, não há como ignorar o conteúdo das embalagens descartadas! O povo comendo mais, logo terá outras necessidades que excedem ao número um e a um simples xixi no poste!
A Barra precisa urgentemente deixar de ser não só mictório a céu aberto, mas também depósito para todo tipo de número dois!
É preciso pensar em sanitários públicos usáveis e não naqueles cubículos azuis de fibra de vidro, apelidados de sanitário químico.
Sugiro instalar sanitários públicos conjugados a um quiosque. O concessionário do ponto de venda terá que explorar o serviço e dar a devida manuteção. Caso contrário perderá a concessão! O quiosque funcionaria no térreo e o sanitário no subsolo. Existem 1000 modelos a serem copiados mundo àfora.
Diante dos olhos de minha imaginação haverá no futuo próximo um sanitário desses no Largo do Porto da Barra, outro ao lado do promontório do Farol da Barra.
Falta reformar os equipamentos da Av. do Centenário, tornando-os usáveis.
É preciso investir nisso! Não podemos ignorar o intestino do povo por mais tempo!
Protetores de animais falam na criação de um hospital veterinário público! Imagino que possa haver um serviço que recolha e trate de animais soltos pelas ruas.
Instalando equipamentos adequados ajuda a melhorar a vida no bairro, mas não resolve tudo!
É preciso manter o poder de polícia nas ruas para garantir a ordem pública!
Os transgressores contumazes vêm escapando impunes por entre os vazios da competência fragmentada, já que para cada transgressão há um especialista, ou seja, para cada caso de desordem pública, um fiscal de uma corporação diferente precisa ser acionado!
A PM não se mete com "monstrorista" dando contra-mão, roubadinha ou estacionando com duas rodas no passeio, ou com porta-malas abertos emitido som a 120 decibéis! O técnico da SUCOM, capaz de manusear um decibelímetro e emitir um laudo, ignora qualquer outra agressão ao meio ambiente e ninguém liga para um cidadão que joga um lixo na rua ou urine no poste!
Colocando um servidor habilitado e competente em cada esquina, multando - munido com um smartphone - qualquer transgressor, em um mês, a prefeitura terá arrecadado uma fortuna em multas. Dinheiro, que poderá ser investido para melhorar ainda mais a nossa cidade... os moradores e comerciantes do lado de fora dos shopping centers agradecerão por ter novamente uma cidade gentil e agradável de se viver!
atenciosamente
Reinhard Lackinger
domingo, 20 de janeiro de 2013
30 anos sem Mané Garrincha
Ontem, a Globo mostrou uma matéria e o que mais chamou a minha atenção foi a fala: "um drible, tão importante quanto um gol"!
Lembro de uma narrativa de Aymoré Moreira, técnico da seleção de 1962, treinando o "overlapping" com Garrincha.
Mané fez tudo certo. Ou quase. A bola foi lançada para ele nas costas do zagueiro, ele correu, só que em vez de avançar e meter para a rede, só com o goleiro pela frente, Garrincha parou, esperou o zagueiro se levantar e se posicionar, para depois driblá-lo e fazer o gol.
Isso fez com que Aymoré desistisse dos demais treinos táticos com o gênio.
50 anos se passaram e o nosso futebol continua o mesmo...
Quem evoluiu foram os "Joôes". Nós não!
Para nós, um drible continua tão ou mais importante quanto um gol!
Deveríamos aproveitar a construção dos novos estádios para a copa de 2014 e instalar não apenas um e sim dois placares: um para registrar os gols, outro para mostrar as notas dadas por jurados, avaliando a beleza dos dribles, com um chapéu valendo um gol e meio...
Só assim para a gente voltar a ganhar um campeonato mundial de futebol!
Lembro de uma narrativa de Aymoré Moreira, técnico da seleção de 1962, treinando o "overlapping" com Garrincha.
Mané fez tudo certo. Ou quase. A bola foi lançada para ele nas costas do zagueiro, ele correu, só que em vez de avançar e meter para a rede, só com o goleiro pela frente, Garrincha parou, esperou o zagueiro se levantar e se posicionar, para depois driblá-lo e fazer o gol.
Isso fez com que Aymoré desistisse dos demais treinos táticos com o gênio.
50 anos se passaram e o nosso futebol continua o mesmo...
Quem evoluiu foram os "Joôes". Nós não!
Para nós, um drible continua tão ou mais importante quanto um gol!
Deveríamos aproveitar a construção dos novos estádios para a copa de 2014 e instalar não apenas um e sim dois placares: um para registrar os gols, outro para mostrar as notas dadas por jurados, avaliando a beleza dos dribles, com um chapéu valendo um gol e meio...
Só assim para a gente voltar a ganhar um campeonato mundial de futebol!
sábado, 19 de janeiro de 2013
Open House no inferno
O inferno existe, embora haja quem duvide...
O inferno promove, de quatro em quatro anos, uma espécie de OPEN HOUSE, um evento que permite a visitação de algumas dependências.
O inferno abre as portas de quatro em quatro anos no início de janeiro e a partir da posse dos novos prefeitos ... até que o mais durão dos eleitores não consiga mais suportar o fedor de enxofre.
Nunca se soube quem acaba de fechar essas portas do inferno. Provavelmente algum repórter da Globo, fazendo uma matéria sobre hospitais desaparelhados, postos de saúde sem médicos nem medicamentos, escolas públicas sem professores e montanhas de lixo apodrecendo nas ruas e em áreas impróprias...
O diabo é que nós, enquanto plebe ignara, assistimos a essas cenas dantescas como se fossem de um filme de horror cheio de Zombies, o BBB13 ou visitássemos um gabinete de horrores com bezerros de três cabeças, cobras e lagartos.
O lado mais pérfido desse inferno mostra a nossa incapacidade de compreender as manhas do diabo! Como funciona esse inferno!
De quatro em quatro nos tomamos essas aulas de reforço, somos confrontados com os quadros horripilantes do descaso infernal das prefeituras e não conseguimos enxergar nenhuma saída prática!
Nos movimentamos como almas penadas no purgatório, limitando-nos a lamentar e praguejar e culpar os políticos que detestamos de paixão.
Parecemos uma matilha de cachorros latindo para um poste qualquer, ou um defciente visual a velar um defunto desconhecido...
De quatro em quatro anos, prefeitos abandonam cidades saqueadas, depredadas e destruídas, desaparecendo como por encanto no emaranhado de 30 ( trinta ) partidos políticos diferentes e trocentas coligações!
Ninguém é responsabilizado!
Ninguém responde pelos malfeitos criminosos!
De quatro em quatro anos temos a oportunidade de ver as entranhas do inferno de nossa política partidária falida e nada fazemos!
Pior, a cada ano são criadas novas legendas, desaparecem outras e o Brasil continua terra de ninguém. Sem falar da migração dos políticos, trocando de partido como trocam de carro!
Saída desse inferno haverá apenas com um bi-partidarismo ou algo próximo a isso!
Quando nós, os eternos trouxas, pararmos de votar em pessoas e passarmos a votar em no máximo quatro ou cinco partidos, que, para angariar eleitores, jamais aceitariam em seus quadros políticos corruptos e ladrões notórios.
Neste momento se prepara uma turma animada para organizar um bloco carnavalesco chamado PIPOCA INDIGNADA!
Se a gente quiser fazer algo concreto, teremos que nos mobilizar para que haja uma reforma política com redução drástica do número de partidos... com a consequente e proporcional redução de oportunistas e picaretas na vida pública brasileira! Sem falar da economia que faremos com o fundo partidário...
Quem, nesse novo modelo político se estabelecer, terá que trabalhar sériamente e se virar para conseguir e manter a simpatia dos eleitores!
Democracia é isso!
Falar em democracia hoje e diante do inferno que vemos de quatro em quatro anos, é piada ou cinísmo!
O inferno promove, de quatro em quatro anos, uma espécie de OPEN HOUSE, um evento que permite a visitação de algumas dependências.
O inferno abre as portas de quatro em quatro anos no início de janeiro e a partir da posse dos novos prefeitos ... até que o mais durão dos eleitores não consiga mais suportar o fedor de enxofre.
Nunca se soube quem acaba de fechar essas portas do inferno. Provavelmente algum repórter da Globo, fazendo uma matéria sobre hospitais desaparelhados, postos de saúde sem médicos nem medicamentos, escolas públicas sem professores e montanhas de lixo apodrecendo nas ruas e em áreas impróprias...
O diabo é que nós, enquanto plebe ignara, assistimos a essas cenas dantescas como se fossem de um filme de horror cheio de Zombies, o BBB13 ou visitássemos um gabinete de horrores com bezerros de três cabeças, cobras e lagartos.
O lado mais pérfido desse inferno mostra a nossa incapacidade de compreender as manhas do diabo! Como funciona esse inferno!
De quatro em quatro nos tomamos essas aulas de reforço, somos confrontados com os quadros horripilantes do descaso infernal das prefeituras e não conseguimos enxergar nenhuma saída prática!
Nos movimentamos como almas penadas no purgatório, limitando-nos a lamentar e praguejar e culpar os políticos que detestamos de paixão.
Parecemos uma matilha de cachorros latindo para um poste qualquer, ou um defciente visual a velar um defunto desconhecido...
De quatro em quatro anos, prefeitos abandonam cidades saqueadas, depredadas e destruídas, desaparecendo como por encanto no emaranhado de 30 ( trinta ) partidos políticos diferentes e trocentas coligações!
Ninguém é responsabilizado!
Ninguém responde pelos malfeitos criminosos!
De quatro em quatro anos temos a oportunidade de ver as entranhas do inferno de nossa política partidária falida e nada fazemos!
Pior, a cada ano são criadas novas legendas, desaparecem outras e o Brasil continua terra de ninguém. Sem falar da migração dos políticos, trocando de partido como trocam de carro!
Saída desse inferno haverá apenas com um bi-partidarismo ou algo próximo a isso!
Quando nós, os eternos trouxas, pararmos de votar em pessoas e passarmos a votar em no máximo quatro ou cinco partidos, que, para angariar eleitores, jamais aceitariam em seus quadros políticos corruptos e ladrões notórios.
Neste momento se prepara uma turma animada para organizar um bloco carnavalesco chamado PIPOCA INDIGNADA!
Se a gente quiser fazer algo concreto, teremos que nos mobilizar para que haja uma reforma política com redução drástica do número de partidos... com a consequente e proporcional redução de oportunistas e picaretas na vida pública brasileira! Sem falar da economia que faremos com o fundo partidário...
Quem, nesse novo modelo político se estabelecer, terá que trabalhar sériamente e se virar para conseguir e manter a simpatia dos eleitores!
Democracia é isso!
Falar em democracia hoje e diante do inferno que vemos de quatro em quatro anos, é piada ou cinísmo!
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Sobre os caminhos das artes
Estava conversando com Bernardo o bardo, quando chegou Marija Rivotrilova, cantora eslovaca radicada há décadas no Bisurdistão.
Coinciência ou não, ontem foi o dia do compositor! Bernardo se considera poeta da direita, Marija tende para a esquerda, embora, segundo confessou, se sinta rejeitada e segregada até pelas forças progressistas do Bisurdistão. Como conheço bem Bernardo o bardo, eu esperava uma discussão acalorada, mas nada disso aconteceu.
Marija Rivotrilova nos contou que como cantora estrangeira no Bisurdistão anda comendo o pão que o capeta amassou. As baladas dela, protestando contra a situação caótica no Bisurdistão, são ignoradas e desdenhadas tanto pela direita quanto pela esquerda. Apesar disso não pensa em deixar aquele "país encantador e apaixonantemente maluco à beira do Mar Asmo"... palavras dela!
Mesmo tendo que conviver diariamente com cenas absurdas e grotescas, vendo nulidades sendo incensadas pela mídia e içadas aos céus, se sentindo que nem o personagem principal de "Os Rinocerontes". Essa peça de teatro, segundo ela, não existiria, se o dramaturgo Eugène Ionesco um dia não tivesse passado o mesmo aperto no coração!
- Quanto maiores as adversidades e a solidão, mais forte eu me sinto, com maior clareza enxergo o Bisurdistão e o mundo, compondo cada vez melhor -, disse ela.
Bernardo o bardo aproveitou a pequena pausa para declamar uma das poesias "anti-comunistas" dele.
Marija Rivotrilova achou curioso alguém declarar ser "poeta da direita", já que a maioria esmagadora dos artistas se considera de esquerda!
- Os conservadores são muito previsíveis! A "direita" faz apenas o que se espera dela! -, disse Marija Rivotrilova.
- Os progressistas, ou seja, pessoas conscientes vindas da periferia, cidadãos vulneráveis, segregados e negligeniados pelos governos e pelas elites são obrigados da dar nó em pingo de água, de se virar e criar novas formas de viver e de se expressar.
Aos meus olhos, a esquerda, apesar de todas as cabeçadas, tropeços e espertezas bisonhas, é mais interessante e até mais simpática do que a direita ensimesmada e um tantiho fútil -, falou Marija Rivotrilova.
- Assim que terminar o Festival de Inverno do Bisurdistão, voltarei para o meu lindo bairro à beira do Mar Asmo.... aliás, tudo aquilo que os artistas apresentarão esse ano durante o Festival de Inverno é justamente o que se espera daquelas figuras caricatas... ou seja, estrondos ensurdecedores, corpos malhados, peitos siliconados, a mesma liturgia de sempre, ou seja, mãos para cima, bunda par trás e txá txá txá... -, disse Marija Rivotrilova rindo para as paredes do Bistrô PortoSol cheias de fotos de atrizes, atores e cartazes de cinema... e virando-se para Bernardo o bardo, ela falou:- entre direita e esquerda, prefiro escolher o impossível!!! Lá, a concorrência é menor e não corro o risco de ser mal interpretada!! -
Coinciência ou não, ontem foi o dia do compositor! Bernardo se considera poeta da direita, Marija tende para a esquerda, embora, segundo confessou, se sinta rejeitada e segregada até pelas forças progressistas do Bisurdistão. Como conheço bem Bernardo o bardo, eu esperava uma discussão acalorada, mas nada disso aconteceu.
Marija Rivotrilova nos contou que como cantora estrangeira no Bisurdistão anda comendo o pão que o capeta amassou. As baladas dela, protestando contra a situação caótica no Bisurdistão, são ignoradas e desdenhadas tanto pela direita quanto pela esquerda. Apesar disso não pensa em deixar aquele "país encantador e apaixonantemente maluco à beira do Mar Asmo"... palavras dela!
Mesmo tendo que conviver diariamente com cenas absurdas e grotescas, vendo nulidades sendo incensadas pela mídia e içadas aos céus, se sentindo que nem o personagem principal de "Os Rinocerontes". Essa peça de teatro, segundo ela, não existiria, se o dramaturgo Eugène Ionesco um dia não tivesse passado o mesmo aperto no coração!
- Quanto maiores as adversidades e a solidão, mais forte eu me sinto, com maior clareza enxergo o Bisurdistão e o mundo, compondo cada vez melhor -, disse ela.
Bernardo o bardo aproveitou a pequena pausa para declamar uma das poesias "anti-comunistas" dele.
Marija Rivotrilova achou curioso alguém declarar ser "poeta da direita", já que a maioria esmagadora dos artistas se considera de esquerda!
- Os conservadores são muito previsíveis! A "direita" faz apenas o que se espera dela! -, disse Marija Rivotrilova.
- Os progressistas, ou seja, pessoas conscientes vindas da periferia, cidadãos vulneráveis, segregados e negligeniados pelos governos e pelas elites são obrigados da dar nó em pingo de água, de se virar e criar novas formas de viver e de se expressar.
Aos meus olhos, a esquerda, apesar de todas as cabeçadas, tropeços e espertezas bisonhas, é mais interessante e até mais simpática do que a direita ensimesmada e um tantiho fútil -, falou Marija Rivotrilova.
- Assim que terminar o Festival de Inverno do Bisurdistão, voltarei para o meu lindo bairro à beira do Mar Asmo.... aliás, tudo aquilo que os artistas apresentarão esse ano durante o Festival de Inverno é justamente o que se espera daquelas figuras caricatas... ou seja, estrondos ensurdecedores, corpos malhados, peitos siliconados, a mesma liturgia de sempre, ou seja, mãos para cima, bunda par trás e txá txá txá... -, disse Marija Rivotrilova rindo para as paredes do Bistrô PortoSol cheias de fotos de atrizes, atores e cartazes de cinema... e virando-se para Bernardo o bardo, ela falou:- entre direita e esquerda, prefiro escolher o impossível!!! Lá, a concorrência é menor e não corro o risco de ser mal interpretada!! -
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